segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dia internacional de luta contra a discriminação racial

Dia internacional de luta contra a discriminação racial.

Lançamento da cartilha "Igualdade: Faz a diferença!"
"Políticas para a Igualdade Racial e Combate a discriminação".

Data: 21/03/2011
Local: APEOESP - Campinas
Rua barreto leme, 920-centro - campinas
Horário: 19:30H

Teatro Corporativo - GGBS - Peça com a Corda no Pescoço

Teatro Corporativo - GGBS - Peça com a Corda no Pescoço.

Reportagem na RTV-Unicamp sobre a peça de teatro "Com a corda no Pescoço".

Produção de característica corporativa, traz situações do cotidiano no ambiente de trabalho e permite discussões sobre conflitos e contradições no ambiente profissional.

veja reportagem em www.rtv.unicamp.br
Ícone: REGISTRO GERAL.

ÍTEM DE PESQUISA em ordem alfabética: Teatro Corporativo - GGBS - Peça com a Corda no Pescoço.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Reunião GEPESAC 26-02-2011

Sala de reuniões pós-graduação UNISAL


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

UNASP LANÇA A SEGUNDA TURMA DO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA E SOCIAL


O UNASP - Centro Universitário Adventista de São Paulo, Campus Artur Nogueira/Engenheiro Coelho, com o apoio da Prefeitura de Artur Nogueira, lança a segunda turma do Curso de Pós-Graduação em Gestão Pública e Social, com aula inaugural prevista para o próximo dia 1º de março.

O curso tem como principais objetivos, qualificar pessoas que já trabalham ou se interessam pela área de gestão pública e social, a troca de experiências entre as gestões e gestores e o contato com novas ferramentas de gestão que estão sendo trabalhadas em algumas prefeituras.

O curso traz como diferenciais, entre outros: a discussão dos desafios da gestão participativa, como ferramenta de interface da máquina pública com a sociedade civil; a gestão social como elemento principal da cidadania; o modelo do Planejamento Estratégico Situacional de Carlos Matus trabalhado a partir dos setores envolvidos; o entendimento de como o orçamento transita na máquina pública a partir das rotinas administrativas e principalmente os diferentes modelos de gestão pública.

Além desses fatores, o curso coloca ainda em discussão o desafio da integração das políticas públicas e das ações de governo, que consiste num grande paradigma a ser superado, a partir da experiência do Grupo Gestor de Integração e Planejamento, que vem sendo trabalhado há dois anos na Prefeitura de Artur Nogueira.

O curso tem o apoio da Prefeitura Municipal de Artur Nogueira e em parceria com a Casa UNASP, coordenada pelo Professor Wanderley Gazeta, tem transformado os módulos do curso de pós em Cursos de Extensão Universitária com 45 horas de duração, com funcionários da Prefeitura.

A coordenação geral de pós é do Professor Doutor José Iran Miguel e a coordenação do curso é do Professor Mestre Antonio Lopes Cordeiro, que também exerce o cargo de Secretário de Planejamento Estratégico e Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura de Artur Nogueira.

A primeira turma do curso teve a participação de gestores de diversas prefeituras, caixa econômica federal e professores da rede pública estadual de ensino.

O curso tem 390 horas presenciais e 120 para o TCC e terá aulas nas terças e quintas feiras, com descontos especiais para as prefeituras e entidades conveniadas.

Maiores informações poderão ser obtidas em: www.unasp.br/pos - ec.posgraduacao@unasp.edu.br e no telefone (19) 3858-9311.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

DISCURSO PARA A FORMATURA DA TURMA DO ANO DE 2010 DE PEDAGOGIA

DISCURSO PARA A FORMATURA DA TURMA DO ANO DE 2010 DE PEDAGOGIA

É com muita alegria que hoje aqui falo em nome de todos os formandos.
Longa foi a caminhada, muitos os desafios, alguns obstáculos.
Muitas vezes o cansaço e a dúvida batia à nossa porta, será que eu desisto ou será que persevero?
Ainda bem que escolhemos perseverar! Como é bom o gostinho da vitória, da conquista, do alcance da meta traçada em nossas vidas. Não é mesmo?!
Muitos são os motivos para estarmos aqui hoje. Cada um sabe o seu motivo em
particular.
Mas, quero acreditar que o motivo maior está em nome da educação. Falo de educação de uma forma ampla. Falo da vontade e do sonho de querer viver em um mundo melhor. De querer abraçar a causa da justiça e da igualdade social. Vivemos hoje mudanças complexas em nossa sociedade. E muitos são os desafios que encontramos na dita sociedade da informação. Alguns desafios negativos como a inversão de valores, a corrupção e a perda da ética, a globalização e o aumento considerável da exclusão e das desigualdades sociais. Mas, também encontramos nessa mesma sociedade novas
propostas, muitas delas desafiadoras como quebras de paradigmas nas mais diversas áreas, inclusive na área da educação.
Segundo Paulo Freire, temos que aceitar o desafio de educar cidadãos críticosreflexivos. Mas, não de educá-los com o coração duro, mas sim educá-los com alma.
Educá-los para o amor.
Assim, nasce a semente da tão sonhada e almejada transformação social. Para Freire, “se o sonho morreu e a utopia também, a prática educativa nada mais tem a ver com a denúncia da realidade malvada e o anúncio da realidade menos feia, mais humana”.
A sua crítica é em relação à educação formal alienante, pois a grande jogada é essa, desacreditar a educação, para que desacreditando a educação, as metas de vida sejam também desacreditadas, e o povo humilde deixe de sonhar em algo melhor.
Como desafio daqui para frente, acredito que devemos ser humanistas otimistas e não podemos perder esse espírito e nem a vontade de querer transformar um mundo injusto. Não podemos mais permitir o sofrimento de muitas crianças, de muitos jovens, de muitas famílias.
Não sei se todos aqui presentes serão professores, pois podemos atuar em muitos segmentos da sociedade. Mas, a partir de hoje, abraçamos uma missão, mais que uma qualificação profissional, abraçamos a causa da vida, do amor.
Obrigada!
LEANDRA DE SOUZA BARBOSA CONTIN
PEDAGOGIA PELO CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

III Seminário de Educação Brasileira - 2011

III Seminário de Educação Brasileira

Plano Nacional de Educação: questões desafiadoras e embates emblemáticos.

De 28/02 a 02/03/2011, na Unicamp. Realiz.: CEDES, Apoio: FE / Unicamp.

Inscrições e outras informações:
http://www.cedes.unicamp.br/seminario3/seminario.htm

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Biblioteca mundial da ONU

BIBLIOTECA MUNDIAL DA ONU

Já está disponível na Internet, através do site
www.wdl.org

Reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as jóias e relíquias culturais de todas as
bibliotecas do planeta.

Entre os documentos mais antigos há alguns códices pré-colombianos, graças à contribuição do México, e os primeiros mapas da América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em 1562".

Os tesouros incluem o Hyakumanto darani , um documento em japonês publicado no ano 764 e considerado o primeiro texto impresso da história; um relato dos azetecas que constitui a primeira menção do Menino Jesus no Novo Mundo; trabalhos de cientistas árabes desvelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos e esteiras chinesas; a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas da Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia.

Fácil de navegar:

Cada jóia da cultura universal aparece acompanhada de uma breve
explicação do seu conteúdo e seu significado. Os documentos foram
passados por scanners e incorporados no seu idioma original, mas as explicações aparecem em sete línguas, entre elas O PORTUGUÊS. A biblioteca começa com 1200 documentos, mas foi pensada para receber um número ilimitado de textos, gravados, mapas, fotografias e ilustrações.


Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas
geográficas, tipo de documento e instituição. O sistema propõe as
explicações em sete idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo,
espanhol e português), embora os originas existam na sua língua
original.
Desse modo, é possível, por exemplo, estudar em detalhe o Evangelho de São Mateus traduzido em aleutiano pelo missionário russo Ioann Veniamiov, em 1840. Com um simples clique, podem-se passar as páginas de um livro, aproximar ou afastar os textos e movê-los em todos os sentidos. A excelente definição das imagens permite uma leitura cómoda e minuciosa.

Duas regiões do mundo estão particularmente bem representadas:
América Latina e Médio Oriente. Isso deve-se à activa participação da Biblioteca Nacional do Brasil, à biblioteca de Alexandria no Egipto e à Universidade Rei Abdulá da Arábia Saudita.

A estrutura da BDM foi decalcada do projecto de digitalização da
Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que começou em 1991 e actualmente contém 11 milhões de documentos em linha.

Os seus responsáveis afirmam que a BDM está sobretudo destinada a investigadores, professores e alunos. Mas a importância que reveste esse sítio vai muito além da incitação ao estudo das novas gerações que vivem num mundo audio-visual.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Turma Redes Sociais - Pedagogia Social - Unisal - 2010-2011

"As vivências educativas, neste mundo da cultura e da arte, estimulam a criatividade, a autoestima e o rompimento de limites territoriais do saber local para as novas fronteiras da imaginação".
Silva, Odair M. Cinema e educação social. In: Desafios e Perspectivas da Educação Social. Editora Expressão e Arte. 2010.

Registro e memória: Turma da Pedagogia Social - UNISAL 2010/2011.

I Encontro Nacional de Tutores da Educação a Distância

I Encontro Nacional de Tutores da Educação a Distância

Realização: ANATED - Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância
Co-realização: Faculdade de Educação da UNICAMP
Apoio institucional: ABED Associação Brasileira de Educação a Distância
21 de março de 2011, das 8h às 17h30
Local: Auditório da Faculdade de Educação da UNICAMP
Inscrições e informações:
- Site da ANATED: http://www.anated.org.br/encontronacional
- Telefone: (19) 33296828
- E-mail: contato@anated.org.br

Concerto - ENSEMBLE LA PRIMAVERA

Concerto - ENSEMBLE LA PRIMAVERA
24-02-2011 - quinta 12h30
Local: Casa do lago - Unicamp (www.preac.unicamp.br/casadolago)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Cuidados Emocionais em Emergências e Desastres

"Cuidados Emocionais em Emergências e Desastres: o papel dos Facilitadores em Recuperação Emocional em Santa Catarina e Rio de Janeiro."

Objetivo: Responder às urgências psíquicas e organizar cuidados de longo prazo. "Cuidando dos cuidadores."
Data: 24/fevereiro/2011 (quinta-feira)
Horário: 19:00hs
Local: Auditório da FNB (Faculdade Nazarena do Brasil)

Inscrição: R$5,00 (com direito a certificado)
** Para se inscrever, você deve fazer um depósito no Banco Itaú, Agência 1619, Conta Corrente 03593-2, favorecido: Faculdade Teológica Nazarena - CNPJ 04.347.174/0001-86. Depois de efetuar o depósito, envie o comprovante de depósito juntamente com seus dados (nome, endereço completo, email, fone, nome da organização que participa (informação não obrigatória) para o e-mail extensao@fnb.com.br

Informações: www.fnb.com.br

Palestrante: Prof. Msc. Ageu Heringer Lisboa
- Psicólogo formado na UFMG-1974
- Mestre em Ciências da Religião (Mackenzie-2005)
- Terapeuta Familiar
- Consultor de Ong´s sociais

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Correspondência de Negócios.

Convido-os a conhecer a proposta do curso Correspondência de Negócios. Trata-se de maneira objetiva de você conhecer e/ou aprimorar conhecimentos sobre a correspondência cotidiana produzida nos ambientes corporativos e comercias. Veja o conceito. E Aprenda fazendo! Esta é a nossa proposta.

Aproveite e conheça o http://www.officinalescursoslivres.blogspot.com/ , um espaço para divulgação de cursos livres em torno da temática, dos desafios, e dos limites na comunicação humana reproduzida nos dias atuais.
Marta Fontenele
Officinales cursos livres em comunicação humana
cel. (19) 9786-3337

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

FSM propõe novo Fórum Mundial de Mídias Livres

Seminário de militantes do direito à comunicação no FSM propõe novo Fórum Mundial de Mídias Livres
10/02/2011

Por iniciativa da Ritimo, uma organização francesa voltada para a comunicação, a serviço da solidariedade internacional e do desenvolvimento sustentável, da Ciranda Internacional de Comunicação Compartilhada e do Intervozes, organizações brasileiras, foi realizado um seminário reunindo mídias alternativas de vários países, durante este primeiro dia de atividades autogestionadas Fórum Social Mundial de Dacar.



Na busca da construção “de um mundo menos desigual, que dê a palavra aos excluídos”, disse Myriam Merlant, da Ritimo, “estas organizações são essenciais para o contraponto com a grande mídia”. O objetivo do seminário, que constou de três momentos, foi a troca de experiências e a proposição de ações conjuntas, que levem à organização de um novo Fórum Mundial de Mídias Livres.




Um panorama das novas mídias nos continentes foi desenvolvido no primeiro momento, reunindo experiências diversas realizadas na África, América Latina, Ásia e Europa. Na França, onde há boas leis para a garantia da liberdade de expressão, “a realidade mostra que a liberdade de imprensa já não é tão grande assim, como diz David, do Repórter Cidadão. A classificação desse quesito, medido anualmente naquele país europeu, mostra uma queda do 31º lugar para o 44º, segundo o jornalista. “Metade dos franceses dizem hoje que as coisas não acontecem como a mídia diz, 66% acham que a grande imprensa está sob domínio dos políticos, e principalmente as classes populares acreditam cada vez menos na grande mídia”.



A concentração dos meios também é algo que vem acontecendo na França nos últimos anos, inclusive com novos decretos de Sarkozy, um dos quais determina a nomeação da direção da televisão pública pelo governo. “Nos últimos trinta anos, os pequenos veículos de mídia deixaram de existir”, conta David, e a informação vem se concentrando nos grandes meios, cujos donos são, por exemplo, dois grandes industriais que fabricam armas e aviões; outro investidor da mídia é um negociante de mineração na África. “Estamos cada vez mais dependentes dos grandes meios, mas este não é o único problema”, continua o repórter cidadão. “Antes, os movimentos sociais gostavam quando a mídia aparecia, hoje os movimentos querem a mídia longe, e as pessoas perguntam porque as coberturas são todas iguais”.



Sabemos bem como é essa história no Brasil, e as semelhanças não param por aí. “Tenta-se produzir informação da forma mais barata possível, não há mais reportagem; os jornalistas tem o mesmo perfil social, a maioria vem das classes altas, estudam nas mesmas escolas”. Além disso, segundo David, há o “mito do indivíduo”, onde se valoriza as personalidades por isso e aquilo. “O indivíduo constrói a sociedade, não é a sociedade que constrói o indivíduo, para a mídia; privilegia-se os eventos e não o contexto histórico e difunde-se um pensamento utilitarista. O leitor é consumidor, não cidadão”.



America Latina, África, tudo igual
Na América Latina o modelo de comunicação é o das mídias privadas americanas, não o das mídias públicas da Europa, falou Sally, da ALAI (Agencia Latinoamericana de Información). “As mídias comunitárias procuram preencher o espaço da mídia pública, mas são ainda marginais e pequenas, são principalmente rádios”. Neste lado sul do planeta, “falamos mais do direito à comunicação do que à informação”, nestes últimos quinze anos, quando fortalece-se um movimento de luta por esse direito essencial. Grandes empresas, mais que os governos, concentram a comunicação e o debate aumentou com os novos governos mais à esquerda. Sally citou os exemplos da Argentina e da Venezuela, onde grandes mobilizações influíram nesta pauta, e onde o tema vem alcançando os movimentos sociais, que percebem a necessidade de criar suas próprias mídias.



Como participante da comissão de comunicação do FSM, a coordenadora da Ciranda, Rita Freire, salientou a importância de que o Fórum Social Mundial seja portador da mensagem pela democracia nos meios de comunicação. Apresentando os contrastes existentes no Brasil, Rita destacou a criminalização da pobreza e a mercantilização feita pela mídia, distorcendo a realidade, a imagem da mulher, escondendo a maioria afrodescendente, agredindo os direitos da infância. “No Brasil, iniciou-se um movimento para que essa situação seja modificada, que nasceu dos ativistas da comunicação, dos meios alternativos, dos jornalistas ligados aos movimentos sociais, e se transformou num chamamento para que a sociedade brasileira compreenda que essa estrutura de comunicação não é natural, não é democrática e precisa ser modificada”.



Essa movimentação conseguiu que o governo brasileiro convocasse uma conferência nacional de comunicação, e isso aconteceu no último FSM, em Belém, como lembra Rita. “Essa conferência mostrou o quanto estamos cercados e controlados pelos grandes meios no Brasil, que passaram um ano fazendo esforços para que o encontro não acontecesse”. A jornalista lembrou ainda que no último período houve o fechamento de 3 mil rádios comunitárias no Brasil e que os grandes meios atuam para criminalizar as mídias populares, pois existe hoje concretamente um processo de articulação das pequenas mídias, que são agentes de defesa de novas políticas de comunicação em nosso país”.



Informação alternativa no continente africano
Para Alymana Bathily, da Amarc – Sénégal, “hoje, o cenário midiático na África tem pluralismo de informação; mas isso vem da metade dos anos 90, e foi conseguido graças a luta dos movimentos sociais e por conta das revoluções, algumas violentas, como a do Mali, ou a conquista do fim do apartheid na África do Sul. Vimos nascer mídias plurais, temos mídias estatais, que antes eram as únicas, nada privado havia. Aqui no Senegal temos quinze jornais diários; em 1995 haviam dez rádios comunitárias em toda a Africa Ocidental, hoje temos 200”. As televisões privadas desenvolvem-se em toda a África, só no Senegal existem meia dúzia de canais, o que Alymana considera muito para um país pequeno (12 milhões de habitantes). Há muita diversidade, segundo o ativista, há jornais pró governo, contra, de opinião, religiosos, etc.



Outra novidade, segundo ele, é a internet, embora tenha pouca penetração na África subsariana (5 ou 6% da população), em comparação com a África do norte. “A internet desenvolve-se lentamente, mas é bem utilizada pelas rádios comunitárias (62% acesso) e pelos movimentos sociais. Outra coisa é o celular, metade da população africana tem acesso, e isso fez diferença enorme, mesmo que não possam ser usados de modo muito criativo. Até pouco tempo era difícil jornalistas saírem e passarem informação para a redação”. Exemplo disso foram as ultimas eleições, quando os jornalistas puderam cobrir em todos os locais e isso permitiu que a oposição ganhasse. Por outro lado, existe um arsenal de leis sobre difamação e calúnia contra os chefes de estado, o que faz com que os jornalistas pratiquem autocensura; também a formação de jornalistas é outro problema, assim como a falta de equipamentos, principalmente para as rádios comunitárias.



Mohammed Legtas, atua no E-Joussour, do Marrocos, projeto feito pelos movimentos sociais para coordenar ações no norte da África e no Oriente Médio. Nessa região, "o ambiente é hostil aos direitos das mulheres, à liberdade de expressão, as mídias convencionais são totalmente controladas pelo Estado, jornalistas são mandados para a prisão freqüentemente”. O desenvolvimento da mídia alternativa, com a internet, gerou novos militantes, que aprenderam a desenvolver novas plataformas, e filmaram, por exemplo, os soldados recebendo dinheiro da corrupção. Mohammed lembra que nos recentes acontecimentos na Tunísia o celular teve papel primordial, embora o 3G tenha chegado há apenas oito meses por lá. Promover o rádio e a televisão via web é muito importante devido ao analfabetismo.



O E-Joussour não é apenas um site de informação. “Somos muitos ativos na dinamização dos movimentos sociais, trabalhamos muito com tradução, para permitir que o conhecimento chegue para a população árabe e também no uso do vídeo, inclusive com celular. Usamos o software livre, o mais fácil possível, e ensinamos a editar e publicar”. Foi assim que se publicou muito do que ocorreu na Tunisia e Egito. Video-maker no Egito, Mahmoud El-adawy, nos disse que o caminho foi mostrado pelos tunisianos. “Durante muito tempo não imaginamos que uma revolução podia acontecer no Egito, militávamos a partir do Facebook, trocando informações a que tínhamos acesso, e isso é até meio irônico, mas descobrimos que isso permitia realizar o sonho de ação juntos”.



Maris de la Cruz, do Network for Transformative Social Protection, das Filipinas, diz que sua rede trabalha pela dignidade e vida das pessoas, mas perceberam a importância de lutar pela comunicação. O trabalho começou em 2009 juntando vários movimentos, envolvendo a Tailândia, Tunísia e Vietnã, além das Filipinas. A idéia é conseguir “garantia dos direitos e fortalecer os movimentos sociais, e ajudando os pobres a conquistarem força coletiva, econômica e política, a partir de benefícios concretos, e transformá-los em atores do movimento social”.



Para ela, o processo de informação tem sido fundamental para a luta por qualquer outro direito. A constituição de 1987 garante o direito das pessoas à informação e declara que é necessário haver transparência completa do Estado, mas até agora o congresso não regulamentou essa legislação. Desde 2000 a sociedade civil luta por isso, “lutam para construir mídia alternativa, mas a influencia das empresas privadas ao governo constitui barreira muito forte, a grande mídia só difunde informações que sejam uteis para eles”.



Assembléia de convergência e novo Fórum de Mídia Livre
Tanta convergência de situações em relação à grande mídia foi mostrando a importância de incrementarmos nossas redes mundiais e a urgência da realização de um novo Forum Mundial de Mídia Livre, com propostas para que seja realizado antes do próximo FSM. Mario Lubetkin, do IPS-Terra Via, de Roma, defendeu que seja realizado no Rio + 20, a realizar-se no próximo ano no Brasil, aproveitando a presença de pessoas do mundo todo.



A proposta também foi defendida por Renato Rovai, da Revista Fórum, do Brasil. Ele acredita que já devíamos ter realizado esse encontro de midialivristas, para que nos sentíssemos mais empoderados. "Precisamos de muitos veículos, inclusive com divergências entre eles, para termos uma visão da diversidade. É fundamental que disputemos a informação, mas não construamos nossos veículos nas mesmas bases da mídia comercial, nossos meios não são verticais, não são comerciais, não utilizam a informação como mercadoria".



O debate veio a propósito de uma colocação de Fazila Farouk, da agência Sacsis, da África do Sul, que defendeu nosso trabalho em conjunto com as mídias já existentes, pois não podemos competir com elas, e "gastamos muito tempo falando uns com os outros". Participaram das mesas ainda Michel Lambert, do Alternatives, no Canadá, as francesas Agnès Rousseaux, do Basta, e Anne Laurence Mazenq, da RadioForum, e Bia Barbosa, do Intervozes, Brasil.



Para o encaminhamento da proposta de novo Fórum mundial de mídia alternativa, Bia propôs a elaboração de um documento conjunto a ser levado na assembléia de convergência dos comunicadores a ser realizada no dia 10, neste FSM. "É preciso envolver o FSM com a luta da comunicação", disse ela, apoiada por vários dos participantes. O documento conjunto está sendo construído, para que se faça um proposição internacional da realização do novo Fórum Mundial de Mídia Livre, provavelmente no ano que vem.



Fonte: Ciranda Internacional da Comunicação Compartilhada (por Terezinha Vicente)

14/12/2010 a 31/12/2010 478

OPINIÃO – 2011 já começou
O ano de 2011 começa com novidades no cenário político que trazem perspectivas para o campo da sociedade civil organizada no Brasil. Após oito anos do governo Luis Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, a primeira mulher a ser eleita para a presidência do país, assume o cargo, já com o compromisso de discutir uma regulamentação para as organizações da sociedade civil.





Sustentabilidade das ONGs no Brasil: acesso a recursos privados
ABONG lança publicação em seminário para discutir acesso a fundos privados


10/02/2011 ABONG passa a integrar comitê gestor de projeto sobre regulamentação de ONGs

10/02/2011 ONU seleciona consultor(a) para pesquisa sobre segurança pública e violência de gênero

http://www.abong.org.br/noticias.php?id=3366

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Festival Internacional de Teatro - Campinas 2011

Na sua nona edição, que acontecerá de 12 a 25 de Fevereiro de 2011, o Feverestival experimenta uma nova versão, denominada [Entre].

Em um formato reduzido, que garantirá a continuidade, crescimento e fortalecimento desse festival - que complementa a movimentação cultural de qualidade na cidade de Campinas, durante os meses de fevereiro.

Para saber tudo o que acontece neste evento, acesse o site e blog do Feverestival : http://www.feverestival.com.br/
www.feverestival.blogspot.com

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Especialização em Artes Visuais, Intermeios e Educação
Instituto de Artes - UNICAMP

Objetivo: Diante das tendências de uniformização cultural perpetradas pela globalização, propomos uma especialização em Artes Visuais, Intermeios e Educação, apontando o exercício da sensibilidade como a afirmação de um valor necessário para o desenvolvimento da consciência do ser, um princípio ético que se fundamenta a partir de sua inserção ativa no ambiente sociocultural. Com disciplinas focadas na produção artística contemporânea, o curso propõe a reflexão crítica, a experimentação prática e a pesquisa através de teorias e métodos e suas aplicações, de estímulos ao exercício da percepção e da apreciação estética, de meios conceituais e técnicos para o desenvolvimento das linguagens visuais objetivando a expressão e a criatividade. Entre nossos objetivos fundamentais está o de promover a ampliação de conhecimentos, e também uma atualização profissional. A produção e a fruição artísticas, bem como o exercício da criatividade, devem ser vistas como atividades essenciais ao desenvolvimento integral do ser humano, mensagem que fala à percepção e estimula o juízo crítico.
maiores informações: http://www.extecamp.unicamp.br/dados.asp?sigla=ART-0130&of=010
www.iar.unicamp.br
Inscrições = até 24/02/2011

sábado, 5 de fevereiro de 2011

turma unisal


Turma de especialização em pedagogia social - unisal 2011
disciplina de redes sociais

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

redes sociais na net

1. a juventude em rede
http://veja.abril.com.br/180209/p_084.shtml

2. video didático
http://www.saiadolugar.com.br/2009/04/07/video-definicao-de-rede-social-e-suas-caracteristicas/

3. conceitos populares
http://www.midiatismo.com.br/diversos/definicao-de-rede-social-e-midia-social

4. educadores sociais
http://www.educadoressociais.com.br

5. cultura digital
http://www.tecnocratadigital.com.br/conceito-cultura-digital-metodologia-educacao/

6. grupo de estudos - redes sociais
http://escoladeredes.ning.com/group/anlisederedessociais

7. Tendência = Alemanha vai ensinar Redes Sociais na Escola.
http://info.abril.com.br/noticias/internet/alemanha-vai-ensinar-redes-sociais-nas-escol-11082010-24.shl

8.

CONCURSO LATINO AMERICANO E CARIBENHO DE VÍDEO - 2011

CONCURSO LATINO AMERICANO E CARIBENHO DE VÍDEO - MINUTO CIENTÍFICO

http://www.mc.unicamp.br/

ORGANIZAÇÃO: MUSEU EXPLORATÓRIO DE CIÊNCIAS – UNICAMP

1. Apresentação

O Museu Exploratório de Ciências da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, associado à Rede de Popularização da Ciência e Tecnologia na América Latina e no Caribe - REDPOP, promovido com apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia do Brasil – MC&T e Museu de Astronomia e Ciências Afins MAST, abre um concurso de vídeos de difusão científica intitulado Minuto Científico, nas três grandes áreas do conhecimento - Humanas, Exatas, Biológicas, abrangendo duas categorias, jovens e adultos.

O uso de textos escritos e produtos audiovisuais para a difusão científica atravessa uma série de mídias tais como revistas de ampla circulação, sites especializados, programação televisiva, aberta ou por assinatura, disponível em canais comerciais ou públicos, DVDs, etc. Esta difusão ocorre em um cenário contemporâneo de transmídia, em constante expansão, ou seja, há a sinalização um amplo campo dialógico entre as mídias, materializado no processo de construção de mensagens que prevê as migrações de textos de um lugar a outro, o entrecruzamento de informações, e, também a expansão dos conteúdos em telas que se multiplicam. Nesse contexto, as relações de produção e de recepção se tornam mais dinâmicas.

Neste horizonte, é lançado o concurso Minuto Científico que visa estimular e localizar a produção espontânea, dispersa ou institucional que pode ocorrer por iniciativa de indivíduos ou abrigada no cotidiano de instituições diversas, incluindo escolas, universidades, museus de ciência e tecnologia, sites, ONGs, centros culturais, empresas com áreas voltadas ao conhecimento científico e tecnológico e outros. O concurso, por outro lado, busca qualificar esta produção que considera a divulgação e a difusão como um meio de dar visibilidade à pesquisa científica, abrangendo suas questões e inquietações, seus processos e objetos, os sujeitos envolvidos e os resultados obtidos. Para esse alcance, o concurso estabeleceu a Internet como lugar de divulgação dos trabalhos.

Elegeu-se o tema TRANSFORMAÇÃO para esta primeira edição do Concurso. Seu significado abrange todas as áreas do conhecimento, sendo suficientemente amplo para permitir recortes distintos e eficazes por parte dos autores. O tema tem densidade própria em cada área específica, o que permite abordagens e lides com objetos de formas diferenciadas, podendo-se ampliar os modos de considerá-los e, pela possibilidade de investimentos abertos nos processos de elaboração dos trabalhos, pode-se, inclusive, contribuir para uma reflexão sobre a noção de difusão científica.

Trata-se, portanto, de um concurso que estimula a criação de obra audiovisual (imagem em movimento), de 1 a 2 minutos de duração, com o tema central “Transformação”, voltado para as três grandes áreas do conhecimento científico. Os vídeos são destinados à veiculação, através da Internet.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Habilidades sociais para o gerenciamento de pessoas.

Habilidades sociais para o gerenciamento de pessoas.

Vários estudos mostram que pessoas com bons relacionamentos interpessoais são mais saudáveis emocionalmente, menos propensas a doenças, mais felizes com a família e amigos e mais produtivas no trabalho. O bom desempenho de nossos papeis na família e no trabalho, especialmente quando lideramos pessoas (supervisores, gerentes e outras funções), depende de um conjunto de competências e habilidades de relacionamento, que podem melhorar o clima familiar e organizacional e a qualidade dos relacionamentos.

Informações: Data: 10 de fevereiro (quinta-feira)
Horário: 19 às 21:30 horas
Local: Rua Eduardo Lane, 152.
Guanabara – Campinas – SP.
Investimento: 40 reais.
Tels.: (19) 3241-5603 / 3384-3937 ---- www.icoh.com.br