"Para os seres humanos, como seres da práxis, transformar o mundo, processo em que se transformam também, significa impregná-lo de sua presença criadora, deixando nele as marcas de seu trabalho.
A criticidade e as finalidades que se acham nas relações entre os seres humanos e o mundo implicam em que estas relações se dão com um espaço que não é apenas físico, mas histórico e cultural.
Para os seres humanos, o aqui e o ali envolvem sempre um agora, um antes e um depois.
Desta forma, as relações entre os seres humanos e o mundo são em si históricas, como históricos são os seres humanos, que não apenas fazem a história em que se fazem mas, consequentemente, contam a história deste mútuo fazer.
A "hominização" - Chardin - no processo da evulução, anuncia o ser autobiográfico." (p.81)
Paulo Freire, Ação Cultural para a Liberdade. 2006.
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