quarta-feira, 12 de agosto de 2015

peça teatro "Carolina Maria de Jesus"


Frente Negra CULTURA  Brasileira.

Apresenta Carolina Maria de Jesus.

Nascimento: Sacramento MG, 14 de Março de 1914.

 

Morte: São Paulo SP, 13 de fevereiro de 1977.

 

Profissão: Catadora de papel Reciclável, Escritora Brasileira

 

Carolina Maria de Jesus nasceu em Minas Gerais, numa comunidade rural onde seus pais eram meeiros. Filha ilegítima de um homem casado foi tratada como pária durante toda a infância, e sua personalidade agressiva contribuiu para os momentos difíceis pelos quais passou. Aos sete anos, a mãe de Carolina forçou-a a frequentar a escola depois que a esposa de um rico fazendeiro decidiu pagar os estudos dela e de outras crianças pobres do bairro. Carolina parou de frequentar a escola no segundo ano, mas aprendeu a ler e a escrever. A mãe de Carolina tinha dois filhos ilegítimos, o que ocasionou sua expulsão da Igreja Católica quando ainda era jovem. No entanto, ao longo da vida, ela foi uma católica devota, mesmo nunca tendo sido readmitida na congregação. Em seu diário, Carolina muitas vezes faz referências religiosas. Em 1937, sua mãe morreu, e ela se viu impelida a migrar para a metrópole de São Paulo. Carolina construiu sua própria casa, usando madeira, lata, papelão e qualquer coisa que pudesse encontrar. Ela saía todas as noites para coletar papel, a fim de conseguir dinheiro para sustentar a família. Quando encontrava revistas e cadernos antigos, guardava-os para escrever em suas folhas. Começou a escrever sobre seu dia-a-dia, sobre como era morar na favela. Isto aborrecia seus vizinhos, que não eram alfabetizados, e por isso se sentiam desconfortáveis por vê-la sempre escrevendo, ainda mais sobre eles. Teve vários envolvimentos amorosos quando jovem, mas sempre se recusou a casar-se, por ter presenciado muitos casos de violência doméstica. Preferiu permanecer solteira. Cada um dos seus três filhos era de um pai diferente, sendo um deles um homem rico e branco. Em seu diário, ela detalha o cotidiano dos moradores da favela e, sem rodeios, descreve os fatos políticos e sociais que via. Ela escreve sobre como a pobreza e o desespero podem levar pessoas boas a trair seus princípios simplesmente para assim conseguir comida para si e suas famílias. A história de Carolina "eletrizou a cidade" e, em 1960, Quarto de despejo, foi publicado. A tiragem inicial de dez mil exemplares se esgotou em uma semana (segundo a Wikipédia em inglês, foram trinta mil cópias vendidas nos primeiros três dias).

 Embora escrito na linguagem simples e deselegante de uma pessoa sem muita instrução, seu diário foi traduzido para treze idiomas e tornou-se um best-seller na América do Norte e na Europa. Mas não foram somente fama e publicidade que Carolina ganhou com a publicação de seu diário: despertou também o desprezo e a hostilidade de seus vizinhos. “Você escreveu coisas ruins sobre mim, você fez pior do que eu fiz”, gritou um vizinho bêbado. Chamavam-a de prostituta negra, que havia se tornado rica por escrever sobre a favela, mas que se recusava a compartilhar o dinheiro. Muitas pessoas jogavam pedras e penicos cheios nela e em seus filhos. A raiva dos vizinhos também teria sido motivada pela mudança de endereço de Carolina, para uma casa de tijolos nos suburbios, o que foi possivel com os ganhos iniciais da publicação de seu diario. Vizinhos se juntaram ao redor do caminhão e não deixaram partir. A filha de Carolina, Vera Eunice, contou, em entrevista, que sua mãe aspirava a se tornar cantora e atriz. Pobre e esquecida, Carolina Maria de Jesus morreu em 1977, insuficiencia cardiaca, aos 62 anos e foi enterrada no cemiterio do Cipó em São Paulo.

 

                                 Ficha tecnica do Espetáculo: Carolina

 

Direção: Claudio Lima

Assistente de Direção: Euclides Franco

Som e Luz: Milton Souza

Adereços Cênicos: Claudio Lima

Atores: Euclides Franco, Vinicius D Ottavianoe

 

Quando? : 13 de Agosto de 2015

 

Onde: Cis Guanabara

 

Endereço: Rua: Mario Siqueira 829 – Bairro Gauanabara

 

Horário: 20.00 h

Entrada  Franca, com estacionamento gratuito no local, Ingressos Livre, porém no final havera o passar do chapéu,... Chegue com antecedencia.

Euclides Franco fone (19)xx 993874324

 

Capacidade: 120 pessoas

 

Frente Negra CULTURA  Brasileira.

Ronaldo Luis de Almeida

(19) 3233 7801 www.cisguanabara.unicamp.br




segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Relação professor estudante?

“Trazemos para cima de nossos ombros a responsabilidade total ou maior pela aprendizagem dos alunos. Nós planejamos o curso, nós damos as aulas, nós preparamos as apostilas, corrigimos os trabalhos e exercícios, orientamos, guiamos, dirigimos. O nosso aluno ouve, lê, estuda, anota, faz os exercícios e as provas, assiste às aulas. É pouco ativo, pouco participante, quase nada responsável nem responsabilizado por sua aprendizagem” (Masetto, 1992: 78)

MASETTO, M.T. Aulas vivas. São Paulo: MG Editores Associados, 1992. Título da reportagem: O papel do docente hoje é fazer parceria com os alunos. Por Carlos Costa.