SILENCIAR DA POESIA
Silêncio de poesia,
Alma que se cala.
Gritos, escritos no olhar,
Daquele que já não fala.
Calar-se, para não dizer,
A falta da existência, do ser,
Meus Deus! Cadê o motivo,
Que motiva o homem viver.
Saber ganhar, ou perder,
Saber olhar o horizonte,
Ver a vida, que existe
Que brota por trás dos montes.
Calar-se, pra não dizer,
A ternura de um querer,
Que partiu para bem longe,
Não há mais um bem querer.
Que bom acreditar,
Que existe sempre um caminho,
Que faz o sonho existir,
Pra todo ser, tem um ninho.
Que as águas desse mar,
Traga as novas ondas,
Não ser José, nem Antonio,
Nem mesmo Epaminondas,
Ser o fruto da vida que há,
Menino, calçado de congas.
....Marcilio Estácio de Souza...
Um dia do fim março/2011
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