segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Penso, logo existo!   (Descartes)

Apareço, logo existo!    (midias sociais)

Paulo Freire (ser mais)
Facebook (necessidade gerada!)

I see You (Avatar) e músicas   (significa sentir-se estar visto)

cedap contrata assistente financeiro

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

I Seminário Internacional Poder Popular na América Latina (SIPPAL)

Compas,

Estão abertas as inscrições para o I Seminário Internacional Poder Popular na América Latina (SIPPAL), que será realizado no IFCS/UFRJ, no Rio de Janeiro, de 25 a 28 de novembro. A proposta do Seminário e sua programação, palestrantes, artigos, plenárias dos movimentos sociais podem ser vistas em: www.nides.ufrj.br/sippal.

As inscrição podem ser feitas gratuitamente nesse enlace: http://www.nides.ufrj.br/sippal/index.php/inscricao.
A confirmação da inscrição deve ser feita no evento, mediante a entrega de 1 quilo de alimento não perecível.

Contamos com sua ajuda na divulgação.

Saudações latino-americanas,

Mariana Bruce
Comissão Organizadora

Saludos,
Mariana Bruce
Mestre em História Social pela Universidade Federal Fluminense (PPGH/UFF)
Tels.: (21) 24281872 / 97313722
www.marianabruce.blogspot.com

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Mesa-redonda: Educação e criação de novas possibilidades de vida: diálogos com a Arte



SEMINÁRIO VIOLAR 2014




Data: 29 de setembro de 2014
Horário: 14h
Local: Salão Nobre da FE-Unicamp

Realização: Laboratório de Estudos sobre Violência, Imaginário e Juventude (Violar/FE-Unicamp)



Inscrições: http://www.fe.unicamp.br/dform/gera.php?form=violar6



sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Vagas Patrulheiros

O Centro de Aprendizagem e Mobilização pela Cidadania (CAMPCcomunica que
está com vagas abertas para a Oficina de Formação Geral para o Mundo do
Trabalho que será realizada durante o ano de 2015 e solicita colaboração
quanto à indicação de adolescentes que atendam aos seguintes
requisitos:Ter nascido em 1998 ou 1999;Estar matriculado na rede pública
de ensino;Residir no município de Campinas;Possuir registro no Número de
Identificação Social (NIS).
Para ser indicado para participar da Oficina, o adolescente e seu
responsável deverão procurar o CRAS de sua região e solicitar o cadastro
no site do Patrulheiros Campinas até o dia 12/09.

Em caso de dúvida, entre em contato com a Entidade: 19 – 3303-3563,
estamos à disposição.

Contamos com sua colaboração!

Atenciosamente,


Simone Prates
Projetos - Patrulheiros Campinas
Contato: 3303-3556 - Ramal: 3303-3563 - Fax: 3303-3584
Site: www.patrulheiroscampinas.com.br
E-mail: simone@patrulheiroscampinas.com.br

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Cultura e Extensão Universitária: um diálogo necessário

INFORMAÇÕES GERAIS

Local: Auditório do Centro de Convenções da Unicamp
Data: 15 de Setembro de 2014
Horário: das 9h00 às 17h00

ORGANIZAÇÃO

Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários
Coordenadoria de Desenvolvimento Cultural
Cis-Guanabara
Coordenadoria de Assuntos Comunitários
Espaço Cultural Casa do Lago

SOBRE O EVENTO
A Cultura é hoje considerada em suas três dimensões: simbólica, cidadã e econômica, estando associada à ideia de desenvolvimento das nações e sendo, inclusive, preconizada como solução para problemas de desigualdade e de inclusão social. No Brasil, a amplitude do conceito de Cultura aplicado às políticas públicas em todas as esferas de governo reflete a complexidade que o tema adquiriu nos últimos anos.
Paralelamente, a universidade pública – por meio da articulação Ensino / Pesquisa / Extensão – possui os suportes necessários para subsidiar as ações e as reflexões voltadas a essa área. O documento Política Nacional de Extensão Universitária, produzido pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão de Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX), em maio de 2012, reafirma esses princípios:
A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre Universidade e outros setores da sociedade. (p.15)
As áreas de atuação prioritárias, na articulação da Extensão Universitária com as políticas públicas, são as seguintes: [...]
- promoção do desenvolvimento cultural, em especial a produção e preservação de bens simbólicos e o ensino das artes” (p.26)
Na Unicamp, o Conselho de Desenvolvimento Cultural (Condec), presidido pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, tem o compromisso de construir uma Política Cultural para a Universidade e, consequentemente, um Programa de Desenvolvimento Cultural que permita sua implementação. A construção e a concretização de políticas passam pela promoção de debates para o aprofundamento da temática, por meio de diálogos que permitam ouvir a comunidade, tanto interna quanto externa – acadêmicos, gestores, produtores, consumidores –, seus conhecimentos e experiências.
Este fórum pretende ser o instrumento da discussão dessa temática e também uma ferramenta que permita somar elementos à articulação com a sociedade, por meio deste viés.
PROGRAMA
8h30 - Credenciamento
9h00 – Abertura:
Prof. Dr. Alvaro Penteado Crósta – Coordenador Geral da Coordenadoria Geral da UNICAMP
Prof. Dr. João Frederico da Costa Azevedo Meyer – Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da Unicamp
9h30 – 10h45 – Dimensões das políticas públicas de cultura
Convidado: José Roberto Zan - Sociólogo da Cultura e da Arte. Professor do Departamento de Música do Instituto de Artes – Unicamp
10h45 - 11h00 - Coffee Break
11h – 12h15 – A construção de políticas culturais
Convidada: LIA CALABRE - Integra o setor de Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa. Professora dos MBAs de Gestão e Produção Cultural da Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) e da Universidade Cândido Mendes (UAM).

12h15 – 14h00 - Almoço
14h00 – 15h20 – Mesa Redonda “O diálogo entre saberes acadêmicos e saberes populares”
Convidados:
ALESSANDRA RIBEIRO MARTINS
– coordenadora de projetos na Fazenda Roseira e no jongo Dito Ribeiro, em Campinas, SP
SILMAR DE OLIVEIRA – Maestro do Conservatório Municipal de Salto, SP e articulador do Espaço Cultural Barros Junior, no mesmo município
Debatedor: JULIO AMSTALDEN – Músico, doutorando da FE Unicamp

15h20 - 15h40 – Coffee Break
15h40 – 17h00 – Mesa Redonda “O diálogo entre a universidade e as instituições culturais”
Convidados:
EVANDRO CENEVIVA – Gerente do SESC Campinas
MÁRIO MAZZILLI – Gerente Geral CPFL Cultura
Debatedora: SYLVIA FUREGATTI – Professora do Departamento de Artes Visuais do IA Unicamp

17h00 – Encerramento
Para realizar sua inscrição escolha uma das opções:
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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

E o professor falou: - pode anotar!


Vagas para ONG CEDAP, Assistente Administrativo e Coordenador Regional - Arteiros.

Vaga para Assistente Administrativo - Projeto Arteiros

 
O Centro de Educação e Assessoria Popular-CEDAP - ONG de Campinas, desenvolve projeto em parceria com a Fundação CASA ofertando oficinas artísticas e culturais aos adolescentes que cumprem medida de internação em 26 Centros de Atendimento nas seguintes regiões do Estado de São Paulo: Metropolitana de Campinas, Vale do Paraíba e Litoral Sul Paulista.

 O projeto prevê a realização de oficinas semanais com os adolescentes nas seguintes linguagens: literatura, RAP, grafite, dança de rua, teatro, audiovisual, capoeira, maracatu, artes plásticas, circo, entre outras.

O(a) Assistente Administrativo é responsável pelo apoio à gestão e aos arte-educadores que desenvolvem as oficinas de arte e cultura nos Centros de Atendimento da Fundação CASA, tendo as seguintes atribuições: apoio a coordenação técnica e regional; auxiliar na conferência de folha ponto dos arte-educadores; apoio na solicitação, conferência e entrega de materiais; apoio na elaboração dos materiais didáticos das oficinas; apoio na organização, divulgação, realização de eventos, entre outras atividades.

 Para tanto, é necessário que os interessados em participarem do processo seletivo preencham os seguintes requisitos:

•Carga Horária: 40 hs/semanal;

•Domínio do pacote office e internet;

•Disponibilidade para eventuais viagens;

•Bom relacionamento interpessoal;

•Conhecimento ou afinidade com as atividades de arte-cultura;

•Residir em Campinas.


O CEDAP oferece:


- Salário compatível com a função;

- Vale refeição;

- Vale alimentação.


Os curriculuns deverão ser enviados até 30/08/14.

E-mail - arteiros@cedap.org.br

Assunto: Seleção Assistente Administrativo - Arteiros


Mais informações (19) 3235-1952 e/ou (19) 9-9643-9697 - Daniel


__________________________________________________________________________



Vaga para Coordenador(a) Regional - Projeto Arteiros


O Centro de Educação e Assessoria Popular-CEDAP - ONG de Campinas, desenvolve projeto em parceria com a Fundação CASA ofertando oficinas artísticas e culturais aos adolescentes que cumprem medida de internação em 26 Centros de Atendimento nas seguintes regiões do Estado de São Paulo: Metropolitana de Campinas, Vale do Paraíba e Litoral Sul Paulista.


O projeto prevê a realização de oficinas semanais com os adolescentes nas seguintes linguagens: literatura, RAP, grafite, dança de rua, teatro, audiovisual, capoeira, maracatu, artes plásticas, circo, entre outras.


O(a) Coordenador(a) Regional é responsável pela gestão direta dos profissionais (arte-educadores) que desenvolvem as oficinas de arte e cultura nos Centros de Atendimento da Fundação CASA, tendo as seguintes atribuições: acompanhamento das oficinas nos Centros, contratação de profissionais, reuniões com as equipes e com os gestores do Centros, entrega de materiais, entre outras.


Para tanto, é necessário que os interessados em participarem do processo seletivo preencham os seguintes requisitos:


•Carga Horária: 40 h/semanal

•Formação superior na área das ciências humanas;

•Ter CNH e experiência em dirigir em viagens;

•Total disponibilidade para viagens;

•Experiência em coordenação de equipes;

•Bom relacionamento interpessoal;

•Conhecimento ou afinidade com as atividades de arte-cultura;

•Residir em Campinas.


O CEDAP oferece:


- Salário compatível com a função;

- Vale refeição;

- Vale alimentação.


Os curriculuns deverão ser enviados até 30/08/14.

E-mail - arteiros@cedap.org.br

Assunto: Seleção Coordenação Regional


Mais informações (19) 3235-1952 e/ou (19) 9-9643-9697 - Daniel

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

vaga para assistente social

A Associação Sementes da Liberdade está contratando Assistente Social, para a Unidade do Vida nova;

Características da Vaga:
- Local de taralho: CIC - Vida Nova;
- Vinte (20) horas semanais;
- Horário de trabalho: de segunda a sexta das 13hs às 17hs;
- Salario oferecido R$ 1.200,00 em regime CLT;
- Auxilio transporte;
- Disponibilidade de um reunião mensal com a Diretoria no horário das 19hs;

Ser Assistente social formada e devidamente registrada no CREAS
Experiência:
- Atendimento base a crianças e adolescentes;
- Experiência em recepção e acompanhamento domiciliar, de famílias em situação de risco;
Conhecimentos;
- Conhecimento das politicas bases da assistência social;
- Conhecimento de informática básica para documentação e comunicação;
Diferencial:
- Ter trabalhado com adicção e/ou alcoólatras ou familiares de alcoólatra e adictos;



Grande abraço e uma ótima semana,

Fernando Fagiani de Oliveira  
fernandofol_cps@hotmail.com

terça-feira, 12 de agosto de 2014

O EDUCADOR SOCIAL E A EDUCAÇÃO DE RUA - módulo I

PROGRAMA

- Identidade Individual e Coletiva;
- Fundamentos da educação social de rua e a Pedagogia do Diálogo;
- Análise de Conjuntura – desigualdades sociais;
- O contexto histórico da situação de rua e na rua – preconceitos;
- A Abordagem de rua – elementos essenciais.

METODOLOGIA

- Atividades práticas favorecendo a troca de experiências;
- Trabalhos em grupo com discussão de textos e cases;
- Exposição dialogada de conteúdos com espaço para reflexão crítica.

OBJETIVO

Capacitar os educadores para a prática da abordagem de rua numa perspectiva transformadora.

PÚBLICO ALVO

Educadores Sociais e técnicos que atuam em CREAS, Projetos de Abordagem de Rua, Albergues, Casas de Acolhimento, estagiários, estudantes, e demais interessados no tema.

FACILITADORES


Mariam Deborah Santos Vezneyan
Mestre em psicologia da educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, experiência de seis anos na área de educação social. Planeja e executa cursos de formação para educadores que atuam em projetos sociais discutindo através de oficinas lúdicas temas ligados a educação freireana.


Data: 28 e 29 de Agosto (Quinta e sexta-feira)

Horario: 8:30 às 17:30

Valor: R$ 450,00 á vista ou parcelado em 2x de R$ 240,00 (consulte nossas formas de pagamento)

Incluso: Material didatico, material de dinamica, 4 coffe break e certificado de 16 horas.

Local: Estamos localizados ao lado do Metro Santana - Linha 1 azul do metro

Rua Leite de Moraes, numero 42 - São Paulo/SP - Santana, CEP 02034-020


FAÇA SUA INSCRIÇÃO:

contato@educadoressociais.com.br

www.educadoressociais.com.br

Pelo telefone: (11) 3392-4457



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Encontro de Estilos (Musicais)

Local: Casarão do Samba
Rua Amilar Alves, 486
17/Agosto, domingo, a partir 16hs
Bandas: Som7, Gabriel Tellis e Dj Wagner Quilôa.
Valorizando a Cultura! Valorizando as novas bandas!
Ingresso promocional à 10,00!





sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Plataforma do Conhecimento

PRP recebe
Glauco Arbix



A Pró-Reitora de Pesquisa (PRP) recebe no dia 4 de agosto, às 9 horas (novo horário), na sala do Conselho Universitário (Consu), a visita de Glauco Arbix, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). No encontro, ele explanará sobre o Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento (PNPC), recentemente instituído pelo Decreto nº 8.269, de 25 de junho de 2014. O evento é aberto aos docentes da Unicamp. Mais detalhes pelo telefone 19-3521-5233 ou e-mail valquiria.garcia@reitoria.unicamp.br

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Grupo indígena faz rap em guarani para imortalizar idioma

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/cultura/35825/Grupo+indigena+faz+rap+em+guarani+para+imortalizar+idioma+_+e+continuar+vivendo.shtml

https://www.youtube.com/watch?v=oLbhGYfDmQg#t=58

segunda-feira, 28 de julho de 2014

VASSOURAÇO

Rio de Janeiro, 25/ 07/2014

O Coletivo Santa Marta, composto por moradores e diversos parceiros, vai realizar um VASSOURAÇO em locais importantes do Santa Marta. A proposta faz parte da campanha “Eu quero o Santa Marta Limpo” e tem o objetivo de reunir um grupo de pessoas para juntas cuidar e limpar de pontos de foco de lixo. Ao longo da caminhada, serão feitas paradas para dialogar com os/as moradores/as e apresentar a campanha. A atividade iniciará no Pico, parte mais alta da Favela Santa Marta, e a descida será acompanhada de música, apresentação teatral.
A campanha ” Eu quero o Santa Marta limpo!” é realizada em parceria com os/as moradores/as, instituições e grupos de referência em Santa Marta: Grupo Eco, Ativista da Limpeza ( Fábio Amaral), Artesã (Sonia Maria Oliveira), Associação de Moradores do Morro Santa Marta ( José Mário), Atitude Social (Pierre Ávila), Brazilidade ( Sheila Souza), Centro Esportivo Santa Marta(Ricardo Pires – Pescada), Comlurb ( Luiz Carlos de Souza – Coordenador da área Zona Sul), Comlurb (Marcelo Alves – Fiscal de Limpeza Urbana da área Santa Marta), Favela Scene ( Gilson da Silva – Fumaça), Guia de Turismo (Verônica Moura), Guia de Turismo (Salete Martins), Igreja Batista (Pastor Valdeci Pereira), Pólo de Inclusão Social Padre Veloso (Edna Souza), Pôr do Santa (Joana Rychter), Territórios da Paz (Mariana Adão), Territórios da Paz (Karina Padilha) Visão Favela Brasil (Repper Fiell), Unape-Anchieta (Márcia Barros), Unape-Anchieta (Jocelia Bispo).
O Vassouraço faz parte do projeto Cidade, Mudanças Climáticas e Ação Jovem, realizado pelo Ibase, o Grupo Eco e o IFHEP, com o apoio da AIN/OD.
Serviço:
Quando: dia 26/07/2014
Onde: Pico do Santa Marta
Programação
9h – Concentração: onde nos reuniremos com vassouras e camisas com as cores da campanha.
10h – Saída 1ª parada: estação 4
2ª parada: estação 3
3ª parada: estação 1.
13h – Encerramento com apresentação cultural

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Novo site sobre "Maria Carolina de Jesus"

www.carolinasdiary.org
Uma das escritoras brasileiras de maior sucesso internacional. Traduzida em dezenas de línguas.
Site criado por Márcia Adão.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Contágio emocional no 'feed' do facebook

      Um experimento que manipulou o conteúdo do news feed de mais de 680 mil usuários do facebook mostrou que a exposição a conteúdo emocionalmente negativo leva o usuário a produzir e postar ais conteúdo negativo, e a exposição a conteúdo positivo estimula a produção e postagem de conteúdo positivo. O artigo que descreve o estudo foi publicado no periódico PNAS.
     "O experimento manipulou a extensão em que pessoas foram expostas a conteúdos emocionais em seus news feed", diz o trabalho, que tem entre seus autores um funcionário da rede social. "Isto testou se a exposição a emoções leva as pessoas a mudar seus comportamentos de postagem (...) numa forma de contágio emocional". Apenas usuários que veem o facebook em língua inglesa foram considerados elegíveis para o experimento. 
     Os autores acreditam ter demonstrado que o contágio emocional acontece mesmo sem interação - isto é, sem que os usuários trocassem mensagens ou comentassem as postagens uns dos outros - mas por mera exposição ao conteúdo emocional do que aparecia no news feed. O efeito final da manipulação foi pequeno, reconhecem os pesquisadores mas eles ponderam que, dada a escada das redes sociais, mesmo um efeito pequeno pode gerar grandes repercussões. "Mensagens online influenciam nossa experiência das emoções, o que pode afetar diversos comportamentos fara da rede". escrevem. 
fonte: Jornal da Unicamp, Campinas, 9 a 22 de junho de 2014.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Jornada de Pedagogia Social - Campinas-SP

2ª Etapa Jornada – Grupo GEPESAC – UNISAL/CAMPINAS
Dia 31/05/2014 (sábado) das 9h às 17h.
Local: Local: Auditório Bento XVI, entrada pela Rua do Oratório, 222 (UNISAL, Campus Liceu)
Credenciamento: das 8h00 às 9h00
Informações:   http://unisal.br/eventos/jornada-de-pedagogia-social/

Programação

9h às 9h15 - Abertura
Apresentação Cultural – Dança com Educação Inclusiva e Ana Wuo com, CLOW
Apresentação Keyla: espetáculo Vanessa Asas da transcendência, artistas COM E SEM DEFICIÊNCIA.
9h15 às 10h - Composição da Mesa de abertura
Marcelo e Regina – convites formais
Profª. Dra. Rubia Cruz – coordenadora da Pós – Graduação – UNISAL/Campinas
Profª. Mestra Regina Vazquez Del Rio Jantke – Pró-reitora do Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Professor Dr. João Clemente – Universidade MACKENZIE – Membro/1º tesoureiro da ABRAPSocial;
Prof. Doutorando: Odair Marques da Silva – Coordenador do Centro Cultura de Inclusão Integrado Social – CISGuanabara.
Mediador: Prof. Dr. Francisco Evangelista
10h às 12h – Mesa Temática: Os diferentes campos da Pedagogia SocialProf. Dr. Luís Groppo – Unifal (Universidade Federal de Alfenas) – Educação Sociocomunitária e o campo das práticas Socioeducativas.
Prof. Dr. Romualdo Dias – UNESP – A Educação de Jovens e Adultos no Brasil e seus desafios
Profa. Dra. Maria Stella Santos Graciane – PUC – São Paulo – A Construção da Pedagogia Social no Brasil
Prof. Dr. Paulo Gomes Lima – UFSCar Sorocaba – As Políticas educacionais para EJA.
Mediadora: Profª. Doutoranda Noêmia de Carvalho Garrido – Universidade Trás – os – Montes e Alto Douro – Portugal.
 
12h – Almoço
 
Tarde

13h30 às 14h30 - Mesa de lançamento dos livros
Desafios da educação social: como atuar com os excluídos da escola formal
Convidado especial: Prof. Dr. Gabriel Lomba Santiago – Graduado em Filosofia pela PUC/Campinas. Mestrado e Doutorado pela UNICAMP/Campinas. Especialista em Filosofia Oriental, Antiga e Medieval. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Social e Ação Comunitária – GEPESAC. Professor convidado da Pós Graduação na UNISAL/Campinas.
Mediadora: Profª Dra. Sueli Maria Pessagno Caro
Lançamento dos livros
A Educação de Jovens e Adultos em Campinas: uma análise Sobre a Oportunização Social na Fumec– Autora: Profª Doutoranda Noêmia de Carvalho Garrido;
Sociologia da Educação: Ensaios sobre o campo das práticas Socioeducativas e educação não formal– Autor: Prof. Dr. Luís AntonioGroppo;
Educação Básica e Superior: Tessitura da Contemporaneidade– Autores: Prof. Dr. Paulo Gomes Lima e Profª Mestra Lilian Tatiane Candia de Oliveira;
Do Casulo à Borboleta: Percursos e Perspectivas para a EJA.Vol. VI. Coleção Pedagogia Social. Autores: Profa. Vilma Camargo Guimarães, Mestre em educação Sociocomunitária UNISAL − Americana-SP, Pedagoga pela PUCCAMP/UNICAMP Diretora educacional da FUMEC-Campinas/SP, membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Social e Ação Comunitária – GEPESAC. Prof. Odair Marques da Silva, docente UNISAL, no curso de Pós-graduação em Pedagogia Social, membro do GEPESAC, doutorando em “Ciências da Cultura” – UTAD.Profa. Adriana Cunha Padilha, Doutorado em Educação Especial pela UFSCar, Professora de Educação Especial da SME e FUMEC de Campinas;
Direitos Humanos e Sistema Educacional de Dom Bosco– Sueli Maria Pessagno Caro – Organização, Alkimin e Villas Boas;
A extensão Universitária como princípio de aprendizagem– Autoras: Sueli Maria Pessagno Caro e Regina V. Jantek. Participação com capítulo no livro;
14h30 às 16h30 - Oficinas de Animação Sociocultural: alunos da Pós–Graduação UNISAL
  • Oficina 1: EJA: A aula não tem receita, a receita é a aula.
  • Oficina 2: EJA: Memória e formação.
  • Oficina 3: Educação de Jovens e Adultos e as práticas Interdisciplinares.
  • Oficina 5 e 6: Uso de drogas entre estudantes: conceitos, uso e o papel da educação como fator protetor para o abuso e dependência.
  • Oficina 7: Memória Musical e Formação na EJA.
Espaço de apresentação de pôster/trabalhos

APRESENTADORES DE TRABALHO:
  • Dorothea Correa (Grupo de Estudos GEPESAC)
  • Elisande de Lourdes Quintino de Oliveira (Grupo de estudos sobre os Ciclos na FUMEC)
  • Patrícia Sanches Bodine (Grupo de Estudos sobre os Ciclos na FUMEC)
  • Verônica Amaro da Rocha (Grupo de Estudos sobre os Ciclos na FUMEC)
  • Noêmia de Carvalho Garrido (Coordenadora do Grupo de Estudos sobre os Ciclos na FUMEC)
  • Roseni Aparecida dos Santos (Grupo de Estudos sobre os Ciclos na FUMEC)
  • Izilda Maria Silva de Oliveira (Grupo de Estudos sobre os Ciclos na FUMEC)
  • Evanilda Dias Carmo Silva (Grupo de Estudos sobre os Ciclos na FUMEC)
  • Conceição Aparecida dos Santos Marinho (Grupo de Estudos sobre os Ciclos na FUMEC)
  • Maria Aparecida Gomes Bregalda (Grupo de Estudos sobre Ciclos na FUMEC)
  • Maria Pereira Santos de Carvalho (Grupo de Estudos sobre Ciclos na FUMEC)
  • Sandra Olegario dos Santos Silva (Professora de EJAII na EMEF “Padre Domingos Zatti”)
  • Rosa Aparecida Pinheiro (Dra. Da UFSCar – Campus Sorocaba)
  • Oficina – Alunos da Pós em Pedagogia Social: Alfabetização de Jovens e Adultos: A aula não tem receita, a receita é a aula”
  • Oficina - Alunas da Pós em Pedagogia Social: “Memória Musical e Formação na EJA”
Tipo do Evento: Gratuito

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Discurso de Dona Honória Bailor-Caulker

Vou contar-vos um episódio curioso que envolve uma senhora africana chamada Honória Bailor Caulker num momento em que ela visitava os Estados Unidos da América.

Dona Honória Bailor-Caulker é presidente da câmara da vila costeira de Shenge, em Serra Leoa. A vila é pequena mas carregada de História. Dali partiam escravos, aos milhares, que atravessavam o Atlântico e trabalhavam nas plantações americanas de cana-de-açúcar.

Dona Honória foi convidada para discursar nos Estados Unidos da América. Perante uma distinta assembleia a senhora subiu ao pódium e fez questão em exibir os seus dotes vocais. Cantou, para espanto dos presentes, o hino religioso “Amazing Grace”. No final, Honória Bailor-Caulker deixou pesar um silêncio. Aos olhos dos americanos parecia que a senhora tinha perdido o fio à meada. Mas ela retomou o discurso e disse: quem compôs este hino foi um filho de escravos, um descendente de uma família que saiu da minha pequena vila de Shenge.

Foi como que um golpe mágico e o auditório se repartiu entre lágrimas e aplausos. De pé, talvez movidos por uma mistura de sentimento solidário e alguma má-consciência,  os presentes ergueram-se para aclamar Honória.

-         Aplaudem-me como descendente de escravos ?, perguntou ela aos que a escutavam.

A resposta foi um eloquente “sim”. Aquela mulher negra representava, afinal, o sofrimento de milhões de escravos a quem a América devia tanto.

-         Pois eu, disse Honoria, não sou uma descendente de escravos. Sou, sim, descendente de vendedores de escravos. Meus bisavós enriquecerem vendendo escravos.

 Honória Bailor Caulker teve a coragem de assumir-se com verdade com a antítese do lugar comum. Mas o seu caso é tão raro que arrisca ficar perdido e apagado.

fonte:  Trecho do texto "A Fronteira da Cultura" de Mia Couto, escritor moçambicano. Texto apresentado na Associação Moçambicana de Economistas (Amecon). http://www.vermelho.org.br/autores-e-ideias/noticia.php?id_secao=297&id_noticia=160737

sábado, 22 de março de 2014

video animação

Se você gosta de animação, não pode perder essa seleção de 10 curtas gratuitos e online que o site Gira SP preparou!
Pegue a pipoca e boa sessão. 

http://goo.gl/gSFS2r

quinta-feira, 20 de março de 2014

Debate sobre livro "Gestão de ONGs"

 

Debate e distribuição do livro "Gestão para Organizações não governamentais”

VAGAS LIMITADAS
Inscrições pelo email adolf.d orencio@sp.senac.br
Mais informações: (19) 2117-0632

Presença dos Autores:
Edison Cardoso Lins
Coordenador GGBS/Unicamp
Milton Pereira
Organizador do livro "Gestão para Organizações Não Governamentais"
Odair Marques da Silva
Coordenador CIS Guanabara/Unicamp

25 de março das 14h às 17h
Auditório do Senac Campinas
Rua Sacramento 490 - Centro




 

3a. Semana Cultura Digital de Campinas

Forum de Cultura Digital de Campinas e Região,


Encontros Acadêmicos - 3a Semana de Cultura Digital de Campinas e Região

27 e 28 de março de 2014 - auditório do IEL/UNICAMP


27 de março de 2014 - auditório do IEL-UNICAMP

9h - Abertura

- Prof. Wilmar D’Angelis (IEL-UNICAMP)


9h30 - “Sobre cultura digital”

- Prof. Saidu Bangura (Univ. Jean Piaget Cabo Verde)

- Prof. Evandro Fonseca (Univ. Jean Piaget Cabo Verde)

- Prof. Ike Banto (Coletivo Kilombagem)




11h30 - “Gênero e guerra: tecnologias e a situação da mulher”

- Profa. Marcia Adão (Univ. Trás-os-Montes e Alto Douro)

- mediação Prof. Saidu Bangura




12h30-14:30h Almoço


14h30 - Palestra: “Inclusão Digital da Cultura Indígena e Inclusão Indígena na Cultura Digital”

- Prof. Wilmar D’Angelis (IEL-UNICAMP)


16h - "Sobre a elaboração de material didático de Matemática como recurso educacional aberto"

- Prof. Fábio Bertato (CLE-UNICAMP)


16h30 -“Desconferência sobre "Cultura Digital", tod@s convidad@s a falar”

Mediação Prof. Ike Banto (Coletivo Kilombagem)


17h30 -18h encerramento

Profa. Claudia Wanderley (CLE-UNICAMP)




28 de março de 2014 - auditório do IEL-UNICAMP

9h - abertura

- Profa. Claudia Wanderley


9h30 - "A Rota dos Baobás"

- Prof. TC Silva (Casa de Cultura Tainã e Rede Mocambos)

- mediação Prof. Evandro Fonseca


10h30 - “Roteiros culturais e acadêmicos”

- Profa. Paula Vermeersch - Roteiro do Centro Histórico de Campinas (UNESP)

- Profa. Alessandra Ribeiro - Roteiro de Cultura Afro de Campinas (PUC-Campinas)

- Profa. Claudia Wanderley - Roteiro para criação de coleções digitais


12h30-14:30h Almoço


14h30 - " Roda de conversa sobre o Projeto PLP Campinas "

Promotoras Legais Populares de Campinas


16h30

Apresentação de posters da 3a Semana de Cultura Digital e Região


17h30 -18h encerramento

- Prof. Saidu Bangura

terça-feira, 4 de março de 2014

Anímico

Anímico

Nasceu no meu jardim um pé de mato
que dá flor amarela.
Toda manhã vou lá pra escutar a zoeira
da insetaria na festa.
Tem zoado de todo jeito:
tem do grosso, do fino, de aprendiz e de mestre.
É pata, é asa, é boca, é bico,
é grão de poeira e pólen na fogueira do sol.
Parece que a arvorinha conversa.

Adélia Prado, Bagagem (2008), 27a. edição.  

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

concurso público unicamp 2014

Concursos Públicos

Unicamp abre em 24/2 inscrições para diversas áreas
20/02/2014
No período entre 24/02 a 10/03/2014 estarão abertas inscrições para concursos públicos para atuação em diversas áreas na Unicamp. 
Os editais de abertura contendo as condições de inscrições e outras informações relacionadas estarão disponíveis a partir de 22/02 na página de Inscrições Abertas, que pode ser acessada a partir do ícone Concursos Públicos e Processos Seletivos da página inicial do Portal DGRH, ou através do menu superior - Documentos - Concursos Públicos/Processos Seletivos - Concursos Públicos - Inscrições Abertas.

http://www.dgrh.unicamp.br/news/concursos-publicos-10

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Entrevista com Odair Marques da Silva no Blog cottidianos.

O BLOG do José Flávio, faz entrevista com Odair Marques da Silva, coordenador do Espaço Cultural CISGuanabara, veja íntegra em :
http://www.cottidianos.blogspot.com.br/2014/02/cis-guanabara-fazendo-cultura-brilhar.html

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Beatriz Milhazes
A mais valorizada artista plástica brasileira da atualidade.
Prestigiada mundialmente, metódica e disciplinada, a artista inverte o percurso do Ano da França no Brasil e abre uma importante mostra individual em Paris.
A imensa caixa de vidro instalada no boulevard Raspail, em Paris, guarda as últimas invenções de Beatriz Milhazes. Que não são nenhum segredo: tanto as duas intervenções na fachada transparente como as dez telas e uma colagem ainda com cheiro de nova estão ali ás claras, vistas até por quem passa na rua.
Maior exposição da artista na Europa, a individual na Fondation Cartier pour I´Art Contemporaine conecta-se em cada detalhe com o monumental prédio projetado por Jean Nouvet. Sustentada apenas por paredes de vidro e espelhos, cercada por um jardim propositalmente selvagem, a Fundação Cartier está entre as mais importantes instituições de arte contemporânea.
Se fosse em 2005, Ano do Brasil na França, nada mais natural levar as exóticas pinturas coloridas de Beatriz para representar a tal brasilidade tão em alta lá fora, diriam os residentes de plantão. Mas é logo no mês de abertura do Ano da França no Brasil que a brasileira, desvinculada de qualquer efeméride, brilha em Paris - capital de um país que ainda não havia cedido aos encantos de suas telas hipnotizantes. "Estou fazendo o caminho inverso", define.
Para quem resistia em acreditar, é a prova definitiva de que Beatriz Milhazes não é só a artista brasileira que seduz os colecionadores estrangeiros com círculos psicodélicos e com o colorido dos trópicos. E de que seu valor artístico vai além do milhão de dólares alcançado em um leilão da Sotheby´s no ano passado.
Seguir o caminho contrário nunca foi novidade na vida de Beatriz Milhazes. Quando a arte conceitual ditava as regras na década de 70, ela apareceu para trazer a pintura de volta ao primeiro plano junto com um grupo que ficou conhecido como Geração 80.
Pouco tempo depois, enquanto os artistas revelados na célebre exposição Como Vai Você, Geração 80, no Parque Lage(Rio de Janeiro), redescobriram o tradicional óleo sobre tela, Beatriz inventava uma nova forma de trabalhar a pintura.
Na técnica que aprimorou e usa até hoje, ela pinta sobre pedaços de plástico e passa as imagens gradualmente para a tela, sobrepondo uma camada á outra. Ás vezes, usa os mesmos pedaçoes durante anos, misturando vestígios de antigos desenhos aos novos.

beatriz-milhazes-succulent-eggplans MOMA - NY
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As cores vibrantes inconfundíveis de suas obras nunca foram muito exploradas na pintura brasileira e pareciam contrariar a tradição mais opaca do nosso modernismo.
"Ela começou a experimentar materiais e formas que não eram comuns naquela época, as pessoas olhavam meio torto", relembra a mãe, Glauce Milhazes. "Mas enquanto muitos se perderam ao tentar agradar, a Beatriz que sempre teve muita personalidade, continuou fazendo aquilo em que ela acreditava". Ex-professora de história da arte, Glauce não disfarça o orgulho que tem a filha. "Minha casa é uma galeria particular da Beatriz", gaba-se. "Apesar do sucesso, ela continua uma pessoa absolutamente simples e generosa."
Nem mesmo o fato de a tela O Mágico, de 2001, ter sido vendida por US$1,049 milhão no ano passado, cifra não alcançada por nenhum outro artista brasileiro vivo (até hoje, só o Abaporu, de Tarsila do Amaral, chegou a esse patamar), parece ter abalado seu estilo vida. "Precisei fazer alguns ajustes, as pessoas não veem você mais da mesma forma. Mas nunca mexi na minha relação com o trabalho", diz Beatriz, que não se rende á enorme fila de espera por uma de suas obras e produz no máximo sete telas por ano.

"O Mágico" foi leiloada por US$ 1 milhão.
Veja a galeria de fotos (Foto: Divulgação / Fausto Fleury)
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"Ela chegou a um nível em que poderia bem ter se acomodado, mas continua buscando os desafios que sempre buscou", resume a marchande Márcia Fortes, sócia da galeria Fortes Vilaça, que representa a artista no Brasil desde 2001.
A mulher de 1 milhão de dólares
A passagem que poucos brasileiros fizeram e que levou o trabalho de Beatriz Milhazes a atingir a casa dos setes digitos nos leilões de arte internacionais foi a de ser comercializada como arte contemporânea e não mais como arte latino-americana - uma transição feita por artistas como Ernesto Neto, Vik Muniz, Waltercio Caldas e, por vezes, Adriana Varejão. "Depois disso, que já acontecia havia uns sete anos, a expectativa era de que meu trabalho chegasse a 1 milhão", admite. Ela só não imaginava que ganharia status de celebridade, a ponto de dar autógrafos nas ruas do Rio e de São Paulo: "Nem por um minuto pensei que isso seria possível como artista plástica".
Mas não são os autógrafos ou as manhãs de segunda e quarta-feira que precisou ocupar com entrevistas o lado ruim disso tudo: "Depois que você passa a valer dinheiro real, as pessoas não te olham da mesma maneira. Todos seus movimentos são observados. Se eu decidisse passar um ano em Búzios, por exemplo, um monte de gente acabaria me visitando", ironiza. "Passei a ter pedidos de pessoas que não tinham ligação com arte, mas queriam uma obra de Beatriz Milhazes", revela a marchande Márcia Fortes.

Paredes do metrô de Londres ganharam a brasilidade de Beatriz.
(Foto: Divulgação / Daisy Hutchison e Stephen White)
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Ou seja: além da enorme quantidade de colecionadores ávidos por uma pintura da artista - são 250 hoje na lista de espera só no Brasil - entraram aqueles que precisam preencher uma parede nova da casa com uma tela de 6 metros.
"Virou questão de status", resume Márcia. Beatriz não tem nada contra quem vê sua obras dessa forma. "Já descobri que meu trabalho tem esse poder - existe uma comunicação que vai além de quem é interessado em arte." Mas com certeza esses serão os últimos da fila. "A prioridade vai ser sempre instituições ou quem tem uma coleção sólida", defende ela, que costuma registrar e palpitar bastante sobre o destino de suas criações. Sem nenhuma mostra comercial marcada para os próximos meses, ela só volta a pintar no segundo semestre para uma exposição em Londres, que tirou da agenda deste ano e passou para 2010. Por enquanto, planeja tirar dois meses de férias na Europa, depois da exposição em Paris. Provavelmente vai receber algumas visitas surpresas.
Arte Racional
De costas para o bairro carioca do Jardim Botânico e não muito longe do Parque Lage, onde tudo começou, o ateliê de Beatriz Milhazes é um lugar de concentração. Se a paisagem do Rio de Janeiro, a bossa nova e a tropicália são primordiais para inspirá-la, nas seis horas diárias e ininterruptas de trabalho só há lugar para as cores de tintas e o som do silêncio.

Beatriz Milhazes / Atelie, Rio - Brazil
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Metódica, concentrada e com um disciplina invejável, a ex-professora de matemática contraria o ideal romântico do artista, aquele que é acometido por lampejos de genialidade. "Meu trabalho é muito racional", sentecia.
Nos dois espaços que mantém no Jardim Botânico, cada um tem uma função bem definida. No mais antigo, onde está desde 1987, cria colagens com papéis de bala e chocolate, um trabalho que começou em 2003. Também é ali que funciona o escritório e ficam seus dois ou três assistentes, dependendo da época. A outra casa, comprada em 1995, virou o refúgio para a sua atividade primordial, a pintura.
Mas isso não quer dizer que as funções não possam trocar de lugar e um ou outro papel de bombom surgir junto aos bastões de tinta. Ainda mais agora que, se fosse seguir essa organização literalmente, precisaria de pelo menos mais três ateliês: um para as gravuras, um para os desenhos das intervenções urbanas e outro para objetos tridimensionais, novo desafio que pretende experimentar agora, aos 49 anos.
"A pouco tempo fiz um móbile para o cenário de Tempo de Verão e, a partir dali, tive a idéia de trabalhar com isso", diz ela, referindo- se aos cenários para os espetáculos da compania de dança de sua irmã, Marcia Milhazes, os quais assina impreterivelmente.
As intervensões do espaço público, frutos de um antigo desejo de fazer vitrais, também são um novo tipo de trabalho, que Beatriz iniciou em 2004. Na Estação Pinacoteca, museu anexo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, alguns permaneceram nas janelas mesmo após o fim da grande esposição da artista na capital paulista no fim do ano passado. "Mas essa é a primeira vez que vou mostrá-los com as pinturas na mesma sala", ressalta a artista, explicando como vai ficar o projeto para a Fundação Cartier, a partir de uma maquete.
Local e Global
Criada em Copacabana, caldeirão sociológico e síntese de tudo que há de multicultural no Rio de Janeiro, Beatriz é a combinação harmônica desses excessos. Mas, apesar de tantas referências coladas no Brasil especialmente no Rio, ela é bem mais global do que o sabor brasileiro de suas telas pode sugerir.
"Até 1996, achava que não podia fazer nada fora do Rio", diz a artista, que desde então só imprime suas gravuras nos Estados Unidos e que em 2003 começou a fazer suas séries de colagens em Paris.

B.Milhazes / window installation ~ estação pinacoteca, sao paolo, brazil
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Além da Fortes Vilaça, é representada por três galerias dos mais importantes centros de arte do mundo: Nova York, Londres e Berlim. Entre elas, faz um justo revezamento de uma amostra comercial a cada quatro anos. Essa combinação equilibrada entre local e global talvez seja o motivo principal de Beatriz Milhazes estar no hall da fama da arte contemporânea - com o aval de críticos, do público e do mercado.

fonte: http://www.sunrisemusics.com/beatriz.htm