INFORMAÇÕES GERAIS
Local: Centro de Convenções da UNICAMP
Data: 12 de novembro de 2008
Horário: das 9h00 às 17h00
Informações adicionais: guanabara@reitoria.unicamp.br
INSCRIÇÕES GRATUITAS: http://www.cori.unicamp.br/foruns/extensao/foruns_extensao.php
SOBRE O EVENTO
A violência manifesta-se de várias formas e em diferentes contextos. As estatísticas sobre o assunto fundamentam a existência do fenômeno e indicam a necessidade de ações profissionais planejadas, especialmente para a sua prevenção. Para que isso se concretize é necessária a devida atenção das autoridades que discutem o assunto, dos diferentes segmentos da sociedade e em especial dos profissionais que no cotidiano atuam com a problemática. A violência envolve aspectos de dimensão social, emocional, jurídica e profissional. Nesta linha de reflexão, o trabalho interdisciplinar pressupõe a complementação de saberes e a interface com as políticas públicas são de fundamental importância na prevenção e no combate ao fenômeno. O trabalho e o envolvimento dos profissionais das diferentes categorias, em especial do assistente social na ação e na reflexão, são importantes para estratégias de prevenção e na garantia de direitos e cidadania.
blog do Prof. Odair Marques da Silva (www.africaatual.com.br)
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
A Experiência social dos projetos EDUCAFRO e AFROTECH
Mesa redonda
A Experiência social dos projetos EDUCAFRO e AFROTECH
Aníbio Ferreira da Silva Jr
EDUCAFRO, Coordenador do Núcleo Vida Nova, Campinas/SP
Aparecida Miranda
EDUCAFRO, Assistente Social/HC-UNICAMP, educadora de cidadania do Núcleo Vida Nova.
Douglas Belchior
Professor de história, membro da Coordenação Nacional da Educafro
Cynthia Thomas
Representante do AFROTECH / Travel Procurement / IBM
dia 12/11/08
14:00 horas
Local: Auditório da AFPU - UNICAMP (Agência de Formação dos Profissionais da UNICAMP)
Organização: GGBS (Grupo Gestor de Benefícios Sociais)
inscrições:www.gr.unicamp.br/ggbs (sem custo)
A Experiência social dos projetos EDUCAFRO e AFROTECH
Aníbio Ferreira da Silva Jr
EDUCAFRO, Coordenador do Núcleo Vida Nova, Campinas/SP
Aparecida Miranda
EDUCAFRO, Assistente Social/HC-UNICAMP, educadora de cidadania do Núcleo Vida Nova.
Douglas Belchior
Professor de história, membro da Coordenação Nacional da Educafro
Cynthia Thomas
Representante do AFROTECH / Travel Procurement / IBM
dia 12/11/08
14:00 horas
Local: Auditório da AFPU - UNICAMP (Agência de Formação dos Profissionais da UNICAMP)
Organização: GGBS (Grupo Gestor de Benefícios Sociais)
inscrições:www.gr.unicamp.br/ggbs (sem custo)
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
a ciça detonou....
se alguém quiser, puder contribuir..
.pode entrar na conversa ok ;-)
Quanto ao contato com o seu Blog...vi que vc, como outros professores que estão participando da Oficina, está curtindo mesmo usar a ferramenta e está buscando diálogos via este novo espaço seu na Web...
é legal!!! ver isso.
Quanto aos post...
são impressões minhas a partir do contato com alguns informações postadas no seu Blog
(ou seja, são opiniões de alguem que também está tentando se adaptar ao "tempo" e formado da linguagem um blog, ok.)...
o que quero dizer é que... meus comentários abaixo são também dúvidas minhas em relação ao uso do Blog em geral...É engraçado pois são dúvidas que não surgiram enquanto eu só era "leitora de Blog" ...estão surgindo agora enquanto estou tentando exercer o papel de "editor de um Blog"...
Bom vamos lá: ao ler seus post Tempo que foge!,Carta de Nita Freire fiquei com algumas dúvidas1) tamanho/frequencia dos posts: tenho percebido que o "tempo" de edição (e o tamanho) da informação em um post é variado mas parece ter um certo "padrão" que foi se constituindo no uso de Blogs. Ou seja...para se conseguir manter um Blog atualizado é necessário postar informações com uma dada frequência...porque serão os seus "leitores" vão desistir de procurar estabelecer diálogos com vc via esta ferramenta. Além do tempo, o "tamanho" da informação também parece ser diferente nos vários Blogs, mas parece que tendem a ser objetivos , sintéticos e integrados com outras info na web...será que é isso mesmo?2) reprodução de info que está na Web em nosso Blog: quanto vemos algo na web que nos interessa, que desejamos compartilhar em nosso Blog( área/Web) indicando a leitura para outras pessoas...será que replicamos a info no post ou indicamos o link e comentamos no post o que nos chamou a atenção, ou o que nos mobilizou para compartilhar tal informação?
ao ler seu post Oficina de video EMEF Pq Pinheiros me surgiu outra dúvida:1) quando queremos compartilhar textos maiores (artigos nossos, planos de atividades etc) que recursos os Bloggueiros veteranos usam: postam o documento no editor de texto do google e fez o link no Blog ou tb usam o share (tanto para slides como para textos) e linkam o documento no próprio post (como fez a Vanessa recentemente com a apostila da oficina)? ps: quanto ao Layout...vc havia dito no início que não tinha gostado...então fiquei esperando para ver que ajustes/personalizações vc iria fazer no modelo inicial que utilizou quando criou se Blog ;-)
Ciça
.pode entrar na conversa ok ;-)
Quanto ao contato com o seu Blog...vi que vc, como outros professores que estão participando da Oficina, está curtindo mesmo usar a ferramenta e está buscando diálogos via este novo espaço seu na Web...
é legal!!! ver isso.
Quanto aos post...
são impressões minhas a partir do contato com alguns informações postadas no seu Blog
(ou seja, são opiniões de alguem que também está tentando se adaptar ao "tempo" e formado da linguagem um blog, ok.)...
o que quero dizer é que... meus comentários abaixo são também dúvidas minhas em relação ao uso do Blog em geral...É engraçado pois são dúvidas que não surgiram enquanto eu só era "leitora de Blog" ...estão surgindo agora enquanto estou tentando exercer o papel de "editor de um Blog"...
Bom vamos lá: ao ler seus post Tempo que foge!,Carta de Nita Freire fiquei com algumas dúvidas1) tamanho/frequencia dos posts: tenho percebido que o "tempo" de edição (e o tamanho) da informação em um post é variado mas parece ter um certo "padrão" que foi se constituindo no uso de Blogs. Ou seja...para se conseguir manter um Blog atualizado é necessário postar informações com uma dada frequência...porque serão os seus "leitores" vão desistir de procurar estabelecer diálogos com vc via esta ferramenta. Além do tempo, o "tamanho" da informação também parece ser diferente nos vários Blogs, mas parece que tendem a ser objetivos , sintéticos e integrados com outras info na web...será que é isso mesmo?2) reprodução de info que está na Web em nosso Blog: quanto vemos algo na web que nos interessa, que desejamos compartilhar em nosso Blog( área/Web) indicando a leitura para outras pessoas...será que replicamos a info no post ou indicamos o link e comentamos no post o que nos chamou a atenção, ou o que nos mobilizou para compartilhar tal informação?
ao ler seu post Oficina de video EMEF Pq Pinheiros me surgiu outra dúvida:1) quando queremos compartilhar textos maiores (artigos nossos, planos de atividades etc) que recursos os Bloggueiros veteranos usam: postam o documento no editor de texto do google e fez o link no Blog ou tb usam o share (tanto para slides como para textos) e linkam o documento no próprio post (como fez a Vanessa recentemente com a apostila da oficina)? ps: quanto ao Layout...vc havia dito no início que não tinha gostado...então fiquei esperando para ver que ajustes/personalizações vc iria fazer no modelo inicial que utilizou quando criou se Blog ;-)
Ciça
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
relatos de seminário sobre Paulo Freire em SP
Pólis disponibiliza conteúdo de ciclo de seminários sobre Paulo Freire
A Rede de Educadores Populares de São Paulo organizou o ciclo deseminários O pensamento de Paulo Freire como matriz integradora depráticas educadoras no meio popular, que celebrou os dez anos deausência/presença de Paulo Freire. A atividade ocorreu em quatromomentos: Paulo Freire e outras correntes de pensamento e ação, emnovembro de 2007.
ACESSO AO CONTEUDO COMPLETO DOS SEMINARIOS EM
http://www.polis.org.br/noticias_interna.asp?codigo=670
A Rede de Educadores Populares de São Paulo organizou o ciclo deseminários O pensamento de Paulo Freire como matriz integradora depráticas educadoras no meio popular, que celebrou os dez anos deausência/presença de Paulo Freire. A atividade ocorreu em quatromomentos: Paulo Freire e outras correntes de pensamento e ação, emnovembro de 2007.
ACESSO AO CONTEUDO COMPLETO DOS SEMINARIOS EM
http://www.polis.org.br/noticias_interna.asp?codigo=670
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Oficina de video EMEF Pq Pinheiros
Oficina em sala de aula para produção de vídeo.
Memória de atividade, realizada em 02-junho-2008 (resenha inicial ).
Sala de aula de 2º ano. Período da tarde. EMEF Pq. dos Pinheiros - Hortolândia/SP
PROJETO TIME (www.nied.unicamp.br/time).
Participantes: Odair, Profa. Janira, Profa. Eliane, alunos da classe.
(O estagiário da escola ficou um pouco na sala gravando)
Objetivo: estimular os alunos a construir um roteiro de vídeo, a partir de suas memórias. Refletindo sobre a visita de campo realizada no entorno da escola, das pesquisas realizadas em suas residências e das atividades anteriores realizadas em sala de aula.
Seqüência da oficina de criatividade realizada em sala de aula.
Criação de personagens (profa Janira)
Criação de diálogos em função dos personagens
(Odair, com apoio das Profas Janira e Eliane)
Concepção de figurinos (Odair)
Exercício de contar histórias (Odair, com apoio das profas Janira e Eliane)
Roda de conversa sobre a construção de uma história (Odair)
Avaliação coletiva (Odair)
Descrição
Criação de personagens
Exposição sobre o que é um personagem, e de forma coletiva, os participantes criam dois personagens, geram nomes e descrevem suas características.
Criação de diálogos
As crianças são divididas em cinco grupos, com cerca de 5 participantes cada.
São estimuladas a criarem dois personagens por grupo e construírem um pequeno diálogo entre os dois, que posteriormente será apresentado sob a forma de um pequeno teatro de marotes.
Concepção de figurinos
É apresentado o conceito de figurino.
As crianças exercitam e visualizam que o mesmo personagem (boneco), em figurinos diferentes assume papéis diferentes.
Visualizam uma índia, uma pessoa do campo, uma vovó, um garoto de hip hop, entre outros.
Este exercício estimula a imaginação e permite uma reflexão posterior sobre a temática do preconceito. Isto é, uma pessoa com uma roupa diferente (estereótipo) é visualizada pela sociedade de formas diferentes. Mas é a mesma pessoa.
Contar as histórias
Cada grupo apresenta sua história para os outros da sala.
Em cada apresentação são experimentadas técnicas do contar a história e da manipulação de marote como:
- o tom de voz (para que todos ouçam) (Questões de timidez?)
- a posição da mão (olhar para cima, olhar para a sala, movimento da mão em função da voz)
- O marote ao lado do manipulador, o marote atrás de um biombo onde não se vê o manipulador, a expressão de uma emoção a partir da gesticulação.
Roda de conversa sobre a construção de uma história
Utilizou-se uma música (Ode ao bicho de pé, de Daniela Rezende – do CD “Em práticas” produzido pela VISARTE – alunos do IA-UNICAMP) para que os participantes refletissem sobre os três elementos básicos de uma história: início, meio e fim.
Após, há uma tentativa de visualizar o roteiro do vídeo com os alunos.
Neste momento, já havíamos realizados cerca de três horas de atividades com os alunos e estes manifestavam desgaste.
Vários deram sugestão sobre o inicio da história-roteiro, mas não se conseguiu avaliar atividades de meio e finalização.
Avaliação coletiva
Primeira tentativa de diálogo em forma de roda.
Houve no início um bom retorno, mas minutos após apresentou-se uma desconcentração, excesso de conversas paralelas e algumas levantava para desenvolver outras atividades.
Optou-se por desfazer a roda, arrumar as carteiras, e reiniciar a conversa em forma de sala de aula tradicional.
As crianças manifestaram que gostaram da formatação da atividade.
Que gostariam que se realizasse o mesmo no dia seguinte.
Apresentamos o projeto de gravação do vídeo na sexta-feira e como seria:
Sair do ambiente escolar, de ônibus. A alegria foi contagiante.
Questões de comportamento e atitude, no processo, foram avaliadas.
Um aluno perguntou, observando:
- “meus pais vão ver a bagunça da classe no vídeo?”
quando comentávamos sobre a indisciplina.
Material utilizado:
3 marotes, vários itens de figurino, um CD de música. Giz e lousa, Papéis e lápis.
Toda a atividade foi registrada em vídeo e em fotos.
Avaliação pessoal:
Metodologicamente construímos o conteúdo a partir do conhecimento e da cultura dos participantes, estimulados por elementos da arte (marotes e música). Os problemas sociais foram apresentados através da temática do meio ambiente.
Problemas da comunidade local foram pesquisados e visualizados pelas crianças e no processo estas apresentam várias possibilidades de equacionamento ou minimização dos mesmos.
Houve tempo de escrita, de pesquisa de palavras no dicionário (como se escreve?), de reflexão sobre o diálogo (o tempo do ouvir e o tempo do falar), do exercício da palavra geradora (Paulo Freire) como estímulo a visão crítica da realidade local. Com a expansão para o global, pois o tema meio ambiente é a preocupação sobre o planeta.
Os alunos experimentaram o ato de manipular a câmera de vídeo e o ato de gravar parte das atividades, durante o processo.
A atividade foi ótima, rica em elementos do processo ensino-aprendizagem. Atendeu-se praticamente todos os objetivos propostos. A interação entre a equipe de educadores foi ótima, a resposta das crianças extremamente criativa. Todas participaram do processo.
Memória de atividade, realizada em 02-junho-2008 (resenha inicial ).
Sala de aula de 2º ano. Período da tarde. EMEF Pq. dos Pinheiros - Hortolândia/SP
PROJETO TIME (www.nied.unicamp.br/time).
Participantes: Odair, Profa. Janira, Profa. Eliane, alunos da classe.
(O estagiário da escola ficou um pouco na sala gravando)
Objetivo: estimular os alunos a construir um roteiro de vídeo, a partir de suas memórias. Refletindo sobre a visita de campo realizada no entorno da escola, das pesquisas realizadas em suas residências e das atividades anteriores realizadas em sala de aula.
Seqüência da oficina de criatividade realizada em sala de aula.
Criação de personagens (profa Janira)
Criação de diálogos em função dos personagens
(Odair, com apoio das Profas Janira e Eliane)
Concepção de figurinos (Odair)
Exercício de contar histórias (Odair, com apoio das profas Janira e Eliane)
Roda de conversa sobre a construção de uma história (Odair)
Avaliação coletiva (Odair)
Descrição
Criação de personagens
Exposição sobre o que é um personagem, e de forma coletiva, os participantes criam dois personagens, geram nomes e descrevem suas características.
Criação de diálogos
As crianças são divididas em cinco grupos, com cerca de 5 participantes cada.
São estimuladas a criarem dois personagens por grupo e construírem um pequeno diálogo entre os dois, que posteriormente será apresentado sob a forma de um pequeno teatro de marotes.
Concepção de figurinos
É apresentado o conceito de figurino.
As crianças exercitam e visualizam que o mesmo personagem (boneco), em figurinos diferentes assume papéis diferentes.
Visualizam uma índia, uma pessoa do campo, uma vovó, um garoto de hip hop, entre outros.
Este exercício estimula a imaginação e permite uma reflexão posterior sobre a temática do preconceito. Isto é, uma pessoa com uma roupa diferente (estereótipo) é visualizada pela sociedade de formas diferentes. Mas é a mesma pessoa.
Contar as histórias
Cada grupo apresenta sua história para os outros da sala.
Em cada apresentação são experimentadas técnicas do contar a história e da manipulação de marote como:
- o tom de voz (para que todos ouçam) (Questões de timidez?)
- a posição da mão (olhar para cima, olhar para a sala, movimento da mão em função da voz)
- O marote ao lado do manipulador, o marote atrás de um biombo onde não se vê o manipulador, a expressão de uma emoção a partir da gesticulação.
Roda de conversa sobre a construção de uma história
Utilizou-se uma música (Ode ao bicho de pé, de Daniela Rezende – do CD “Em práticas” produzido pela VISARTE – alunos do IA-UNICAMP) para que os participantes refletissem sobre os três elementos básicos de uma história: início, meio e fim.
Após, há uma tentativa de visualizar o roteiro do vídeo com os alunos.
Neste momento, já havíamos realizados cerca de três horas de atividades com os alunos e estes manifestavam desgaste.
Vários deram sugestão sobre o inicio da história-roteiro, mas não se conseguiu avaliar atividades de meio e finalização.
Avaliação coletiva
Primeira tentativa de diálogo em forma de roda.
Houve no início um bom retorno, mas minutos após apresentou-se uma desconcentração, excesso de conversas paralelas e algumas levantava para desenvolver outras atividades.
Optou-se por desfazer a roda, arrumar as carteiras, e reiniciar a conversa em forma de sala de aula tradicional.
As crianças manifestaram que gostaram da formatação da atividade.
Que gostariam que se realizasse o mesmo no dia seguinte.
Apresentamos o projeto de gravação do vídeo na sexta-feira e como seria:
Sair do ambiente escolar, de ônibus. A alegria foi contagiante.
Questões de comportamento e atitude, no processo, foram avaliadas.
Um aluno perguntou, observando:
- “meus pais vão ver a bagunça da classe no vídeo?”
quando comentávamos sobre a indisciplina.
Material utilizado:
3 marotes, vários itens de figurino, um CD de música. Giz e lousa, Papéis e lápis.
Toda a atividade foi registrada em vídeo e em fotos.
Avaliação pessoal:
Metodologicamente construímos o conteúdo a partir do conhecimento e da cultura dos participantes, estimulados por elementos da arte (marotes e música). Os problemas sociais foram apresentados através da temática do meio ambiente.
Problemas da comunidade local foram pesquisados e visualizados pelas crianças e no processo estas apresentam várias possibilidades de equacionamento ou minimização dos mesmos.
Houve tempo de escrita, de pesquisa de palavras no dicionário (como se escreve?), de reflexão sobre o diálogo (o tempo do ouvir e o tempo do falar), do exercício da palavra geradora (Paulo Freire) como estímulo a visão crítica da realidade local. Com a expansão para o global, pois o tema meio ambiente é a preocupação sobre o planeta.
Os alunos experimentaram o ato de manipular a câmera de vídeo e o ato de gravar parte das atividades, durante o processo.
A atividade foi ótima, rica em elementos do processo ensino-aprendizagem. Atendeu-se praticamente todos os objetivos propostos. A interação entre a equipe de educadores foi ótima, a resposta das crianças extremamente criativa. Todas participaram do processo.
Desafios do magistério - out/08
Fórum de Desafios do Magistério - No dia 29 de outubro tem Fórum Permanente de Desafios do Magistério. Com a temática “Interdisciplinaridade e Currículo Escolar”, será realizado das 8h30, às 17h30, no Centro de Convenções da Unicamp. É organizado pela Faculdade de Educação (FE), pela Associação de Leitura do Brasil (ALB) e Rede Anhangüera de Comunicação (RAC). Conta com apoio das coordenadorias Geral da Unicamp (CGU) e de Relações Institucionais e Internacionais (Cori). Inscrições e outras informações no endereço eletrônico: http://www.cori.unicamp.br/foruns/magis/foruns_magis.php
Einstein - mostra e palestra
Palestra
Mauro William Barbosa de Almeida, antropólogo e professor da Unicamp, profere a palestra "Pluralismo e relativismo nas sociedades humanas: o impacto das idéias de Einstein".
Será no dia 25 de outubro, às 15 horas, durante a exposição Einstein, organizada pela Revista Fapesp.
O evento, que entra em sua terceira semana, ocorre no Pavilhão Armando de Arruda Pereira – antigo prédio da Prodam, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
Consulte a programação completa no site http://www.revistapesquisa.fapesp.br/. Inscrições podem ser feitas na página eletrônica http://www.einsteinbrasil.com.br/
Mauro William Barbosa de Almeida, antropólogo e professor da Unicamp, profere a palestra "Pluralismo e relativismo nas sociedades humanas: o impacto das idéias de Einstein".
Será no dia 25 de outubro, às 15 horas, durante a exposição Einstein, organizada pela Revista Fapesp.
O evento, que entra em sua terceira semana, ocorre no Pavilhão Armando de Arruda Pereira – antigo prédio da Prodam, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
Consulte a programação completa no site http://www.revistapesquisa.fapesp.br/. Inscrições podem ser feitas na página eletrônica http://www.einsteinbrasil.com.br/
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Carta de Nita Freire
VIÚVA DE PAULO FREIRE ESCREVE CARTA DE REPÚDIO À REVISTA VEJA
Atualizado em 12 de setembro de 2008 às 10:46
Publicado em 12 de setembro de2008 às 10:38, por CONCEIÇÃO LEMES
Na edição de 20 de agosto, a revista Veja publicou a reportagem: O que estão ensinando a ele? De autoria de Monica Weinberg e Camila Pereira, ela foi baseada em pesquisa sobre qualidade do ensino no Brasil. Lá pelas tantas há o seguinte trecho: "Muitos professores brasileiros se encantam com personagens que em classe mereceriam um tratamento mais crítico, como o guerrilheiro argentino Che Guevara, que na pesquisa aparece com 86% de citações positivas, 14% de neutras e zero, nenhum ponto negativo. Ou idolatram personagens arcanos sem contribuição efetiva à civilização ocidental, como o educador Paulo Freire, autor de um método de doutrinação esquerdista disfarçado de alfabetização. Entre os professores ouvidos na pesquisa, Freire goleia o físico teórico alemão Albert Einstein, talvez o maior gênio da história da humanidade. Paulo Freire 29 x 6 Einstein. Só isso já seria evidência suficiente de que se está diante de uma distorção gigantesca das prioridades educacionais dos senhores docentes, de uma deformação no espaço-tempo tão poderosa, que talvez ajude a explicar o fato de eles viverem no passado". Curiosamente, entre os especialistas consultados está o filósofo Roberto Romano, professor da Unicamp. Ele é o autor de um artigo publicado na Folha, em 1990,cujo título é Ceausescu no Ibirapuera. Sem citar o Paulo Freire, ele fala do Paulo Freire. É uma tática de agredir sem assumir. Na época Paulo, era secretário de Educação da prefeita Luiza Erundina.
Diante disso a viúva de Paulo Freire, Nita, escreveu a seguinte carta de repúdio:
"Como educadora, historiadora, ex-professora da PUC e da Cátedra Paulo Freire e viúva do maior educador brasileiro PAULO FREIRE -- e um dos maiores de toda a história da humanidade --, quero registrar minha mais profunda indignação e repúdio ao tipo de jornalismo, que, a cada semana a revista VEJA oferece às pessoas ingênuas ou mal intencionadas de nosso país. Não a leio por princípio, mas ouço comentários sobre sua postura danosa através do jornalismo crítico. Não proclama sua opção em favor dos poderosos e endinheirados da direita, mas, camufladamente, age em nome do reacionarismo desta. Esta vem sendo a constante desta revista desde longa data: enodoar pessoas asquais todos nós brasileiros deveríamos nos orgulhar.
Paulo, que dedicou seus 75 anos de vida lutando por um Brasil melhor, mais bonito e mais justo, não é o único alvo deles. Nem esta é a primeira vez que o atacam. Quando da morte de meu marido, em 1997, o obituário da revista em questão não lamentou a sua morte, como fizeram todos os outros órgãos da imprensa escrita, falada e televisiva do mundo, apenas reproduziu parte de críticas anteriores a ele feitas.
A matéria publicada no n. 2074, de 20/08/08, conta, lamentavelmente com o apoiodo filósofo Roberto Romano que escreve sobre ética, certamente em favor da ética do mercado, contra a ética da vida criada por Paulo. Esta não é, aliás, sua primeira investida sobre alguém que é conhecido no mundo por sua conduta ética verdadeiramente humanista.
Inadmissivelmente, a matéria é elaborada por duas mulheres, que, certamente parase sentirem e serem parceiras do “filósofo” e aceitas pelos neoliberais desvirtuam o papel do feminino na sociedade brasileira atual. Com linguagem grosseira, rasteira e irresponsável, elas se filiam à mesma linha de opção política do primeiro, falam em favor da ética do mercado, que tem como premissa miserabilizar os mais pobres e os mais fracos do mundo, embora para desgosto deles, estamos conseguindo, no Brasil, superar esse sonho macabro reacionário.
Superação realizada não só pela política federal de extinção da pobreza, mas, sobretudo pelo trabalho de meu marido – na qual esta política de distribuiçãoda renda se baseou - que demonstrou ao mundo que todos e todas somos sujeitos da história e não apenas objeto dela.
Nas 12 páginas, nas quais proliferam um civismo às avessas e a má apreensão da realidade, os participantes e as autoras da matéria dão continuidade às práticas autoritárias, fascistas, retrógradas dacata às bruxas dos anos 50 e da ótica de subversão encontrada em todo ato humanista no nefasto período da Ditadura Militar. Para satisfazer parte da elite inescrupulosa e de uma classe média brasileira medíocre que tem a Veja como seu “Norte” e “Bíblia”, esta matéria revela quase tão somente temerem as idéias de um homem humilde, que conheceu a fome dos nordestinos, e que na sua altivez e dignidade restaurou a esperança no Brasil.
Apavorada com o que Paulo plantou, com sacrifício e inteligência, a Veja quer torná-lo insignificante e os e as que a fazem vendendo a sua força de trabalho, pensam que podem a qualquer custo, eliminar do espaço escolar o que há de mais importante na educação das crianças, jovens e adultos: o pensar e a formação da cidadania de todas as pessoas de nosso país, independentemente de sua classe social, etnia, gênero, idade ou religião.
Querendo diminuí-lo e ofendê-lo, contraditoriamente a revista Veja nos dá odireito de concluir que os pais, alunos e educadores escutaram a voz de Paulo, a validando e praticando. Portanto, a sociedade brasileira está no caminho certo para a construção da autêntica democracia.
Querendo diminuí-lo e ofendê-lo, contraditoriamente a revista Veja nos dá o direito de proclamar que Paulo Freire Vive!"
São Paulo, 11 de setembro de 2008
Ana Maria Araújo Freire.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Tempo que foge!
Tempo que foge!
Pr. Ricardo Gondim (http://www.betesda.com.br/)
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui parafrente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou umabacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendoque faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniõesonde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosostentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos esorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei deconferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando umafórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de umfim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos,normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto deassembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger eperpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar daidade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógioavançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”.Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo desecretário do coral.
Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ousobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porquegosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo quea considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e pontofinal! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas nãodebatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso paradebater rótulos.
Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou nãoperdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius deMoraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann,Ernest Hemingway e José Lins do Rego.
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muitohumana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não seconsidera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defendea dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus.Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo.
Soli Deo Gloria
Pr. Ricardo Gondim (http://www.betesda.com.br/)
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui parafrente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou umabacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendoque faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniõesonde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosostentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos esorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei deconferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando umafórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de umfim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos,normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto deassembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger eperpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar daidade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógioavançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”.Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo desecretário do coral.
Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ousobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porquegosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo quea considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e pontofinal! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas nãodebatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso paradebater rótulos.
Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou nãoperdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius deMoraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann,Ernest Hemingway e José Lins do Rego.
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muitohumana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não seconsidera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defendea dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus.Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo.
Soli Deo Gloria
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Palestra "Empreenda e Vença!"
Palestra "Empreenda e vença!"
A vida é o bem mais precioso que temos!Há muito o que ser feito... por isso, deve ser conduzida de uma forma eficaz, rumo a um nível de excelência pessoal. Superação de obstáculos e conquistas pessoais são algumas das conseqüências possíveis, àqueles que passam a ter uma postura empreendedora, diante das circunstâncias.Conheça e utilize instrumentos de eficiência total em autogestão, sem sacrificar o lado prazeroso da vida. Autoconhecimento, estratégias para elaboração de planejamento, monitoramento pessoal e introjeção de comportamento empreendedor, são alguns dos temas abordados durante o encontro.Inscreva-se na palestra "Empreenda e Vença" e experimente o sabor especial de conduzir sua própria vida, superando desafios, melhorando sua auto-estima e tornando-se mais independente.
-Datas, locais e horários:
29 de outubro DGA às 14:00 horas, no Auditório da AFPU
30 de outubroFOP - Piracicaba às 14:00, no Anfiteatro 4
31 de outubroLimeira às 14:00 horas, no Auditório do CESET
04 de novembro Biblioteca Central às 14:00 horas, no Auditório da BC
Inscrições e outras informações: www.gr.unicamp.br/ggbs
A vida é o bem mais precioso que temos!Há muito o que ser feito... por isso, deve ser conduzida de uma forma eficaz, rumo a um nível de excelência pessoal. Superação de obstáculos e conquistas pessoais são algumas das conseqüências possíveis, àqueles que passam a ter uma postura empreendedora, diante das circunstâncias.Conheça e utilize instrumentos de eficiência total em autogestão, sem sacrificar o lado prazeroso da vida. Autoconhecimento, estratégias para elaboração de planejamento, monitoramento pessoal e introjeção de comportamento empreendedor, são alguns dos temas abordados durante o encontro.Inscreva-se na palestra "Empreenda e Vença" e experimente o sabor especial de conduzir sua própria vida, superando desafios, melhorando sua auto-estima e tornando-se mais independente.
-Datas, locais e horários:
29 de outubro DGA às 14:00 horas, no Auditório da AFPU
30 de outubroFOP - Piracicaba às 14:00, no Anfiteatro 4
31 de outubroLimeira às 14:00 horas, no Auditório do CESET
04 de novembro Biblioteca Central às 14:00 horas, no Auditório da BC
Inscrições e outras informações: www.gr.unicamp.br/ggbs
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Nunca tinha ouvido falar de...
Nunca tinha ouvido falar de ...
Artigo coletivo sobre Paulo Freire(1).
Aprendi coisas muito interessantes nestes últimos dois meses. Quero destacar a minha admiração por Paulo Freire, educador fascinante, que trouxe um modelo de educação revolucionário. Obter novas informações deste homem criou em mim uma apreciação, que antes não existia. Pensando, “paulofreiriando”, a descoberta do ser mais, trouxe, de forma pessoal, uma nova maneira de ver as nossas limitações. Repenso tudo aquilo que faz parte da minha história e percebo que foram meios para alcançar o saber e aprender a reconhecer as nossas limitações, ao mostrar que cada ser é diferente e acabam por se completar em seus diferenciais.
Hoje, sinto-me um ser melhor. Aproveito as lições da vida, que antes me faziam um ser menos, agora, transformo-as em degraus, que me fazem um ser mais.
Através do método de ensino utilizado no nosso curso, aprendi e ensinei que, realmente, não existe alguém que saiba mais ou menos. Existe, sim, uma troca de conhecimentos entre todos, com um líder que é um educador e que apenas chegou antes a certas informações.
Percebi, também, que meu rendimento melhorou, devido à organização da turma em círculo, pois, ao conhecer todos os participantes, senti-me mais à vontade.
Aprendi que escrever projetos não é só fazer aquilo que vai nos agradar ou satisfazer. O segredo do sucesso de um projeto é agradar e satisfazer as outras pessoas, respeitando-as sempre, independente das diferenças.
Nas participações, pude notar que posso aprender e ensinar na simplicidade das pessoas. No ato de perceber-me mais atenta para coisas que não sei, eu aprendi a ouvir. E se ouvi, e ainda não sei, posso pesquisar.
Aprendi a observar-me mais. Como, por exemplo, a não ficar falando sempre a mesma frase, várias vezes, a exemplo de: “ Você não tem noção...” Ou, até mesmo, a me sentar no mesmo lugar. Já mudei este hábito rotineiro.
Comecei a prestar mais atenção no sentido, ou no significado das palavras. Comecei a ler mais. No momento estou lendo um livro e encontrei referências sobre Paulo Freire. O nome do livro é “O que as mulheres não dizem aos homens”, de Rose Marie Muraro.
O que me marcou, e que nunca tinha percebido, foram os comentários de Paulo Freire a respeito da educação. Seu grande respeito por todos e pelos comentários de cada aluno. Outro conceito marcante é a reflexão sobre o “ser mais” e “o ser menos”. Tenho repensado a falta de respeito ao próximo, nestes dias de democracia e consumismo. Independente de qual classe social somos parte, devemos nos aperfeiçoar e realizar trabalhos sociais. Tenho percebido, através das atividades, que se nos respeitarmos, teremos, com certeza, um mundo mais humano. Acredito que ensinei a respeitar as opiniões emitidas. Aprendi que devemos nos dedicar mais a servir ao próximo, através de nossas igrejas e organizações.
O fato que mais mexeu comigo é o de termos um grande pensador, na área de educação, e que devemos ter orgulho disso. Estudamos e vimos que Paulo Freire nunca pensou de forma egocêntrica, principalmente, quando, na década de 60, participou do movimento contra o analfabetismo, impactando-o, de tal forma, que seus livros foram traduzidos em centenas de línguas.
Comparo isto com um ensinamento bíblico: Jesus também tinha este modelo de pensamento, e essa dinâmica, ao ensinar e dialogar com as outras pessoas. Lembro uma citação bíblica, onde Jesus fala da salvação para uma mulher samaritana. Na ocasião, ela estava em uma fonte de água. Ele relacionou a sede à fonte d’água viva. Ou quando fez uma analogia, ao chamar Pedro para ser pescador de homens, sabendo que era pescador por profissão. Educar é fazer o cotidiano de cada pessoa ser importante. Educar é transformar esse cotidiano, em direção a uma melhor forma de viver e ensinar.
Uma educação que desconsidera as pessoas e sua realidade social é alienada. O objetivo do educador e da educadora é ouvir as pessoas e elaborar perguntas, pensando criticamente, sobre com o que elas estão acostumadas a conviver em seu dia-a-dia.
Não ter preconceito é sempre aprender uns com os outros e perceber que as pessoas sempre nos ensinam alguma coisa.
Nas últimas semanas pudemos desfrutar de uma grande oportunidade de reflexão e amadurecimento, compartilhado as idéias, os conceitos e diagnosticando os nossos preconceitos.
Participar de discussões em grupo é um meio de “empoderar” o grupo. É perceber, em mim, o potencial de dividir com outros, o que tenho em mim e desfrutar do aprendizado, que isto pode me proporcionar. Este processo motivou-me a sair da rotina egoísta e a passar a dedicar tempo ao convívio com mulheres, as donas de casa, as esposas, as mães, algumas já viúvas; cada uma com um grande potencial para me ensinar, e muito. Com as quais, tenho tentado compartilhar, o que, parcialmente, sei.
A valorização do ser humano é o ponto central de nossa análise e deve ser o foco de nossos reais esforços. O acolhimento recebido neste período de estudos foi prática disto.
Aprender, através dos textos de Paulo Freire, é excelente e muito proveitoso. Encontramos várias lições, a exemplo: nunca fazer acepção de pessoas, amar e respeitar a todos, ouvir e entender, ser humilde, se despojar do preconceito.
- Que todos nós possamos praticar o aprendizado!
Nestes encontros, descobre-se uma maneira muito interessante de aprendizagem: utilizar, em tudo que se faz e fala, a observação. Conhecer é incorporar um novo conceito sobre um fato, a partir de uma nova observação.
Talvez, em função da educação familiar, escolar e secular, tenha sempre aprendido de outra forma, que era muito empírica e, ao mesmo tempo, me fazia pensar menos, ouvir menos e errar mais.
É necessário exercitar, a cada dia, o ato de ampliar a intensidade dos diálogos, das escutas, das observações e desenvolver uma nova forma de pensar, a respeito de cada novo conceito adquirido, referente às coisas e pessoas.
Às vezes, me pego com o sentimento de opressor, quanto a alguém. Outras como oprimido por alguém. Sendo que, este último sentimento, é muito desconfortável.
Em função destes conceitos, aprendi algo muito importante que é: ninguém é vazio de conhecimento. Com esse pensamento tenho “investigado” mais sobre as pessoas ao meu redor, procurando entende-las. Descobri que todas têm algo para me ensinar, mesmo que pensem ser algo banal, ou sem importância.
A partir do entendimento, a respeito do relacionamento entre o educador e o educando, onde ambos aprendem e ensinam, pude aplicar este conceito ao meu relacionamento interpessoal, com os colegas no trabalho.
Enxerguei sob um novo prisma, a minha forma de explicitar e obter o conhecimento, respeitando e querendo saber o meu interlocutor, a partir da busca de novas informações sobre este. Reconhecendo a importância de suas origens, histórias, limitações e, até, necessidades.
Pude aprender, muito mais que ensinar, através de uma simples conversa. Onde a chave de tudo é o conhecimento e o respeito pelo outro e por mim mesmo.
Nunca tinha ouvido falar de Paulo Freire. Amei de paixão, por existir alguém, que mudou todo o ensinamento, que eu conhecia.
Os depoimentos, dados pelas pessoas sobre ele, foram fantásticos. O que me marcou, foi uma senhora que disse: “Aprender, com Paulo Freire, foi como se experimentasse um pedaço de bolo.”
Foi uma comparação fantástica, sobre saber escolher o bom, do melhor.
Gostei, também, de saber a diferença entre o significado das palavras radical e sectário. Sinto-me no caminho certo.
Este texto é uma construção coletiva. A permanência de certas não concordâncias, e de concomitância entre o eu (primeira pessoa do singular) e o nós (primeira pessoa do plural) é proposital. Explicita nossa dicotomia cotidiana entre: se penso ou se pensamos, se faço ou se fazemos, se sinto ou se sentimos, se sou ou se somos.
Conhecer-se é fundamental, mas conhecer o outro, suas necessidades e seus conhecimentos, possibilitam experiências e sensações inigualáveis.
Melhor do que ser é trocar com o outro o que somos e temos.
Entendi, ao “final” dos encontros, que quando amamos, descobrimos também o quanto somos amados, por nós mesmos e pelo outro.
Creio que participar em projetos sociais consiste em trocas, lembrando-me do que é um diálogo, conforme afirma Paulo Freire: “ser dialógico é não invadir, é não manipular, é não sloganizar. Ser dialógico é empenhar-se na transformação constante da realidade”.
Mergulhando na teoria, que não nos esqueçamos da prática destes conceitos.
Estou amando aprender, pois tinha muitos pontos de interrogação.
Corrigindo, temos.
Referência
Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa 33a. ed, São Paulo: Paz e Rerra, 1996.
(1)Cínthia Scarpiello, Elisangela Rezende, Esdras de Sena Barbosa, Gabriel Locatelli Marques da Silva, José Ferreira Junior, Lucas A. Poletto Neves, Lucilene L. Paze, Madalena Marques, Odair Marques da Silva, Paula C. O. Araújo, Paulo Souza, Samuel Araújo, Teresa Dias Fernandes.
Grupo participante do Seminário Nazareno em Santo André. Módulo sobre terceiro setor e projetos sociais sob uma ótica freireana. "Formando líderes e ministros para os desafios deste século e para as muitas faces da pós-modernidade". Contato: etedabc@uol.com.br - Santo André/SP, setembro/2008.
Artigo coletivo sobre Paulo Freire(1).
Aprendi coisas muito interessantes nestes últimos dois meses. Quero destacar a minha admiração por Paulo Freire, educador fascinante, que trouxe um modelo de educação revolucionário. Obter novas informações deste homem criou em mim uma apreciação, que antes não existia. Pensando, “paulofreiriando”, a descoberta do ser mais, trouxe, de forma pessoal, uma nova maneira de ver as nossas limitações. Repenso tudo aquilo que faz parte da minha história e percebo que foram meios para alcançar o saber e aprender a reconhecer as nossas limitações, ao mostrar que cada ser é diferente e acabam por se completar em seus diferenciais.
Hoje, sinto-me um ser melhor. Aproveito as lições da vida, que antes me faziam um ser menos, agora, transformo-as em degraus, que me fazem um ser mais.
Através do método de ensino utilizado no nosso curso, aprendi e ensinei que, realmente, não existe alguém que saiba mais ou menos. Existe, sim, uma troca de conhecimentos entre todos, com um líder que é um educador e que apenas chegou antes a certas informações.
Percebi, também, que meu rendimento melhorou, devido à organização da turma em círculo, pois, ao conhecer todos os participantes, senti-me mais à vontade.
Aprendi que escrever projetos não é só fazer aquilo que vai nos agradar ou satisfazer. O segredo do sucesso de um projeto é agradar e satisfazer as outras pessoas, respeitando-as sempre, independente das diferenças.
Nas participações, pude notar que posso aprender e ensinar na simplicidade das pessoas. No ato de perceber-me mais atenta para coisas que não sei, eu aprendi a ouvir. E se ouvi, e ainda não sei, posso pesquisar.
Aprendi a observar-me mais. Como, por exemplo, a não ficar falando sempre a mesma frase, várias vezes, a exemplo de: “ Você não tem noção...” Ou, até mesmo, a me sentar no mesmo lugar. Já mudei este hábito rotineiro.
Comecei a prestar mais atenção no sentido, ou no significado das palavras. Comecei a ler mais. No momento estou lendo um livro e encontrei referências sobre Paulo Freire. O nome do livro é “O que as mulheres não dizem aos homens”, de Rose Marie Muraro.
O que me marcou, e que nunca tinha percebido, foram os comentários de Paulo Freire a respeito da educação. Seu grande respeito por todos e pelos comentários de cada aluno. Outro conceito marcante é a reflexão sobre o “ser mais” e “o ser menos”. Tenho repensado a falta de respeito ao próximo, nestes dias de democracia e consumismo. Independente de qual classe social somos parte, devemos nos aperfeiçoar e realizar trabalhos sociais. Tenho percebido, através das atividades, que se nos respeitarmos, teremos, com certeza, um mundo mais humano. Acredito que ensinei a respeitar as opiniões emitidas. Aprendi que devemos nos dedicar mais a servir ao próximo, através de nossas igrejas e organizações.
O fato que mais mexeu comigo é o de termos um grande pensador, na área de educação, e que devemos ter orgulho disso. Estudamos e vimos que Paulo Freire nunca pensou de forma egocêntrica, principalmente, quando, na década de 60, participou do movimento contra o analfabetismo, impactando-o, de tal forma, que seus livros foram traduzidos em centenas de línguas.
Comparo isto com um ensinamento bíblico: Jesus também tinha este modelo de pensamento, e essa dinâmica, ao ensinar e dialogar com as outras pessoas. Lembro uma citação bíblica, onde Jesus fala da salvação para uma mulher samaritana. Na ocasião, ela estava em uma fonte de água. Ele relacionou a sede à fonte d’água viva. Ou quando fez uma analogia, ao chamar Pedro para ser pescador de homens, sabendo que era pescador por profissão. Educar é fazer o cotidiano de cada pessoa ser importante. Educar é transformar esse cotidiano, em direção a uma melhor forma de viver e ensinar.
Uma educação que desconsidera as pessoas e sua realidade social é alienada. O objetivo do educador e da educadora é ouvir as pessoas e elaborar perguntas, pensando criticamente, sobre com o que elas estão acostumadas a conviver em seu dia-a-dia.
Não ter preconceito é sempre aprender uns com os outros e perceber que as pessoas sempre nos ensinam alguma coisa.
Nas últimas semanas pudemos desfrutar de uma grande oportunidade de reflexão e amadurecimento, compartilhado as idéias, os conceitos e diagnosticando os nossos preconceitos.
Participar de discussões em grupo é um meio de “empoderar” o grupo. É perceber, em mim, o potencial de dividir com outros, o que tenho em mim e desfrutar do aprendizado, que isto pode me proporcionar. Este processo motivou-me a sair da rotina egoísta e a passar a dedicar tempo ao convívio com mulheres, as donas de casa, as esposas, as mães, algumas já viúvas; cada uma com um grande potencial para me ensinar, e muito. Com as quais, tenho tentado compartilhar, o que, parcialmente, sei.
A valorização do ser humano é o ponto central de nossa análise e deve ser o foco de nossos reais esforços. O acolhimento recebido neste período de estudos foi prática disto.
Aprender, através dos textos de Paulo Freire, é excelente e muito proveitoso. Encontramos várias lições, a exemplo: nunca fazer acepção de pessoas, amar e respeitar a todos, ouvir e entender, ser humilde, se despojar do preconceito.
- Que todos nós possamos praticar o aprendizado!
Nestes encontros, descobre-se uma maneira muito interessante de aprendizagem: utilizar, em tudo que se faz e fala, a observação. Conhecer é incorporar um novo conceito sobre um fato, a partir de uma nova observação.
Talvez, em função da educação familiar, escolar e secular, tenha sempre aprendido de outra forma, que era muito empírica e, ao mesmo tempo, me fazia pensar menos, ouvir menos e errar mais.
É necessário exercitar, a cada dia, o ato de ampliar a intensidade dos diálogos, das escutas, das observações e desenvolver uma nova forma de pensar, a respeito de cada novo conceito adquirido, referente às coisas e pessoas.
Às vezes, me pego com o sentimento de opressor, quanto a alguém. Outras como oprimido por alguém. Sendo que, este último sentimento, é muito desconfortável.
Em função destes conceitos, aprendi algo muito importante que é: ninguém é vazio de conhecimento. Com esse pensamento tenho “investigado” mais sobre as pessoas ao meu redor, procurando entende-las. Descobri que todas têm algo para me ensinar, mesmo que pensem ser algo banal, ou sem importância.
A partir do entendimento, a respeito do relacionamento entre o educador e o educando, onde ambos aprendem e ensinam, pude aplicar este conceito ao meu relacionamento interpessoal, com os colegas no trabalho.
Enxerguei sob um novo prisma, a minha forma de explicitar e obter o conhecimento, respeitando e querendo saber o meu interlocutor, a partir da busca de novas informações sobre este. Reconhecendo a importância de suas origens, histórias, limitações e, até, necessidades.
Pude aprender, muito mais que ensinar, através de uma simples conversa. Onde a chave de tudo é o conhecimento e o respeito pelo outro e por mim mesmo.
Nunca tinha ouvido falar de Paulo Freire. Amei de paixão, por existir alguém, que mudou todo o ensinamento, que eu conhecia.
Os depoimentos, dados pelas pessoas sobre ele, foram fantásticos. O que me marcou, foi uma senhora que disse: “Aprender, com Paulo Freire, foi como se experimentasse um pedaço de bolo.”
Foi uma comparação fantástica, sobre saber escolher o bom, do melhor.
Gostei, também, de saber a diferença entre o significado das palavras radical e sectário. Sinto-me no caminho certo.
Este texto é uma construção coletiva. A permanência de certas não concordâncias, e de concomitância entre o eu (primeira pessoa do singular) e o nós (primeira pessoa do plural) é proposital. Explicita nossa dicotomia cotidiana entre: se penso ou se pensamos, se faço ou se fazemos, se sinto ou se sentimos, se sou ou se somos.
Conhecer-se é fundamental, mas conhecer o outro, suas necessidades e seus conhecimentos, possibilitam experiências e sensações inigualáveis.
Melhor do que ser é trocar com o outro o que somos e temos.
Entendi, ao “final” dos encontros, que quando amamos, descobrimos também o quanto somos amados, por nós mesmos e pelo outro.
Creio que participar em projetos sociais consiste em trocas, lembrando-me do que é um diálogo, conforme afirma Paulo Freire: “ser dialógico é não invadir, é não manipular, é não sloganizar. Ser dialógico é empenhar-se na transformação constante da realidade”.
Mergulhando na teoria, que não nos esqueçamos da prática destes conceitos.
Estou amando aprender, pois tinha muitos pontos de interrogação.
Corrigindo, temos.
Referência
Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa 33a. ed, São Paulo: Paz e Rerra, 1996.
(1)Cínthia Scarpiello, Elisangela Rezende, Esdras de Sena Barbosa, Gabriel Locatelli Marques da Silva, José Ferreira Junior, Lucas A. Poletto Neves, Lucilene L. Paze, Madalena Marques, Odair Marques da Silva, Paula C. O. Araújo, Paulo Souza, Samuel Araújo, Teresa Dias Fernandes.
Grupo participante do Seminário Nazareno em Santo André. Módulo sobre terceiro setor e projetos sociais sob uma ótica freireana. "Formando líderes e ministros para os desafios deste século e para as muitas faces da pós-modernidade". Contato: etedabc@uol.com.br - Santo André/SP, setembro/2008.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
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