sexta-feira, 29 de abril de 2011

II SEMINÁRIO NEGRITUDE & FÉ - 2011

II SEMINÁRIO NEGRITUDE & FÉ

21 maio 2011
Local: Rua General Jardim, 660
Rua: Rua General Jardim, 660 Vila Buarque – Centro
Cidade: São Paulo/SP
Telefone: (11) 7213-6227 / (11) 9739-8715
Tipo de evento: seminário
Organizado por: Work Gospel – Comunicação e Eventos

A idéia do Seminário nasceu como forma de fazer uma reflexão sobre as questões raciais no Brasil e promover o combate às desigualdades e também pelo entendimento dos seus organizadores, de que o discurso do enfrentamento das desigualdades raciais como imperativo para a democracia ainda é um tabu dentro da igreja evangélica.

O objetivo do seminário é debater e tratar das múltiplas visões a respeito do tema por meio de convidados com propriedade sobre o assunto e também abordar sobre as políticas de ações afirmativas e reparatórias, propondo uma reflexão a respeito da contribuição da igreja evangélica na responsabilidade social étnico-racial.

MINISTERIO DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

MINISTERIO DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

TERCEIRO CICLO DE PALESTRAS – 2011


O objetivo do Ministério de Orientação Profissional da Igreja do Nazareno Central de Campinas é capacitar profissionais para que conquistem uma vaga no mercado de trabalho e recebam apoio espiritual.

Data do terceiro Ciclo de Palestra: Dia 07/05/2011 (sábado) das 08hs às 15hs

Local: Auditório do CEN – Centro Educacional Nazareno
Rua: José Paulino, 1771 – 2º andar – Auditório
Entrada pela Igreja do Nazareno Central.

Agenda das Palestras:

8hs. – Abertura e devocional
8hs30ms – Palestra sobre autoconhecimento
9hs30ms – Como preparar um currículo
10hs30ms - O perfil do profissional desejado pelo mercado atual
11hs30ms – Como divulgar o seu currículo e ter uma network eficiente
12hs30ms – Almoço
13hs30ms – Como se comportar em uma entrevista e ou dinâmica de grupo

14hs 30ms – Encerramento.


Inscrições: malu@d2consultoria.com.br
Informações: 19 – 3012 9193
Vagas Limitadas

Proteção de Trabalhadores Expostos ao Benzeno - 2011

Fórum Permanente de Meio Ambiente e Sociedade
dia 03 de maio de 2011, cujo tema é:

“Proteção de Trabalhadores Expostos ao Benzeno”

As inscrições poderão ser feitas através do site: http://foruns.bc.unicamp.br/energia/foruns_energia.php

Reflexões sobre o Ensino da Arte no Ensino Fundamental e Médio - 2011

Fórum Permanente de Arte e Cultura - Unicamp
dia 05 de maio de 2011.

“Reflexões sobre o Ensino da Arte no Ensino Fundamental e Médio”

As inscrições poderão ser feitas através do site: http://foruns.bc.unicamp.br/arte/foruns_arte.php

Consulta 2011 - Fraternidade Teológica LatinoAmericana

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Lançamento do Livro "Opção pelos pobres no Século XXI"

O CDDH-Campinas, em parceria com outras entidades, convida você para o Lançamento do Livro “Opção pelos pobres no século XXI”, organizado pelo CEFEP – Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara.

dia 02 de Maio, segunda-feira, às 19:30 horas
local: Paróquia Divino Salvador (Av. Júlio de Mesquita, 126 - Cambuí).

O lançamento deste livro será um momento de reflexão sobre a ação pastoral na dimensão da Fé e Política. A experiência de superação da pobreza e o aprendizado para a ação transformadora abrem caminhos para aqueles e aquelas que fazem da política seu campo preferencial para a prática da fé cristã e a defesa dos direitos humanos.

Estarão conosco neste rico momento de reflexão vários co-autores do livro, entre eles o Pe. Ernane Pinheiro, assessor político da CNBB, e o economista Márcio Pochmann, presidente do IPEA. Segue convite em anexo.

Esperamos poder contar com sua presença e apoio na divulgação junto a suas listas e contatos.


Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Campinas.

Por que Wellington matou na escola?

in Jornal Correio Popular - Campinas, 26/04/2011


(*) Nelson Gervoni



Passados alguns dias da chacina de Realengo, muitas coisas foram ditas, perguntadas e respondidas sobre o infeliz episódio e seu autor. Mas há perguntas que nos remetem a importantes questões educacionais. Por exemplo, por que Wellington Menezes de Oliveira escolheu justamente a escola onde estudou? Por que não preferiu outro lugar com maior aglomeração de pessoas como palco da sua chacina?

É que o rapaz nutria um psicótico desejo de se vingar. Mas se vingar de quem, ou de que, haja vista que matou crianças indefesas que sequer o conheciam? Welington intentava se vingar da escola como instituição, pois foi justamente ali que viu sua dignidade arrasada. Em um de seus vídeos o assino tenta explicar que aquilo que faria “não é exclusivamente pelo que é conhecido como bullying” que teria sofrido, mas se referiu às “pessoas cruéis, covardes, que se aproveitam da bondade, da inocência, da fraqueza de pessoas incapazes de se defenderem”, numa referência embutida aos abusos que sofrera na escola, confirmados mais tarde por alguns ex-colegas.

É claro que se todas as crianças que passassem pelo que Wellington passou e fizessem o que ele fez, estaríamos perdidos! Mas, trata-se aqui de um desajustado mental. E, embora nem todo desajustado reaja tão tragicamente, alguns o fazem, como neste caso. Então, que fazer para que crianças não passem por isso, para que não sejam humilhadas num ambiente onde deveriam ser exaltadas? A pergunta nos remete ao terreno da Educação.

Educadores discutem se a escola deve ou não lidar com a formação moral dos alunos. Boa parte dos educadores acredita que esta é uma tarefa exclusiva da família, argumentando que a escola é impotente diante de questões tão complexas como estas. Não obstante é preciso reconhecer que na escola as possibilidades de desenvolvimento das relações interpessoais são muito maiores que na família. Não se está dizendo que esta seja uma responsabilidade somente da escola, mão não podemos negar que a escola precisa interferir nesta questão. Esta é uma tarefa desafiadora, de responsabilidade da família, conjuntamente com outros importantes setores da sociedade, entre eles a escola.

Precisamos nos convencer que é papel da escola interferir pedagogicamente nas relações interpessoais de seus alunos, contribuindo para a formação de cidadãos autônomos que lidem com suas questões e se relacionem com as demais pessoas de forma ética e moral.

Mas é preciso saber que moral e ética não se transmite através de um conjunto de normas, deveres e obrigações. Tentou-se fazer isso nos anos da ditadura militar, através da disciplina de Educação Moral e Cívica e o resultado foi uma geração de cidadãos heterônomos (cidadania não combina com heteronomia) que, ou se rebela ou se submete unilateralmente, por medo ou coação.

Mas o que fazer na escola para torná-la um ambiente de cooperação e relações éticas e morais?

Primeiramente é preciso lembrar que a escola é um lugar de relações interpessoais e, consequentemente, um lugar de conflitos. Em outras palavras, onde há pessoas se relacionando há conflitos. A partir disso é necessário compreender que os conflitos são excelentes oportunidades para a aprendizagem. Geralmente a forma de reagir aos conflitos são procedimentos coercitivos, quando não se trabalham suas causas, apenas atacam-se as suas conseqüências.

Também é preciso maior cuidado com as regras. As escolas priorizam as regras convencionais em detrimento das regras morais. Por exemplo, uma aluna reclama com a professora que o colega a xingou de piranha e esta lhe diz para não se importar, pois ela não é peixe. Na mesma aula outro aluno é levado para a diretoria porque desobedeceu a norma que proíbe o uso de boné! Aí as crianças entendem que xingar pode, usar boné não. Muitos conflitos ocorrem na escola em resultado da qualidade e da quantidade de regras. As regras precisam ser justificadas e é preciso levar as crianças a conhecer quais são os princípios que as fundamentam.

A escola precisa ser um ambiente sócio-moral-cooperativo, onde as crianças sejam ouvidas e participem da discussão e construção dos processos que lhes dizem respeito. Onde possam expressar seus sentimentos e sejam preparadas para lidar com as questões que envolvem os relacionamentos interpessoais. Assim teremos cidadãos mais autônomos, mais preparados para a vida.



(*) Nelson Gervoni é membro do GEPEM – Grupo de Estudo e Pesquisa em Moralidade, da Faculdade de Educação da Unicamp e Especialista em Relações Interpessoais na Escola.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O PODER DO ELOGIO

O PODER DO ELOGIO

in jornal Correio Popular - Campinas - 13/04/2011



Uma das necessidades intrínsecas do ser humano é a da realização. Todos precisamos fazer algo para dizer que fomos nós que o fizemos. Em certa medida, somos avaliados pelo que fazemos, mais do que pelo que somos ou temos. A crise da meia-idade no homem fica mais acentuada se, ao olhar para trás, ele não fez nada do que possa orgulhar-se.

Esta necessidade é irmã gêmea de outra, a do reconhecimento. Precisamos ser reconhecidos como pessoas atuantes e realizadoras. Se alguém faz algo sem que ninguém note o que ele está fazendo, deixará de fazê-lo depois de um tempo, salvo se for um louco totalmente desligado da realidade. O trabalhado invisível parece um mito. Todos, sem exceção (pelo menos na minha ótica) precisamos de alguém que saiba do que fazemos. Isto leva a uma regra do trabalho: toda pessoa que faz qualquer coisa sem ter que reportar a alguém, ou deixará de fazê-lo ou nunca o fará com excelência.

Todos sonhamos em fazer algo que nos perpetue na memória dos outros. Com facilidade incrível dizemos que isto ou aquilo é um “marco histórico”, “algo que vai entrar para a história”, porque necessitamos crer que nossos atos serão lembrados ad eternum.

Estas considerações preliminares servem para introduzir minhas reflexões sobre o episódio de Realengo e outros similares ao redor do mundo. Há um corte de similitude nos personagens destes eventos trágicos, assim como de bandidos que se tornaram famosos: foram pessoas não notadas, não reconhecidas, não valorizadas pelos colegas e família. Vítimas de chacota, nunca foram reconhecidas por seus méritos, por suas qualidades ou pelo que faziam.

O desejo de “entrar para a história”, de fazer algo que fizesse com que seus nomes fossem conhecidos, suas fotos e nomes publicados, ainda que nas páginas policiais, a necessidade de serem famosos, pode ser uma das motivações para que se decidam pelo caminho enviesado do crime.

A entrevista dada pelo menino australiano que jogou o colega ao chão depois de ser agredido mostra um jovem que não era reconhecido nem pelo pai, que afirma que se assustou ao saber que por três anos seu filho estava sendo vítima de chacotas, brincadeiras humilhantes e desprezo. Um pai que não notava a presença e a vida do filho. Nem o pai o reconhecia. O mesmo é válido para o outro apresentado como o agressor, que não vive com a mãe e tem um pai manipulador.

Vivemos tempos de extrema competitividade, de vidas centradas em si mesmas e perdemos a cultura do elogio, do reconhecimento do outro como ator e causador de coisas boas. Somos rápidos em criticar, tardios em elogiar. E digo isto especialmente em relação aos pais no processo de educação dos filhos. Se elogiamos, não o fazemos com a mesma carga emocional da crítica, da censura.

Reconhecer que o outro existe e é autor e causador de coisas boas é uma das formas de se evitar tragédias, seja ela que magnitude tenha.



Dr. Marcos Inhauser

(19) 2121 5853 / 9798 6955

www.inhauser.com.br / marcos@inhauser.com.br

http://inhauser.blogspot.com/ / http://pt.netlog.com/inhauser

fórum 2011 - meio ambiente e sociedade

Fórum meio ambiente e sociedade -
Proteção aos trabalhadores expostos ao benzeno

http://foruns.bc.unicamp.br/energia/foruns_energia.php

INFORMAÇÕES GERAIS
Local: Centro de Convenções da Unicamp
Data:03 de Maio de 2011
Horário: das 9h00 às 17h00
Informações adicionais: Dr. Celso Ribeiro de Almeida - cipa@unicamp.br

Sobre o Evento: O evento se propõe a discutir o uso do benzeno e as suas implicações na área de saúde do trabalhador e meio ambiente, bem como debater os mecanismos de controle social através das Comissões do Benzeno.
O benzeno está presente em refinarias de petróleo, siderúrgicas, fábricas de calçados, postos de combustíveis, laboratórios de análises químicas e em outros setores onde é utilizado como solvente ou como matéria prima.
Alterações nas células sanguíneas (benzenismo) e tumores têm sido associados à exposição a essa substância.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

EXPOSIÇÃO NU XINGU

PALESTRA NA GALERIA DE ARTE UNICAMP / IA

EXPOSIÇÃO NU XINGU

Valdir Zwetsch e Antonio Carlos Rodrigues (TUNEU):

"Bancos Indígenas: entre a função e o rito"
19 de abril de 2011 - às 10 horas

Galeria de Arte Unicamp / IA
Prédio da Biblioteca Central César Lattes - Térreo
Tel. (19) 3521-6561
galeria@iar.unicamp.br
www.iar.unicamp.br/galeria

terça-feira, 12 de abril de 2011

Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível

'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'


Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali,
constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu
comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma
percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão
social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de
R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não
como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP
passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes,
esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me
ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão',
diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma
garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha
caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra
classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns
se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo
pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e
serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num
grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei
o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e
claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de
refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem
barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada,
parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar
comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central.. Aí
eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na
biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei
em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse
trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O
meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da
cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar,
não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a
situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se
aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar
por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse
passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito
que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses
homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa
deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são
tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

papel dos conselhos nas políticas públicas

Conselho Municipal de Saúde – Campinas
Integrando os segmentos para a construção de um bem comum
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Gastão Wagner faz palestra na Unisal sobre o papel dos conselhos nas políticas públicas

Gastão Wgnaer, durante palestra na Unisal em que abordou o papel dos conselhos no controle social
“O Papel dos Conselhos nas Políticas Públicas” foi o tema da palestra proferida na manhã do último sábado, dia 28, no Centro Universitário Salesiano (Unisal) de Campinas, pelo médico e ex-secretário municipal de Saúde de Campinas, Gastão Wagner de Sousa Campos. Participaram, também, como debatedores, a professora do curso de Mestrado em Educação da Unisal de Americana, doutora Sueli Maria Passagno Caro, o professor e colaborador da Unisal Gabriel Lomba Santiago e a professora de Educação de Jovens e Adultos da Fundação Municipal para Educação Comunitária (Fumec), Noêmia de Carvalho Garrido.
Em sua fala, Gastão reforçou a importância da gestão compartilhada das instituições públicas pelos gestores, trabalhadores e usuários, assim como os avanços propiciados pelo caráter deliberativo dos conselhos municipais. No entender do ex-secretário, as instituições de controle social vão além do que se entende por centros de politização, “para se tornarem foro de reflexão social, espaços coletivos e terapêuticos onde a escola é contínua e onde os preconceitos podem ser derrubados”.
As barreiras impostas pelo neoliberalismo foram destacadas por Gastão como desafios a serem vencidos, principalmente, pela democratização de ações nas áreas de saúde e educação. “São campos onde o taylorismo, isto é, as padronizações que visam tão somente o rendimento da mão-de-obra, não funcionam, pois cada paciente, cada aluno, cada família, cada comunidade tem uma especificidade em que a mesma interferência não funciona. Daí a importância da criatividade e do diálogo entre todos os agentes envolvidos”, ressaltou.
O médico ainda lembrou que uma tarefa constante para os conselheiros que trabalham com políticas públicas é promover a “contaminação” de interesses que movem gestores, trabalhadores e usuários, uma vez que cada uma dessas partes defende sua própria facção. Gastão deu o exemplo do gestor que, além de ter que zelar pela sustentabilidade da organização, às vezes se depara com imprevistos que exigem decisões unilaterais. O trabalhador, por sua vez, conta com o corporativismo dos sindicatos e, por fim, no caso do usuário, suas demandas, em algumas situações, são pontuais, isoladas e exigem resolução imediata.
“Por isso é importante fortalecer a comunicação entre as partes para que ocorra essa contaminação de interesses. Mesmo porque – esclareceu Gastão – a cogestão reconhece esses três discursos e essas diferenças precisam ser colocadas na mesa de discussão”. Ao final, o palestrante respondeu perguntas dos debatedores, dos alunos de pós-graduação da Unisal e dos demais convidados.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Ferramentas de Gestão 2011

GIFE lança curso Ferramentas de Gestão 2011



O GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), com apoio do Instituto Coca-Cola (RJ) e do Instituto Itaú Cultural (SP), lança a edição 2011 do seu tradicional Curso Ferramentas de Gestão, em São Paulo e no Rio de Janeiro, do qual a ABONG vai participar este ano. Instrumental e modular é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem está em busca de conteúdo que agregue mais eficiência à criação e ao gerenciamento de projetos sociais. As inscrições estão abertas aos interessados pelo portal www.gife.org.br. O curso em São Paulo começa no dia 4 de abril e no Rio de Janeiro, no dia 11.



O Ferramentas de Gestão é voltado a profissionais de institutos, fundações e empresas, organizações não-governamentais, gestores de políticas públicas e qualquer pessoa interessada em atuar com competência no terceiro setor. Na edição 2011 de São Paulo, serão nove módulos (dois dias, das 9h às 18h). Já no Rio de Janeiro, serão cinco módulos (dois dias, das 9h às 17h), que acontecem sempre às segundas e terças ou quintas e sextas-feiras.



Veja a programação dos módulos.



As inscrições são feitas exclusivamente na seção Cursos do site do GIFE www.gife.org.br, onde estão disponibilizadas as informações completas sobre conteúdo, consultores e valores. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo tel. (11) 3816 1209 ramal 56, ou pelo e-mail: cursos@gife.org.br.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Arte e Cultura na Unicamp 2011

Encontram-se abertas as inscrições para o Fórum Permanente de Arte e Cultura, a ser realizado no dia 25 de abril de 2011, cujo tema é:



“Jogos Interculturais dos Povos Indígenas”



As inscrições poderão ser feitas através do site: http://foruns.bc.unicamp.br/arte/foruns_arte.php

sexta-feira, 1 de abril de 2011

poema do Marcílio

SILENCIAR DA POESIA

Silêncio de poesia,
Alma que se cala.
Gritos, escritos no olhar,
Daquele que já não fala.

Calar-se, para não dizer,
A falta da existência, do ser,
Meus Deus! Cadê o motivo,
Que motiva o homem viver.

Saber ganhar, ou perder,
Saber olhar o horizonte,
Ver a vida, que existe
Que brota por trás dos montes.

Calar-se, pra não dizer,
A ternura de um querer,
Que partiu para bem longe,
Não há mais um bem querer.

Que bom acreditar,
Que existe sempre um caminho,
Que faz o sonho existir,
Pra todo ser, tem um ninho.

Que as águas desse mar,
Traga as novas ondas,
Não ser José, nem Antonio,
Nem mesmo Epaminondas,
Ser o fruto da vida que há,
Menino, calçado de congas.

....Marcilio Estácio de Souza...
Um dia do fim março/2011