Fonte: Odair Marques da Silva (linda imagem de Adis Ababa, capital da Etiópia)
Maio, celebrando a leitura e o dia Internacional da África nas escolas: cultura, legislação e sustentabilidade
Assim como o Dia Internacional do Livro Infantil (02 de abril) destaca a importância da leitura, o Dia Internacional da África (25 de maio) deve ser celebrado nas escolas como forma de promover a diversidade cultural e o combate ao racismo. A data reforça a necessidade de incluir a história e as contribuições africanas no currículo escolar, atendendo à Lei 10.639/03 (alterada pela Lei 11.645/08), que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena.
Ao desenvolver práticas pedagógicas que celebrem a África, as escolas não só cumprem a legislação, mas também valorizam a ODS 18: Igualdade Étnico-Racial, que aborda o racismo e a discriminação étnico-racial, promovendo o respeito às diferenças e a construção de uma sociedade mais justa. Ações como contação de histórias africanas, oficinas de arte, música e debates sobre a diáspora africana fortalecem a identidade dos estudantes e combatem estereótipos, contribuindo para uma cultura de equidade.
Dessa forma, a escola se torna um espaço de valorização da diversidade, onde práticas em sala de aula como a leitura de livros - entre eles o Atlas Geocultural da África, África: Incrível para Crianças, O Quilombo Colorido, Um dia, o gato viu a lua, A África que ninguém te conta e É indígena, não é índio não! - se tornam indispensáveis nas salas de leitura escolares. Estes materiais não apenas subsidiam a produção de textos criativos por parte das crianças e adolescentes, como também estimulam a criação de murais, exposições preparadas pelos próprios estudantes, jogos pedagógicos e diversas atividades lúdicas. As professoras frequentemente se surpreendem ao observarem a alegria e o aprendizado significativo que emergem dessas iniciativas.
Em sintonia com os princípios da Agenda 2030 da ONU, celebrar a África significa celebrar a riqueza cultural e a união entre os povos, essenciais para um mundo mais inclusivo e livre de discriminação.