METROCAMP PROMOVE SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO E ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO DE ENSINO A DISTÂNCIA
A Educação a Distância é tema do IV Seminário de Educação da Metrocamp, que acontece de 02 a 05 de outubro.
Durante o evento acontece também o II Encontro ABED - Regional Campinas. No dia 02 de outubro, a abertura do IVSeminário de Educação da Metrocamp acontece no teatro Metrocamp, Campus IV- Praça Dom Barreto, no bairro Ponte Preta e é aberto ao público. A programação conta com a apresentação da Orquestra de Câmara Metrocamp e a posse da nova sede do Pólo ABED Regional Campinas, biênio 2006/2007. Em seguida, acontece o lançamento oficial do Centro de Interação e Educação a Distância da Metrocamp. No mesmo dia, o II Encontro Pólo ABED – Regional Campinas conta com a presença da Profª Dra Helena Lúcia Elias Riboli, Diretoria Nacional dos Pólos da ABED, da Profª Silvia Helena Zavaglia Pereira Coelho, Coordenadora da ABED- Pólo Regional Campinas. A programação segue com a mesa redonda EAD: Novos Desafios Para Instituições de Ensino.
No encerramento a WEB Conferência Pólo WEB, Reino Unido UK, com o Prof. Dr. Fredric Litto, presidente da ABED Nacional, o Prof. Dr. José Armando Valente, pesquisador docente do NIED- Núcleo de Informática e Educação da UNICAMP e o prof. Dr. José Manuel Moran, Diretor do Comitê de Especialistas da Secretaria de Educação a Distância SESU e “ad hoc” do CNPq, FAPESP e CAPES.
No dia 03 de outubro, acontecem palestras e no dia 04 de outubro, oficinas para os alunos dos cursos de Educação. No dia 05 de outubro, às19h30min, no Campus IV, o evento é aberto ao público e terá a mesa redonda discute desafios e perspectivas para os sistemas escolares, com a presença do Dr. José Roberto Ruz Peres (FE/UNICAMP), Dr. Enrique Viana Arce (FATEC-ID, UnoPEC), Drª Jane Shirley Escondro Ferreti (Secretária de Educação – Indaiatuba), Ms. Geraldo Betini (RH – IBM, Doutorando em Avaliação FE/LOED), Drª Maria Márcia Sigrist Malavazzi (FE/ Unicamp), a mediadora será a Profa Ms. Ivanete Bellucci Pires de Almeida (Metrocamp / FATEC – ID), a semana encerra com a apresentação cultural Grupo Serenata Brasileira.
blog do Prof. Odair Marques da Silva (www.africaatual.com.br)
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Raça, classe e cidadania - Tese de doutorado
Tese de Doutorado de Claudete Gomes Soares, intitulada: Raça, classe e cidadania: a trajetória do debate racial no Partido dos Trabalhadores (1980-2003), foi defendida e aprovada no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp , em junho de 2009.
RESUMO
Esta tese examina a incorporação e politização da questão racial pelo e no Partido dos Trabalhadores desde a sua fundação em 1980 até 2003, quando o PT ascende ao poder federal. A análise se desenvolve considerando dois processos, um interno ao partido: as modificações no projeto partidário da década de 1980 para a década 1990 e os avanços no debate sobre as relações raciais na sociedade brasileira a partir do Centenário da Abolição em 1988, da Marcha à Brasília em 1995 e da Conferência de Durban em 2001. Utilizamos como material de análise os documentos oficiais do partido e documentos específicos do setorial de combate ao racismo do PT, assim como entrevistas com militantes negros do partido. Constatamos que o partido pouco avançou
em relação ao tema na década de 1980 e 1990 e que a construção de espaços no governo Lula para a questão racial é resultado da visibilidade que ela ganhou na sociedade a partir da Conferência de Durban.
fonte: Celso Ribeiro de Almeida
Químico do Instituto de Biologia - Unicamp
Doutor em Ciências - Área de Concentração: "Energia Nuclear na Agricultura"
RESUMO
Esta tese examina a incorporação e politização da questão racial pelo e no Partido dos Trabalhadores desde a sua fundação em 1980 até 2003, quando o PT ascende ao poder federal. A análise se desenvolve considerando dois processos, um interno ao partido: as modificações no projeto partidário da década de 1980 para a década 1990 e os avanços no debate sobre as relações raciais na sociedade brasileira a partir do Centenário da Abolição em 1988, da Marcha à Brasília em 1995 e da Conferência de Durban em 2001. Utilizamos como material de análise os documentos oficiais do partido e documentos específicos do setorial de combate ao racismo do PT, assim como entrevistas com militantes negros do partido. Constatamos que o partido pouco avançou
em relação ao tema na década de 1980 e 1990 e que a construção de espaços no governo Lula para a questão racial é resultado da visibilidade que ela ganhou na sociedade a partir da Conferência de Durban.
fonte: Celso Ribeiro de Almeida
Químico do Instituto de Biologia - Unicamp
Doutor em Ciências - Área de Concentração: "Energia Nuclear na Agricultura"
Encontro regional de pontos de cultura
Teia regional de pontos de cultura
Indaiatuba (05 a 07/set/2009)
Oficinas – Dia - 06 de setembro 2009 – Cultura da Infância e Ludicidade
oficinas
( ) 10h - Dança de Salão - Henrique Carioca - com grupo de monitores e alunos de Indaiatuba.
( ) 13h - Oficina de Brinquedos de Circo - Ellen Moraes.
( ) 15h - Danças Circulares – Mayrani – Ponto de Cultura SIMPRO – Campinas.
( ) 16h – Oficina de Brinquedos e Histórias que Voam – Griôs Aprendizes Grupo Narradores Urbanos.
( ) 17h – Comunicadores em Rede - Instituto Paulo Freire.
outras atividades e informações:LOCAL: Sala Acrísio de Camargo no Centro de Integração e Apoio à Educação de Indaiatuba (CIAEI), Av. Eng.Fabio Roberto Barnabé, 3665 Jardim Regina, Indaiatuba/SP - teiaregionalmce@gmail.com
Indaiatuba (05 a 07/set/2009)
Oficinas – Dia - 06 de setembro 2009 – Cultura da Infância e Ludicidade
oficinas
( ) 10h - Dança de Salão - Henrique Carioca - com grupo de monitores e alunos de Indaiatuba.
( ) 13h - Oficina de Brinquedos de Circo - Ellen Moraes.
( ) 15h - Danças Circulares – Mayrani – Ponto de Cultura SIMPRO – Campinas.
( ) 16h – Oficina de Brinquedos e Histórias que Voam – Griôs Aprendizes Grupo Narradores Urbanos.
( ) 17h – Comunicadores em Rede - Instituto Paulo Freire.
outras atividades e informações:LOCAL: Sala Acrísio de Camargo no Centro de Integração e Apoio à Educação de Indaiatuba (CIAEI), Av. Eng.Fabio Roberto Barnabé, 3665 Jardim Regina, Indaiatuba/SP - teiaregionalmce@gmail.com
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
em defesa do petróleo
9h30 – Abertura
9h40 às 11h – 1ª Mesa – Tema técnico
11h10 – Intervalo
11h10 às 12h20 – 2ª Mesa – Debate político
12h20 às 13h – Debate com a plateia
13h00 às 14h – Almoço
14h00 às 15h – Trabalhos em grupos (soberania nacional,
meio-ambiente e Distribuição social das riquezas)
15h às 16h – Plenária final
SEMINÁRIO EM DEFESA DO PETRÓLEO
“PELA SOBERANIA NACIONAL”
30 de agosto de 2009 das 9h30 às 16h
Câmara Municipal de Campinas
Av. Saudade, 1004 — Ponte Preta, Campinas
Telefone: (19) 3241 6144 / 9235 0281
9h40 às 11h – 1ª Mesa – Tema técnico
11h10 – Intervalo
11h10 às 12h20 – 2ª Mesa – Debate político
12h20 às 13h – Debate com a plateia
13h00 às 14h – Almoço
14h00 às 15h – Trabalhos em grupos (soberania nacional,
meio-ambiente e Distribuição social das riquezas)
15h às 16h – Plenária final
SEMINÁRIO EM DEFESA DO PETRÓLEO
“PELA SOBERANIA NACIONAL”
30 de agosto de 2009 das 9h30 às 16h
Câmara Municipal de Campinas
Av. Saudade, 1004 — Ponte Preta, Campinas
Telefone: (19) 3241 6144 / 9235 0281
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Cultura e música hoje 27/ago/2009
Casa do Lago - Hoje (27) o grupo musical Fogo na Roupa apresenta-se às 12h30 na Praça da Paz e às 19h30 na Casa do Lago. O Regional Fogo na Roupa é formado por seis jovens músicos paulistas que vêm apresentando a diversos públicos a sua música, formada nas tradições populares brasileiras. O regional tem como solistas o pífano e o acordeon, instrumentos tradicionais da cultura do país, acompanhados pelo violão de 7 cordas, cavaquinho e percussões. Também no Espaço Cultural será exibido às 18 horas, o filme "Tartarugas Podem Voar". A história do filme curdo, dirigido pelo iraniano Bahman Ghobadi, se passa na fronteira entre Irã e Iraque, semanas antes da invasão do Iraque pelas tropas norte-americanas. Mais do que retratar essa invasão, o longa-metragem joga os holofotes não no que vimos nos noticiários, mas no que poucos ocidentais viram: o drama presente no dia-a-dia dos civis, do povo curdo que esteve diretamente envolvido nessa invasão. Mais informações sobre a programação da Casa do Lago. http://www.preac.rei.unicamp.br/casadolago/index.php
Manifestação movto Negro
Movimento negro organiza manifestação por conta do Caso Januário
Cinquenta entidades do Movimento Negro de S. Paulo se reúnem nesta terça-feira (25/08), às 18h, na sede do Coletivo de Empresários e Empreendedores Afro-Brasileiros (Ceabre)na Av. S. João, para marcar a data de um grande ato em protesto à violência racista que atingiu o funcionário da USP e técnico em eletrônica, Januário Alves de Santana, espancado barbaramente por seguranças, em um quartinho do Carrefour de Osasco, "suspeito" de roubar o próprio carro.
O ato deverá ser realizado em frente à sede do Carrefour, no bairro do Morumbi, zona sul de S. Paulo. Segundo Julião Vieira, coordenador de Educação e Formação Política da União de Negros pela Igualdade – entidade que reúne ativistas próximos ou ligados ao PC do B – a ideia é fazer uma grande manifestação unitária – independente de partidos - para expressar o repúdio, não apenas da população negra, mas da sociedade, aos repetidos atos de violência e desrespeito aos direitos humanos que vem sendo praticados por seguranças do hipermercado.
(mais detalhes em http://www.abong.org.br/ e afropress)
Cinquenta entidades do Movimento Negro de S. Paulo se reúnem nesta terça-feira (25/08), às 18h, na sede do Coletivo de Empresários e Empreendedores Afro-Brasileiros (Ceabre)na Av. S. João, para marcar a data de um grande ato em protesto à violência racista que atingiu o funcionário da USP e técnico em eletrônica, Januário Alves de Santana, espancado barbaramente por seguranças, em um quartinho do Carrefour de Osasco, "suspeito" de roubar o próprio carro.
O ato deverá ser realizado em frente à sede do Carrefour, no bairro do Morumbi, zona sul de S. Paulo. Segundo Julião Vieira, coordenador de Educação e Formação Política da União de Negros pela Igualdade – entidade que reúne ativistas próximos ou ligados ao PC do B – a ideia é fazer uma grande manifestação unitária – independente de partidos - para expressar o repúdio, não apenas da população negra, mas da sociedade, aos repetidos atos de violência e desrespeito aos direitos humanos que vem sendo praticados por seguranças do hipermercado.
(mais detalhes em http://www.abong.org.br/ e afropress)
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
economia solidária
Nesta quarta (26) e quinta-feira (27), durante a realização do Seminário Franco Brasileiro sobre Economia Solidária e as Novas Configurações doTrabalho. O evento, que ocorre no auditório 1 do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), a partir das 9h30, no âmbito do Ano da França no Brasil.
outras informações: http://www.unicamp.br/unicamp/divulgacao/2009/08/26/economia-solidaria-e-tema-de-seminario-no-ifch.
Documentário - Nesta quarta, a partir das 19 horas, na Estação Guanabara, será projetado o documentário “Ajuste”, de Robert Cabanes, Daniel Veloso, Zé Cesar Magalhães, seguido de debate com autores e produtores. Especialistas da Unicamp, da USP-São Carlos, do Ibase, da Université Paris VII-URMIS, entre outras instituições, participam do encontro.
outras informações: http://www.unicamp.br/unicamp/divulgacao/2009/08/26/economia-solidaria-e-tema-de-seminario-no-ifch.
Documentário - Nesta quarta, a partir das 19 horas, na Estação Guanabara, será projetado o documentário “Ajuste”, de Robert Cabanes, Daniel Veloso, Zé Cesar Magalhães, seguido de debate com autores e produtores. Especialistas da Unicamp, da USP-São Carlos, do Ibase, da Université Paris VII-URMIS, entre outras instituições, participam do encontro.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Campinas debate leis sobre igualdade racial
Reunião das Comissões Legislação Participativa e
Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania
Apresentação dos resultados da II Conferência da Igualdade Racial
e debate das Leis Municipais de Igualdade
Dia: 25 de agosto
Hora: 17:00
Local: Plenarinho da Câmara Municipal de Campinas
Endereço: Av. Eng. Roberto Mange, 66
Informações: 37361312 ou 37361730
Fonte: Celso Ribeiro de Almeida
Secretário de Combate ao Racismo PT - Campinas
Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania
Apresentação dos resultados da II Conferência da Igualdade Racial
e debate das Leis Municipais de Igualdade
Dia: 25 de agosto
Hora: 17:00
Local: Plenarinho da Câmara Municipal de Campinas
Endereço: Av. Eng. Roberto Mange, 66
Informações: 37361312 ou 37361730
Fonte: Celso Ribeiro de Almeida
Secretário de Combate ao Racismo PT - Campinas
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Ciclo de Palestras “Brasil - Escolhendo o Futuro”
Ciclo de Palestras “Brasil - Escolhendo o Futuro”
Palestra: Ensino Superior no Brasil: Problemas e Desafios
Palestrante: Prof. Dr. Eduardo Chaves
Local: Hotel Noumi Plaza – Avenida Júlio de Mesquita, 115 – Cambuí
Data: Quinta Feira, 27 de agosto de 2009 Horário: 19:00 horas
Também será transmitido on-line pela Internet em áudio e vídeo, com
interações por chat, pelo Instituto Edumed
Endereço: http://www.ead.edumed.org.br/
Para acessar, clique na imagem da WebTV (será disponibilizada somente na data).
Presidente da Mesa: Deputado Federal Guilherme Campos
Comentadores: Prof Dr Saul D’Ávila e Prof Dr Renato Sabbatini
Apresentador: Vereador Prof. Alberto
Organizadores: Fundação Liberdade e Cidadania (www.itn.org.br) e VIDE
- Vigilância Democrática (www.vigilanciademocratica.org)
Sobre o Tema: “Uma Educação Superior de qualidade acaba por
representar pré-requisito indispensável à formação de elite
intelectual e técnica que dê suporte à inserção do país no grupo das
nações mais bem sucedidas. Os indicadores e comparativos
internacionais não se mostram favoráveis à auto-imagem que procuramos
manter e é preciso refletir sobre as razões determinantes desse
descompasso. Onde e como precisamos aplicar os nossos esforços para
recuperar terreno e colocar o Brasil na posição que gostaríamos? Quais
são as nossas falhas? Com que forças e fatores podemos contar para
atingir metas compatíveis com a importância do país?”
Informações sobre os membros da mesa
* Prof. Dr. Eduardo Chaves
· Professor Titular de Filosofia Política e Filosofia da Educação,
UNICAMP, 1974-2006.
· Professor Titular de Gerenciamento de Sistemas de Informação,
PUCCAMP, 1992-1997
· Secretário Adjunto de Ensino Superior do Estado de São Paulo, 2007
· Consultor na área da educação junto a empresas (Microsoft),
organizações do terceiro setor (Fundação Romi, Instituto Ayrton Senna,
Fundação Telefónica, Fundação SEMCO, Instituto Lumiar, etc.), órgãos
do governo (especialmente do governo do Estado de São Paulo),
organizações internacionais (OMS, OPAS, UNESCO, etc.)
* Prof. Dr. Saul D’Ávila
· Professor Emérito e Professor Titular de Engenharia Química da UNICAMP
· Doutor em Engenharia Química – COPPE/UFRJ
· Pós Doutorado na Universidade da Califórnia – Berkeley
· Consultor Industrial em petroquímica, inovação tecnológica e energia
alternativa
* Prof. Dr. Renato Sabbatini
· Graduado em Ciências Biomédicas – USP – Ribeirão Preto
· Doutor em Fisiologia pela USP – Ribeirão Preto
· Professor da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, fundador e
diretor do Núcleo de Informática Biomédica
· Especialista em Tecnologia da Informação aplicada às Ciências da
Saúde, educação superior a distância e telemedicina
· Presidente do Instituto EDUMED de Educação em Medicina e Saúde
Faça a sua inscrição pelo e-mail: editor@vigilanciademocratica.org.
Basta enviar um e-mail manifestando o seu interesse com os seguintes
dados:
* Nome
* e-mail
* Telefone para contato
* Endereço
* Se irá participar presencialmente ou a distância
A inscrição é gratuita, mas as vagas são limitadas. Contamos com a sua presença.
Próximos Eventos
24/09/2009 Raízes e Atualidades do Movimento Populista na América Latina
Prof. Ricardo Vélez Rodrigues
29/10/2009 A Ascensão da Criminalidade no Brasil – um relato
Prof. Sandra Cavalcanti
Palestra: Ensino Superior no Brasil: Problemas e Desafios
Palestrante: Prof. Dr. Eduardo Chaves
Local: Hotel Noumi Plaza – Avenida Júlio de Mesquita, 115 – Cambuí
Data: Quinta Feira, 27 de agosto de 2009 Horário: 19:00 horas
Também será transmitido on-line pela Internet em áudio e vídeo, com
interações por chat, pelo Instituto Edumed
Endereço: http://www.ead.edumed.org.br/
Para acessar, clique na imagem da WebTV (será disponibilizada somente na data).
Presidente da Mesa: Deputado Federal Guilherme Campos
Comentadores: Prof Dr Saul D’Ávila e Prof Dr Renato Sabbatini
Apresentador: Vereador Prof. Alberto
Organizadores: Fundação Liberdade e Cidadania (www.itn.org.br) e VIDE
- Vigilância Democrática (www.vigilanciademocratica.org)
Sobre o Tema: “Uma Educação Superior de qualidade acaba por
representar pré-requisito indispensável à formação de elite
intelectual e técnica que dê suporte à inserção do país no grupo das
nações mais bem sucedidas. Os indicadores e comparativos
internacionais não se mostram favoráveis à auto-imagem que procuramos
manter e é preciso refletir sobre as razões determinantes desse
descompasso. Onde e como precisamos aplicar os nossos esforços para
recuperar terreno e colocar o Brasil na posição que gostaríamos? Quais
são as nossas falhas? Com que forças e fatores podemos contar para
atingir metas compatíveis com a importância do país?”
Informações sobre os membros da mesa
* Prof. Dr. Eduardo Chaves
· Professor Titular de Filosofia Política e Filosofia da Educação,
UNICAMP, 1974-2006.
· Professor Titular de Gerenciamento de Sistemas de Informação,
PUCCAMP, 1992-1997
· Secretário Adjunto de Ensino Superior do Estado de São Paulo, 2007
· Consultor na área da educação junto a empresas (Microsoft),
organizações do terceiro setor (Fundação Romi, Instituto Ayrton Senna,
Fundação Telefónica, Fundação SEMCO, Instituto Lumiar, etc.), órgãos
do governo (especialmente do governo do Estado de São Paulo),
organizações internacionais (OMS, OPAS, UNESCO, etc.)
* Prof. Dr. Saul D’Ávila
· Professor Emérito e Professor Titular de Engenharia Química da UNICAMP
· Doutor em Engenharia Química – COPPE/UFRJ
· Pós Doutorado na Universidade da Califórnia – Berkeley
· Consultor Industrial em petroquímica, inovação tecnológica e energia
alternativa
* Prof. Dr. Renato Sabbatini
· Graduado em Ciências Biomédicas – USP – Ribeirão Preto
· Doutor em Fisiologia pela USP – Ribeirão Preto
· Professor da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, fundador e
diretor do Núcleo de Informática Biomédica
· Especialista em Tecnologia da Informação aplicada às Ciências da
Saúde, educação superior a distância e telemedicina
· Presidente do Instituto EDUMED de Educação em Medicina e Saúde
Faça a sua inscrição pelo e-mail: editor@vigilanciademocratica.org.
Basta enviar um e-mail manifestando o seu interesse com os seguintes
dados:
* Nome
* Telefone para contato
* Endereço
* Se irá participar presencialmente ou a distância
A inscrição é gratuita, mas as vagas são limitadas. Contamos com a sua presença.
Próximos Eventos
24/09/2009 Raízes e Atualidades do Movimento Populista na América Latina
Prof. Ricardo Vélez Rodrigues
29/10/2009 A Ascensão da Criminalidade no Brasil – um relato
Prof. Sandra Cavalcanti
Protesto contra racismo ago 2009
Grupo Faz protesto contra racismo
Um grupo de 40 pessoas realizou neste sábado um protesto no Carrefour Osasco, onde o técnico em eletrônica Januário Santana foi agredido no dia 7.
Santana, que é negro, estava em seu carro medelo EcoSport quando seguranças o atacaram, achando que ele havia roubado o veículo.
Os manifestantes fazem parte do grupo contra o racismo Frente 3 de Fevereiro.
Vários carros estacionaram no pátio, trazendo faixas contra o hipermercado.
Fonte: folha de são paulo, domingo, 23/08/2009.
Um grupo de 40 pessoas realizou neste sábado um protesto no Carrefour Osasco, onde o técnico em eletrônica Januário Santana foi agredido no dia 7.
Santana, que é negro, estava em seu carro medelo EcoSport quando seguranças o atacaram, achando que ele havia roubado o veículo.
Os manifestantes fazem parte do grupo contra o racismo Frente 3 de Fevereiro.
Vários carros estacionaram no pátio, trazendo faixas contra o hipermercado.
Fonte: folha de são paulo, domingo, 23/08/2009.
fórum digital educação infantil
Olá, amig@!
Quem lhe escreve é Nelson Gervoni, coordenador de Projetos Educacionais do ISC - Instituto Souza Campos, de Campinas/SP. A finalidade da mensagem é a de apresentar a você o nosso Fórum de Discussão sobre Práticas Pedagógicas na Educação Infantil/Creches.
Como o primeiro Fórum do ISC traz entre seus objetivos a socialização de soluções práticas utilizadas na Educação Infantil – especialmente em creches; a socialização do conhecimento para o desenvolvimento de profissionais da E.I.; a geração de novas temáticas pedagógicas; e a formação da base para a criação, a médio prazo, do GPED - Grupo de Pesquisa em Práticas Pedagógicas, do Instituto Souza Campos.
O Fórum se dará principalmente através do TelEduc da UNICAMP instalado nos servidores do ISC (Link: http://www.iscteleduc.com.br/~teleduc/) e, ocasionalmente, em seminários presenciais.
Sendo assim, quero lhe fazer um convite e lhe pedir um favor. O convite é para a sua participação no Fórum, que já está disponível em nosso TelEduc com uma questão (entre outras) bastante instigante e provocante: o que é feito – ou o que não é feito – com as fraldas descartáveis na creche é uma ação pedagógico-ambiental? Para participar você deve acessar o link acima, cadastrar-se (indispensável), ir até Curso/Em andamento/Práticas Pedagógicas na Educação Infantil clicar em Inscrições e preencher o formulário.
Já o favor é que nos ajude a divulgar o Fórum.
Até lá.
Abraços.
Prof. Nelson Gervoni
Coordenação de Projetos Educacionais
Cel. funcional: 19 9211-9856
Quem lhe escreve é Nelson Gervoni, coordenador de Projetos Educacionais do ISC - Instituto Souza Campos, de Campinas/SP. A finalidade da mensagem é a de apresentar a você o nosso Fórum de Discussão sobre Práticas Pedagógicas na Educação Infantil/Creches.
Como o primeiro Fórum do ISC traz entre seus objetivos a socialização de soluções práticas utilizadas na Educação Infantil – especialmente em creches; a socialização do conhecimento para o desenvolvimento de profissionais da E.I.; a geração de novas temáticas pedagógicas; e a formação da base para a criação, a médio prazo, do GPED - Grupo de Pesquisa em Práticas Pedagógicas, do Instituto Souza Campos.
O Fórum se dará principalmente através do TelEduc da UNICAMP instalado nos servidores do ISC (Link: http://www.iscteleduc.com.br/~teleduc/) e, ocasionalmente, em seminários presenciais.
Sendo assim, quero lhe fazer um convite e lhe pedir um favor. O convite é para a sua participação no Fórum, que já está disponível em nosso TelEduc com uma questão (entre outras) bastante instigante e provocante: o que é feito – ou o que não é feito – com as fraldas descartáveis na creche é uma ação pedagógico-ambiental? Para participar você deve acessar o link acima, cadastrar-se (indispensável), ir até Curso/Em andamento/Práticas Pedagógicas na Educação Infantil clicar em Inscrições e preencher o formulário.
Já o favor é que nos ajude a divulgar o Fórum.
Até lá.
Abraços.
Prof. Nelson Gervoni
Coordenação de Projetos Educacionais
Cel. funcional: 19 9211-9856
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
X CONGR EST PAULISTA FORMAÇÃO DE EDUCADORES
X CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES
FONTE: http://www.fundunesp.unesp.br/congresso/inicio.php
"Formação de Professores e a Prática Docente:
os dilemas contemporâneos"
30/08 a 02/09/2009
Realização: UNESP - PROGRAD - Pró-Reitoria de Graduação
Rua Quirino de Andrade, nº 215, São Paulo - SP, CEP: 01049-010, TEL: (11) 5627-0385
e-mail: xcepfe@reitoria.unesp.br
FONTE: http://www.fundunesp.unesp.br/congresso/inicio.php
"Formação de Professores e a Prática Docente:
os dilemas contemporâneos"
30/08 a 02/09/2009
Realização: UNESP - PROGRAD - Pró-Reitoria de Graduação
Rua Quirino de Andrade, nº 215, São Paulo - SP, CEP: 01049-010, TEL: (11) 5627-0385
e-mail: xcepfe@reitoria.unesp.br
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
I Seminário Negritude & Fé
I Seminário Negritude & Fé - "Uma luz sobre as questões raciais no Brasil"
Horário: 22 agosto 2009 de 14:00 a 22:00
Local: Igreja Apostólica Renovação Cristã de Alphaville
Rua: Al. Araguaia, 122 – Galpão 09
Cidade: Alphaville - São Paulo
Site ou Mapa: http://www.iarca.com.br
Phone: 11 7213-6227 / 11 9739-8715
Tipo de evento: seminário, negritude, e, fé
Organizado por: Luiz de Jesus
Descrição do evento
1 ) Histórico
O Seminário Negritude & Fé, nasceu motivado por uma iniciativa em debater as questões raciais no Brasil e combater as suas desigualdades. Por entender que o discurso do enfrentamento das desigualdades raciais como imperativo para a democracia ainda é um tabu dentro da igreja evangélica, o pastor e empresário Agnaldo de Campos, presidente da Igreja Apostólica Renovação Cristã de Alphaville, abre as portas da igreja para esse seminário, pois como negro vê a própria responsabilidade e como pastor de uma igreja que tem na sua maioria afrodescendentes entende que a igreja deve debater e combater toda forma de desigualdade e injustiça.
Acreditamos que a Igreja é, por excelência, um lugar de igualdade, o lugar onde "todos são um". Pr. Agnaldo de Campos
P R O G R A M A Ç Ã O:
Moderadora
Diná da Silva Branchini - mestre em ciências da religião, pela Universidade Metodista de São Paulo, graduada em Musicoterapia - Conservatório Brasileiro de Música- Centro Universitário e graduação em Serviço Social - Faculdades Metropolitanas Unidas.
Coordenador
Luiz de Jesus - graduado em Administração e Teologia. Produtor de Eventos, poeta, escritor e idealizador do PRIDE - Programa de Inclusão Desenvolvimento e Empregabilidade para o Afrodescendente.
13h30 - Credenciamento
14h00 - A verdade que a história não contou
Dra. Carmen Dora de Freitas Ferreira - formação em Direito e Serviço Social; advogada trabalhou 28 anos no Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região – TRT de São Paulo; integrou várias comissões da OAB; presidiu a Comissão do Negro e Assuntos Antidiscriminatórios da OAB de São Paulo CONAD triênio 2003/2006. Atualmente integra o Coral CAASP – Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo e o Coral Resistência Negra; integra a Comissão em Defesa da Liberdade Religiosa da OAB/SP – Membro Igreja Videira.
14h30 - O Negro no Mercado de Trabalho – Removendo os obstáculos, superando as barreiras - Patrícia Santos de Jesus – pedagoga, especialista em RH, MBA em Gestão Empresarial, professora do SENAC, desenvolve programas de qualificação e inserção do negro para o mercado de trabalho. Membro da Igreja Apostólica Renovação Cristã de Alphaville.
15h00 - Black Money – O desafio do afro-empreendedor - Carlos Eduardo de Oliveira – professor certificado pela Cambridge University, tradutor público e intérprete comercial (juramentado). Idealizador do Projeto Black P.A.C.K., membro da Igreja Videira.
15h30 - Visibilidade - O negro na mídia brasileira
Isaque Alves –Diretor da produtora de filmes 3 ID. Profissional de Mídia e Editor de Reality Shows de grande audiência da TV brasileira. Membro da Igreja Apostólica Renovação Cristã de Alphaville.
16h00 – Perguntas e debates
17h00 – Cofee break e apresentação musical – Ministério Só Pra Restaurar
18h00 - A igreja e a responsabilidade étnico racial - Do discurso à prática – Marco Davi de Oliveira – graduado em Teologia e Filosofia, pastor da igreja Batista, mestrando em ciências da religião. Coordenador da ANNEB – Aliança de Negras e Negros Evangélicos do Brasil. Autor do livro: A religião mais Negra do Brasil.
18h30 - A mulher negra no protagonismo eclesiástico – Daniela Adel Zeidan – pastora, ministra de louvor e executiva de negócios.
19h00 - Diálogo inter-religioso – Respeitando as diferenças, sem perder as convicções.
Gedeon Freire de Alencar - Mestre em Ciências da Religião (UMESP), diretor pedagógico do Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos.
19h30 - Restaurando a identidade negra e quebrando o esteriótipo. - Agnaldo de Campos – graduado em Ciências Contábeis, empresário e pastor presidente da Igreja Apostólica Renovação Cristã de Alphaville.
20h00 – Perguntas e debates
21h00 – Cofee break e apresentação musical – Coral Renovation Mass Choir
22h00 - Encerramento
Inscrições: www.iarca.com.br
ENTRADA: 1 Kg de alimento não perecível (Será doado para o Centro de Reabilitação Renovação Cristã)
Horário: 22 agosto 2009 de 14:00 a 22:00
Local: Igreja Apostólica Renovação Cristã de Alphaville
Rua: Al. Araguaia, 122 – Galpão 09
Cidade: Alphaville - São Paulo
Site ou Mapa: http://www.iarca.com.br
Phone: 11 7213-6227 / 11 9739-8715
Tipo de evento: seminário, negritude, e, fé
Organizado por: Luiz de Jesus
Descrição do evento
1 ) Histórico
O Seminário Negritude & Fé, nasceu motivado por uma iniciativa em debater as questões raciais no Brasil e combater as suas desigualdades. Por entender que o discurso do enfrentamento das desigualdades raciais como imperativo para a democracia ainda é um tabu dentro da igreja evangélica, o pastor e empresário Agnaldo de Campos, presidente da Igreja Apostólica Renovação Cristã de Alphaville, abre as portas da igreja para esse seminário, pois como negro vê a própria responsabilidade e como pastor de uma igreja que tem na sua maioria afrodescendentes entende que a igreja deve debater e combater toda forma de desigualdade e injustiça.
Acreditamos que a Igreja é, por excelência, um lugar de igualdade, o lugar onde "todos são um". Pr. Agnaldo de Campos
P R O G R A M A Ç Ã O:
Moderadora
Diná da Silva Branchini - mestre em ciências da religião, pela Universidade Metodista de São Paulo, graduada em Musicoterapia - Conservatório Brasileiro de Música- Centro Universitário e graduação em Serviço Social - Faculdades Metropolitanas Unidas.
Coordenador
Luiz de Jesus - graduado em Administração e Teologia. Produtor de Eventos, poeta, escritor e idealizador do PRIDE - Programa de Inclusão Desenvolvimento e Empregabilidade para o Afrodescendente.
13h30 - Credenciamento
14h00 - A verdade que a história não contou
Dra. Carmen Dora de Freitas Ferreira - formação em Direito e Serviço Social; advogada trabalhou 28 anos no Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região – TRT de São Paulo; integrou várias comissões da OAB; presidiu a Comissão do Negro e Assuntos Antidiscriminatórios da OAB de São Paulo CONAD triênio 2003/2006. Atualmente integra o Coral CAASP – Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo e o Coral Resistência Negra; integra a Comissão em Defesa da Liberdade Religiosa da OAB/SP – Membro Igreja Videira.
14h30 - O Negro no Mercado de Trabalho – Removendo os obstáculos, superando as barreiras - Patrícia Santos de Jesus – pedagoga, especialista em RH, MBA em Gestão Empresarial, professora do SENAC, desenvolve programas de qualificação e inserção do negro para o mercado de trabalho. Membro da Igreja Apostólica Renovação Cristã de Alphaville.
15h00 - Black Money – O desafio do afro-empreendedor - Carlos Eduardo de Oliveira – professor certificado pela Cambridge University, tradutor público e intérprete comercial (juramentado). Idealizador do Projeto Black P.A.C.K., membro da Igreja Videira.
15h30 - Visibilidade - O negro na mídia brasileira
Isaque Alves –Diretor da produtora de filmes 3 ID. Profissional de Mídia e Editor de Reality Shows de grande audiência da TV brasileira. Membro da Igreja Apostólica Renovação Cristã de Alphaville.
16h00 – Perguntas e debates
17h00 – Cofee break e apresentação musical – Ministério Só Pra Restaurar
18h00 - A igreja e a responsabilidade étnico racial - Do discurso à prática – Marco Davi de Oliveira – graduado em Teologia e Filosofia, pastor da igreja Batista, mestrando em ciências da religião. Coordenador da ANNEB – Aliança de Negras e Negros Evangélicos do Brasil. Autor do livro: A religião mais Negra do Brasil.
18h30 - A mulher negra no protagonismo eclesiástico – Daniela Adel Zeidan – pastora, ministra de louvor e executiva de negócios.
19h00 - Diálogo inter-religioso – Respeitando as diferenças, sem perder as convicções.
Gedeon Freire de Alencar - Mestre em Ciências da Religião (UMESP), diretor pedagógico do Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos.
19h30 - Restaurando a identidade negra e quebrando o esteriótipo. - Agnaldo de Campos – graduado em Ciências Contábeis, empresário e pastor presidente da Igreja Apostólica Renovação Cristã de Alphaville.
20h00 – Perguntas e debates
21h00 – Cofee break e apresentação musical – Coral Renovation Mass Choir
22h00 - Encerramento
Inscrições: www.iarca.com.br
ENTRADA: 1 Kg de alimento não perecível (Será doado para o Centro de Reabilitação Renovação Cristã)
DRAMA EM DANÇA - atividade cultural
VICIOS E VIRTUDES
dRAMA EM DANÇA - Inspirado nas personagens Juliette e Justine de Marquês de Sade
25 de agosto
local: casa do lago unicamp
informações: http://www.preac.unicamp.br/casadolago/
dRAMA EM DANÇA - Inspirado nas personagens Juliette e Justine de Marquês de Sade
25 de agosto
local: casa do lago unicamp
informações: http://www.preac.unicamp.br/casadolago/
terça-feira, 18 de agosto de 2009
III Semana Hercules Florence
Semana Hércules Florence faz parte do calendário oficial do Município de Campinas e acontece, neste ano, no período de 03 a 31 de agosto. Na terceira edição tem exposições fotográficas, mesas-redondas, palestras, oficinas e saídas fotográficas, com o objetivo de resgatar a importância da cidade de Campinas para história da Fotografia.
Na Unicamp as atividades programadas são as exposições:
Radiais e Paralelas de Antonio Scarpintelli
de 03 a 31/08 na Galeria do Ginásio Multidisciplinar (CDC) - Unicamp
Souvenirs de Fernando de Tacca
de 13/08 a 12/09 na Galeria de Artes da Unicamp/IA
Abertura: 13/08, 12h30
Contrastes de Celso Palermo
e Festa de Iemanjá, Salvador de Everaldo Silva
de 17 a 28/08 no Espaço Cultural da Casa do Lago - Unicamp
Reflexos de Cananéia de Carlino Amaral
de 17 a 31/08 no Centro de Memória da Unicamp (Hall de entrada do Ciclo Básico I)
O III Seminário Imagem e Atualidade, organizado pela PUC-Campinas, integra a Semana com as mesas-redondas temáticas, nas quais a fotografia estará sendo discutida nas suas mais variadas vertentes, dentre elas, destacamos a artística, jornalística e publicitária.
Faz parte, também, da programação do evento várias palestras, um concurso de fotografia com o tema "Reflexos da Realidade", oficinas e a transmissão pela internet do Seminário.
Os apaixonados por fotografia podem, também, se inscrever na 9ª Caminhada Fotográfica Hércules Florence, que percorre locais e prédios históricos da cidade fotografando e produzindo um registro da evolução urbana da cidade. As fotografias da caminhada serão expostas na Rodoviaria de Campinas a partir de 31 de agosto. Mais informações clique aqui.
http://www.seminarioimagemeatualidade.com.br/
Na Unicamp as atividades programadas são as exposições:
Radiais e Paralelas de Antonio Scarpintelli
de 03 a 31/08 na Galeria do Ginásio Multidisciplinar (CDC) - Unicamp
Souvenirs de Fernando de Tacca
de 13/08 a 12/09 na Galeria de Artes da Unicamp/IA
Abertura: 13/08, 12h30
Contrastes de Celso Palermo
e Festa de Iemanjá, Salvador de Everaldo Silva
de 17 a 28/08 no Espaço Cultural da Casa do Lago - Unicamp
Reflexos de Cananéia de Carlino Amaral
de 17 a 31/08 no Centro de Memória da Unicamp (Hall de entrada do Ciclo Básico I)
O III Seminário Imagem e Atualidade, organizado pela PUC-Campinas, integra a Semana com as mesas-redondas temáticas, nas quais a fotografia estará sendo discutida nas suas mais variadas vertentes, dentre elas, destacamos a artística, jornalística e publicitária.
Faz parte, também, da programação do evento várias palestras, um concurso de fotografia com o tema "Reflexos da Realidade", oficinas e a transmissão pela internet do Seminário.
Os apaixonados por fotografia podem, também, se inscrever na 9ª Caminhada Fotográfica Hércules Florence, que percorre locais e prédios históricos da cidade fotografando e produzindo um registro da evolução urbana da cidade. As fotografias da caminhada serão expostas na Rodoviaria de Campinas a partir de 31 de agosto. Mais informações clique aqui.
http://www.seminarioimagemeatualidade.com.br/
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Atividades culturais - hoje
1 . A Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU)
Agenda do Projeto Arte no Campus, dia 17, às 12h30, no Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imecc), com o evento Música no Campus.
Serviço: Concerto da OSU - Dentro do Projeto Arte no Campus
17 de agosto – Imecc - OSU
18 de agosto – FCM - OSU
19 de agosto – IE - Grupos de Câmara da OSU (Grupo de Sopros da OSU)
2 . Duas exposições serão abertas na segunda-feira (17) no Espaço Cultural Casa do Lago. "Odo iyá, Iemanjá", de Everaldo Silva, funcionário da Assessoria de Comunicação e Imprensa (Ascom), apresenta em dez imagens, a festa de Iemanjá na Praia do Rio Vermelho, em Salvador, Bahia. A outra, “Contrastes”, é do fotógrafo Celso Palermo, funcionário do Instituto de Artes (IA). Ambas permanecem no local até o dia 28 e fazem parte da programação da III Semana Hércules Florence, evento organizado pela Prefeitura e Câmara Municipal de Campinas, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) e pelo Núcleo de Fotografia de Campinas.
O Espaço Cultural Casa do Lago fica na Rua Érico Veríssimo, s/n, no campus da Unicamp. A programação completa da semana também pode ser consultada no site da unidade. Outras informações: 19-3521-7017.
Agenda do Projeto Arte no Campus, dia 17, às 12h30, no Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imecc), com o evento Música no Campus.
Serviço: Concerto da OSU - Dentro do Projeto Arte no Campus
17 de agosto – Imecc - OSU
18 de agosto – FCM - OSU
19 de agosto – IE - Grupos de Câmara da OSU (Grupo de Sopros da OSU)
2 . Duas exposições serão abertas na segunda-feira (17) no Espaço Cultural Casa do Lago. "Odo iyá, Iemanjá", de Everaldo Silva, funcionário da Assessoria de Comunicação e Imprensa (Ascom), apresenta em dez imagens, a festa de Iemanjá na Praia do Rio Vermelho, em Salvador, Bahia. A outra, “Contrastes”, é do fotógrafo Celso Palermo, funcionário do Instituto de Artes (IA). Ambas permanecem no local até o dia 28 e fazem parte da programação da III Semana Hércules Florence, evento organizado pela Prefeitura e Câmara Municipal de Campinas, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) e pelo Núcleo de Fotografia de Campinas.
O Espaço Cultural Casa do Lago fica na Rua Érico Veríssimo, s/n, no campus da Unicamp. A programação completa da semana também pode ser consultada no site da unidade. Outras informações: 19-3521-7017.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
fonte de financiamento para seu projeto
A AVINA e o BID lançam página na web de fontes de financiamento para a América Latina e o Caribe
A Fundação AVINA e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançaram recentemente o Índice de Doadores para a América Latina: www.indicedoadores.org, uma base de dados disponível gratuitamente por meio da Internet que oferece informação sob os principais doadores de fundos para projetos sociais na América Latina e no Caribe.
O Índice contém os dados de mais de 500 doadores de todo o mundo, incluindo fundações, programas corporativos de doações, organizações internacionais não governamentais, agências de desenvolvimento e organizações locais sem fins lucrativos e com programas de subvenção. A ferramenta possibilita às organizações a atualizarem e ampliar seus próprios dados na página da web, assim como viabiliza a inclusão de novos doadores na base de dados e adiciona sua informação.
A base conta com funcionalidades como pesquisas pelo tipo de organização, as inversões anuais, o foco geográfico, o foco temático, a presença física na América Latina e os dados de contato.
Eugenia Rodriguez, Gerente de Gestão de Conhecimento da AVINA, assinala: "A ferramenta é a resposta a uma necessidade identificada por nossos parceiros da sociedade civil e do setor filantrópico na América Latina. É a primeira vez que a informação sobre fontes de financiamento para nosso continente pode ser achada em um só lugar e ao alcance de todos".
O Índice de Doadores para a América Latina é um esforço conjunto produzido pela AVINA, uma fundação latino-americana que trabalha pelo desenvolvimento sustentável e o BID, o maior provedor de recursos para o desenvolvimento do continente. Com esta ferramenta, ambas as organizações procuram promover agendas comuns entre doadores e organizações da sociedade civil com o propósito de contribuir ao progresso da região.
O Índice está disponível em espanhol, português e inglês.
A AVINA (www.avina.net) é uma fundação latino-americana que trabalha para o desenvolvimento sustentável da América Latina, incentivando a construção de laços de confiança e parcerias frutíferas entre líderes sociais e empresariais e articulando agendas de ação compartilhadas.
Fonte: Fundação Avina
www.abong.org.br
A Fundação AVINA e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançaram recentemente o Índice de Doadores para a América Latina: www.indicedoadores.org, uma base de dados disponível gratuitamente por meio da Internet que oferece informação sob os principais doadores de fundos para projetos sociais na América Latina e no Caribe.
O Índice contém os dados de mais de 500 doadores de todo o mundo, incluindo fundações, programas corporativos de doações, organizações internacionais não governamentais, agências de desenvolvimento e organizações locais sem fins lucrativos e com programas de subvenção. A ferramenta possibilita às organizações a atualizarem e ampliar seus próprios dados na página da web, assim como viabiliza a inclusão de novos doadores na base de dados e adiciona sua informação.
A base conta com funcionalidades como pesquisas pelo tipo de organização, as inversões anuais, o foco geográfico, o foco temático, a presença física na América Latina e os dados de contato.
Eugenia Rodriguez, Gerente de Gestão de Conhecimento da AVINA, assinala: "A ferramenta é a resposta a uma necessidade identificada por nossos parceiros da sociedade civil e do setor filantrópico na América Latina. É a primeira vez que a informação sobre fontes de financiamento para nosso continente pode ser achada em um só lugar e ao alcance de todos".
O Índice de Doadores para a América Latina é um esforço conjunto produzido pela AVINA, uma fundação latino-americana que trabalha pelo desenvolvimento sustentável e o BID, o maior provedor de recursos para o desenvolvimento do continente. Com esta ferramenta, ambas as organizações procuram promover agendas comuns entre doadores e organizações da sociedade civil com o propósito de contribuir ao progresso da região.
O Índice está disponível em espanhol, português e inglês.
A AVINA (www.avina.net) é uma fundação latino-americana que trabalha para o desenvolvimento sustentável da América Latina, incentivando a construção de laços de confiança e parcerias frutíferas entre líderes sociais e empresariais e articulando agendas de ação compartilhadas.
Fonte: Fundação Avina
www.abong.org.br
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Video - Discriminação e preconceito no ambiente de trabalho
Prezados(as) Companheiros(as),
Reflexão sobre Discriminação e Preconceito no Ambiente de Trabalho é um vídeo elaborado por estagiários da Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento da Diretoria Geral de Recursos Humanos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceira com Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da Unicamp.
Assistam no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=kWMxnY2nwkY
Celso Ribeiro de Almeida
Reflexão sobre Discriminação e Preconceito no Ambiente de Trabalho é um vídeo elaborado por estagiários da Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento da Diretoria Geral de Recursos Humanos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceira com Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da Unicamp.
Assistam no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=kWMxnY2nwkY
Celso Ribeiro de Almeida
As cotas para negros: por que mudei de opinião
As cotas para negros: por que mudei de opinião
Em Debate
Fonte: Magazine Brasil
por: William Douglas
"Roberto Lyra, Promotor de Justiça, um dos autores do Código Penal de 1940, ao lado de Alcântara Machado e Nelson Hungria, recomendava aos colegas de Ministério Público que "antes de se pedir a prisão de alguém deveria se passar um dia na cadeia". Gênio, visionário e à frente de seu tempo, Lyra informava que apenas a experiência viva permite compreender bem uma situação.
Quem procurar meus artigos, verá que no início era contra as cotas para negros, defendendo - com boas razões, eu creio - que seria mais razoável e menos complicado reservá-las apenas para os oriundos de escolas públicas. Escrevo hoje para dizer que não penso mais assim. As cotas para negros também devem existir. E digo mais: a urgência de sua consolidação e aperfeiçoamento é extraordinária.
Embora juiz federal, não me valerei de argumentos jurídicos. A Constituição da República é pródiga em planos de igualdade, de correção de injustiças, de construção de uma sociedade mais justa. Quem quiser, nela encontrará todos os fundamentos que precisa. A Constituição de 1988 pode ser usada como se queira, mas me parece evidente que a sua intenção é, de fato, tornar esse país melhor e mais decente. Desde sempre as leis reservaram privilégios para os abastados, não sendo de se exasperarem as classes dominantes se, umas poucas vezes ao menos, sesmarias, capitanias hereditárias, cartórios e financiamentos se dirigirem aos mais necessitados.
Não me valerei de argumentos técnicos nem jurídicos dado que ambos os lados os têm em boa monta, e o valor pessoal e a competência dos contendores desse assunto comprovam que há gente de bem, capaz, bem intencionada, honesta e com bons fundamentos dos dois lados da cerca: os que querem as cotas para negros, e os que a rejeitam, todos com bons argumentos.
Por isso, em texto simples, quero deixar clara minha posição como homem, cristão, cidadão, juiz, professor, "guru dos concursos" e qualquer outro adjetivo a que me proponha: as cotas para negros devem ser mantidas e aperfeiçoadas. E meu melhor argumento para isso é o aquele que me convenceu a trocar de lado: "passar um dia na cadeia". Professor de técnicas de estudo, há nove anos venho fazendo palestras gratuitas sobre como passar no vestibular para a EDUCAFRO, pré-vestibular para negros e carentes.
Mesmo sendo, por ideologia, contra um pré-vestibular "para negros", aceitei convite para aulas como voluntário naquela ONG por entender que isso seria uma contribuição que poderia ajudar, ou seja, aulas, doação de livros, incentivo. Sempre foi complicado chegar lá e dizer minha antiga opinião contra cotas para negros, mas fazia minha parte com as aulas e livros. E nessa convivência fui descobrindo que se ser pobre é um problema, ser pobre e negro é um problema maior ainda.
Meu pai foi lavrador até seus 19 anos, minha mãe operária de "chão de fábrica", fui pobre quando menino, remediado quando adolescente. Nada foi fácil, e não cheguei a juiz federal, a 350.000 livros vendidos e a fazer palestras para mais de 750.000 pessoas por um caminho curto, nem fácil. Sei o que é não ter dinheiro, nem portas, nem espaço. Mas tive heróis que me abriram a picada nesse matagal onde passei. E conheço outros heróis, negros, que chegaram longe, como Benedito Gonçalves, Ministro do STJ, Angelina Siqueira, juíza federal. Conheço vários heróis, negros, do Supremo à portaria de meu prédio.
Apenas não acho que temos que exigir heroísmo de cada menino pobre e negro desse país. Minha filha, loura e de olhos claros, estuda há três anos num colégio onde não há um aluno negro sequer, onde há brinquedos, professores bem remunerados, aulas de tudo; sua similar negra, filha de minha empregada, e com a mesma idade, entrou na escola esse ano, escola sem professores, sem carteiras, com banheiro quebrado.
Minha filha tem psicóloga para ajudar a lidar com a separação dos pais, foi à Disney, tem aulas de Ballet. A outra, nada, tem um quintal de barro, viagens mais curtas. A filha da empregada, que ajudo quanto posso, visitou minha casa e saiu com o sonho de ter seu próprio quarto, coisa que lhe passou na cabeça quando viu o quarto de minha filha, lindo, decorado, com armário inundado de roupas de princesa. Toda menina é uma princesa, mas há poucas das princesas negras com vestidos compatíveis, e armários, e escolas compatíveis, nesse país imenso. A princesa negra disse para sua mãe que iria orar para Deus pedindo um quarto só para ela, e eu me incomodei por lembrar que Deus ainda insiste em que usemos nossas mãos humanas para fazer Sua Justiça. Sei que Deus espera que eu, seu filho, ajude nesse assunto. E se não cresse em Deus como creio, saberia que com ou sem um ser divino nessa história, esse assunto não está bem resolvido. O assunto demanda de todos nós uma posição consistente, uma que não se prenda apenas à teorias e comece a resolver logo os fatos do cotidiano: faltam quartos e escolas boas para as princesas negras, e também para os príncipes dessa cor de pele.
Não que tenha nada contra o bem estar da minha menina: os avós e os pais dela deram (e dão) muito duro para ela ter isso. Apenas não acho justo nem honesto que lá na frente, daqui a uma década de desigualdade, ambas sejam exigidas da mesma forma. Eu direi para minha filha que a sua similar mais pobre deve ter alguma contrapartida para entrar na faculdade. Não seria igualdade nem honesto tratar as duas da mesma forma só ao completarem quinze anos, mas sim uma desmesurada e cruel maldade, para não escolher palavras mais adequadas.
Não se diga que possamos deixar isso para ser resolvido só no ensino fundamental e médio. É quase como não fazer nada e dizer que tudo se resolverá um dia, aos poucos. Já estamos com duzentos anos de espera por dias mais igualitários. Os pobres sempre foram tratados à margem. O caso é urgente: vamos enfrentar o problema no ensino fundamental, médio, cotas, universidade, distribuição de renda, tributação mais justa e assim por diante. Não podemos adiar nada, nem aguardar nem um pouco.
Foi vendo meninos e meninas negros, e negros e pobres, tentando uma chance, sofrendo, brilhando nos olhos uma esperança incômoda diante de tantas agruras, que fui mudando minha opinião. Não foram argumentos jurídicos, embora eu os conheça, foi passar não um, mas vários "dias na cadeia". Na cadeia deles, os pobres, lugar de onde vieram meus pais, de um lugar que experimentei um pouco só quando mais moço. De onde eles vêm, as cotas fazem todo sentido.
Se alguém discorda das cotas, me perdoe, mas não devem faze-lo olhando os livros e teses, ou seus temores. Livros, teses, doutrinas e leis servem a qualquer coisa, até ao nazismo. Temores apenas toldam a visão serena. Para quem é contra, com respeito, recomendo um dia "na cadeia". Um dia de palestra para quatro mil pobres, brancos e negros, onde se vê a esperança tomar forma e precisar de ajuda. Convido todos que são contra as cotas a passar conosco, brancos e negros, uma tarde num cursinho pré-vestibular para quem não tem pão, passagem, escola, psicólogo, cursinho de inglês, ballet, nem coisa parecida, inclusive professores de todas as matérias no ensino médio.
Se você é contra as cotas para negros, eu o respeito. Aliás, também fui contra por muito tempo. Mas peço uma reflexão nessa semana: na escola, no bairro, no restaurante, nos lugares que freqüenta, repare quantos negros existem ao seu lado, em condições de igualdade (não vale porteiro, motorista, servente ou coisa parecida). Se há poucos negros ao seu redor, me perdoe, mas você precisa "passar um dia na cadeia" antes de firmar uma posição coerente não com as teorias (elas servem pra tudo), mas com a realidade desse país. Com nossa realidade urgente. Nada me convenceu, amigos, senão a realidade, senão os meninos e meninas querendo estudar ao invés de qualquer outra coisa, querendo vencer, querendo uma chance.
Ah, sim, "os negros vão atrapalhar a universidade, baixar seu nível", conheço esse argumento e ele sempre me preocupou, confesso. Mas os cotistas já mostraram que sua média de notas é maior, e menor a média de faltas do que as de quem nunca precisou das cotas. Curiosamente, negros ricos e não cotistas faltam mais às aulas do que negros pobres que precisaram das cotas. A explicação é simples: apesar de tudo a menos por tanto tempo, e talvez por isso, eles se agarram com tanta fé e garra ao pouco que lhe dão, que suas notas são melhores do que a média de quem não teve tanta dificuldade para pavimentar seu chão. Somos todos humanos, e todos frágeis e toscos: apenas precisamos dar chance para todos.
Precisamos confirmar as cotas para negros e para os oriundos da escola pública. Temos que podemos considerar não apenas os deficientes físicos (o que todo mundo aceita), mas também os econômicos, e dar a eles uma oportunidade de igualdade, uma contrapartida para caminharem com seus co-irmãos de raça (humana) e seus concidadãos, de um país que se quer solidário, igualitário, plural e democrático. Não podemos ter tanta paciência para resolver a discriminação racial que existe na prática: vamos dar saltos ao invés de rastejar em direção a políticas afirmativas de uma nova realidade.
Se você não concorda, respeito, mas só se você passar um dia conosco "na cadeia". Vendo e sentindo o que você verá e sentirá naquele meio, ou você sairá concordando conosco, ou ao menos sem tanta convicção contra o que estamos querendo: igualdade de oportunidades, ou ao menos uma chance. Não para minha filha, ou a sua, elas não precisarão ser heroínas e nós já conseguimos para elas uma estrada. Queremos um caminho para passar quem não está tendo chance alguma, ao menos chance honesta. Daqui a alguns poucos anos, se vierem as cotas, a realidade será outra. Uma melhor. E queremos você conosco nessa história.
Não creio que esse mundo seja seguro para minha filha, que tem tudo, se ele não for ao menos um pouco mais justo para com os filhos dos outros, que talvez não tenham tido minha sorte. Talvez seus filhos tenham tudo, mas tudo não basta se os filhos dos outros não tiverem alguma coisa. Seja como for, por ideal, egoísmo (de proteger o mundo onde vão morar nossos filhos), ou por passar alguns dias por ano "na cadeia" com meninos pobres, negros, amarelos, pardos, brancos, é que aposto meus olhos azuis dizendo que precisamos das cotas, agora.
E, claro, financiar os meninos pobres, negros, pardos, amarelos e brancos, para que estudem e pelo conhecimento mudem sua história, e a do nosso país comum pois, afinal de contas, moraremos todos naquilo que estamos construindo.
Então, como diria Roberto Lyra, em uma de suas falas, "O sol nascerá para todos. Todos dirão - nós - e não - eu. E amarão ao próximo por amor próprio. Cada um repetirá: possuo o que dei. Curvemo-nos ante a aurora da verdade dita pela beleza, da justiça expressa pelo amor."
Justiça expressa pelo amor e pela experiência, não pelas teses. As cotas são justas, honestas, solidárias, necessárias. E, mais que tudo, urgentes. Ou fique a favor, ou pelo menos visite a cadeia."
Matéria original: As cotas para negros: por que mudei de opinião.
Em Debate
Fonte: Magazine Brasil
por: William Douglas
"Roberto Lyra, Promotor de Justiça, um dos autores do Código Penal de 1940, ao lado de Alcântara Machado e Nelson Hungria, recomendava aos colegas de Ministério Público que "antes de se pedir a prisão de alguém deveria se passar um dia na cadeia". Gênio, visionário e à frente de seu tempo, Lyra informava que apenas a experiência viva permite compreender bem uma situação.
Quem procurar meus artigos, verá que no início era contra as cotas para negros, defendendo - com boas razões, eu creio - que seria mais razoável e menos complicado reservá-las apenas para os oriundos de escolas públicas. Escrevo hoje para dizer que não penso mais assim. As cotas para negros também devem existir. E digo mais: a urgência de sua consolidação e aperfeiçoamento é extraordinária.
Embora juiz federal, não me valerei de argumentos jurídicos. A Constituição da República é pródiga em planos de igualdade, de correção de injustiças, de construção de uma sociedade mais justa. Quem quiser, nela encontrará todos os fundamentos que precisa. A Constituição de 1988 pode ser usada como se queira, mas me parece evidente que a sua intenção é, de fato, tornar esse país melhor e mais decente. Desde sempre as leis reservaram privilégios para os abastados, não sendo de se exasperarem as classes dominantes se, umas poucas vezes ao menos, sesmarias, capitanias hereditárias, cartórios e financiamentos se dirigirem aos mais necessitados.
Não me valerei de argumentos técnicos nem jurídicos dado que ambos os lados os têm em boa monta, e o valor pessoal e a competência dos contendores desse assunto comprovam que há gente de bem, capaz, bem intencionada, honesta e com bons fundamentos dos dois lados da cerca: os que querem as cotas para negros, e os que a rejeitam, todos com bons argumentos.
Por isso, em texto simples, quero deixar clara minha posição como homem, cristão, cidadão, juiz, professor, "guru dos concursos" e qualquer outro adjetivo a que me proponha: as cotas para negros devem ser mantidas e aperfeiçoadas. E meu melhor argumento para isso é o aquele que me convenceu a trocar de lado: "passar um dia na cadeia". Professor de técnicas de estudo, há nove anos venho fazendo palestras gratuitas sobre como passar no vestibular para a EDUCAFRO, pré-vestibular para negros e carentes.
Mesmo sendo, por ideologia, contra um pré-vestibular "para negros", aceitei convite para aulas como voluntário naquela ONG por entender que isso seria uma contribuição que poderia ajudar, ou seja, aulas, doação de livros, incentivo. Sempre foi complicado chegar lá e dizer minha antiga opinião contra cotas para negros, mas fazia minha parte com as aulas e livros. E nessa convivência fui descobrindo que se ser pobre é um problema, ser pobre e negro é um problema maior ainda.
Meu pai foi lavrador até seus 19 anos, minha mãe operária de "chão de fábrica", fui pobre quando menino, remediado quando adolescente. Nada foi fácil, e não cheguei a juiz federal, a 350.000 livros vendidos e a fazer palestras para mais de 750.000 pessoas por um caminho curto, nem fácil. Sei o que é não ter dinheiro, nem portas, nem espaço. Mas tive heróis que me abriram a picada nesse matagal onde passei. E conheço outros heróis, negros, que chegaram longe, como Benedito Gonçalves, Ministro do STJ, Angelina Siqueira, juíza federal. Conheço vários heróis, negros, do Supremo à portaria de meu prédio.
Apenas não acho que temos que exigir heroísmo de cada menino pobre e negro desse país. Minha filha, loura e de olhos claros, estuda há três anos num colégio onde não há um aluno negro sequer, onde há brinquedos, professores bem remunerados, aulas de tudo; sua similar negra, filha de minha empregada, e com a mesma idade, entrou na escola esse ano, escola sem professores, sem carteiras, com banheiro quebrado.
Minha filha tem psicóloga para ajudar a lidar com a separação dos pais, foi à Disney, tem aulas de Ballet. A outra, nada, tem um quintal de barro, viagens mais curtas. A filha da empregada, que ajudo quanto posso, visitou minha casa e saiu com o sonho de ter seu próprio quarto, coisa que lhe passou na cabeça quando viu o quarto de minha filha, lindo, decorado, com armário inundado de roupas de princesa. Toda menina é uma princesa, mas há poucas das princesas negras com vestidos compatíveis, e armários, e escolas compatíveis, nesse país imenso. A princesa negra disse para sua mãe que iria orar para Deus pedindo um quarto só para ela, e eu me incomodei por lembrar que Deus ainda insiste em que usemos nossas mãos humanas para fazer Sua Justiça. Sei que Deus espera que eu, seu filho, ajude nesse assunto. E se não cresse em Deus como creio, saberia que com ou sem um ser divino nessa história, esse assunto não está bem resolvido. O assunto demanda de todos nós uma posição consistente, uma que não se prenda apenas à teorias e comece a resolver logo os fatos do cotidiano: faltam quartos e escolas boas para as princesas negras, e também para os príncipes dessa cor de pele.
Não que tenha nada contra o bem estar da minha menina: os avós e os pais dela deram (e dão) muito duro para ela ter isso. Apenas não acho justo nem honesto que lá na frente, daqui a uma década de desigualdade, ambas sejam exigidas da mesma forma. Eu direi para minha filha que a sua similar mais pobre deve ter alguma contrapartida para entrar na faculdade. Não seria igualdade nem honesto tratar as duas da mesma forma só ao completarem quinze anos, mas sim uma desmesurada e cruel maldade, para não escolher palavras mais adequadas.
Não se diga que possamos deixar isso para ser resolvido só no ensino fundamental e médio. É quase como não fazer nada e dizer que tudo se resolverá um dia, aos poucos. Já estamos com duzentos anos de espera por dias mais igualitários. Os pobres sempre foram tratados à margem. O caso é urgente: vamos enfrentar o problema no ensino fundamental, médio, cotas, universidade, distribuição de renda, tributação mais justa e assim por diante. Não podemos adiar nada, nem aguardar nem um pouco.
Foi vendo meninos e meninas negros, e negros e pobres, tentando uma chance, sofrendo, brilhando nos olhos uma esperança incômoda diante de tantas agruras, que fui mudando minha opinião. Não foram argumentos jurídicos, embora eu os conheça, foi passar não um, mas vários "dias na cadeia". Na cadeia deles, os pobres, lugar de onde vieram meus pais, de um lugar que experimentei um pouco só quando mais moço. De onde eles vêm, as cotas fazem todo sentido.
Se alguém discorda das cotas, me perdoe, mas não devem faze-lo olhando os livros e teses, ou seus temores. Livros, teses, doutrinas e leis servem a qualquer coisa, até ao nazismo. Temores apenas toldam a visão serena. Para quem é contra, com respeito, recomendo um dia "na cadeia". Um dia de palestra para quatro mil pobres, brancos e negros, onde se vê a esperança tomar forma e precisar de ajuda. Convido todos que são contra as cotas a passar conosco, brancos e negros, uma tarde num cursinho pré-vestibular para quem não tem pão, passagem, escola, psicólogo, cursinho de inglês, ballet, nem coisa parecida, inclusive professores de todas as matérias no ensino médio.
Se você é contra as cotas para negros, eu o respeito. Aliás, também fui contra por muito tempo. Mas peço uma reflexão nessa semana: na escola, no bairro, no restaurante, nos lugares que freqüenta, repare quantos negros existem ao seu lado, em condições de igualdade (não vale porteiro, motorista, servente ou coisa parecida). Se há poucos negros ao seu redor, me perdoe, mas você precisa "passar um dia na cadeia" antes de firmar uma posição coerente não com as teorias (elas servem pra tudo), mas com a realidade desse país. Com nossa realidade urgente. Nada me convenceu, amigos, senão a realidade, senão os meninos e meninas querendo estudar ao invés de qualquer outra coisa, querendo vencer, querendo uma chance.
Ah, sim, "os negros vão atrapalhar a universidade, baixar seu nível", conheço esse argumento e ele sempre me preocupou, confesso. Mas os cotistas já mostraram que sua média de notas é maior, e menor a média de faltas do que as de quem nunca precisou das cotas. Curiosamente, negros ricos e não cotistas faltam mais às aulas do que negros pobres que precisaram das cotas. A explicação é simples: apesar de tudo a menos por tanto tempo, e talvez por isso, eles se agarram com tanta fé e garra ao pouco que lhe dão, que suas notas são melhores do que a média de quem não teve tanta dificuldade para pavimentar seu chão. Somos todos humanos, e todos frágeis e toscos: apenas precisamos dar chance para todos.
Precisamos confirmar as cotas para negros e para os oriundos da escola pública. Temos que podemos considerar não apenas os deficientes físicos (o que todo mundo aceita), mas também os econômicos, e dar a eles uma oportunidade de igualdade, uma contrapartida para caminharem com seus co-irmãos de raça (humana) e seus concidadãos, de um país que se quer solidário, igualitário, plural e democrático. Não podemos ter tanta paciência para resolver a discriminação racial que existe na prática: vamos dar saltos ao invés de rastejar em direção a políticas afirmativas de uma nova realidade.
Se você não concorda, respeito, mas só se você passar um dia conosco "na cadeia". Vendo e sentindo o que você verá e sentirá naquele meio, ou você sairá concordando conosco, ou ao menos sem tanta convicção contra o que estamos querendo: igualdade de oportunidades, ou ao menos uma chance. Não para minha filha, ou a sua, elas não precisarão ser heroínas e nós já conseguimos para elas uma estrada. Queremos um caminho para passar quem não está tendo chance alguma, ao menos chance honesta. Daqui a alguns poucos anos, se vierem as cotas, a realidade será outra. Uma melhor. E queremos você conosco nessa história.
Não creio que esse mundo seja seguro para minha filha, que tem tudo, se ele não for ao menos um pouco mais justo para com os filhos dos outros, que talvez não tenham tido minha sorte. Talvez seus filhos tenham tudo, mas tudo não basta se os filhos dos outros não tiverem alguma coisa. Seja como for, por ideal, egoísmo (de proteger o mundo onde vão morar nossos filhos), ou por passar alguns dias por ano "na cadeia" com meninos pobres, negros, amarelos, pardos, brancos, é que aposto meus olhos azuis dizendo que precisamos das cotas, agora.
E, claro, financiar os meninos pobres, negros, pardos, amarelos e brancos, para que estudem e pelo conhecimento mudem sua história, e a do nosso país comum pois, afinal de contas, moraremos todos naquilo que estamos construindo.
Então, como diria Roberto Lyra, em uma de suas falas, "O sol nascerá para todos. Todos dirão - nós - e não - eu. E amarão ao próximo por amor próprio. Cada um repetirá: possuo o que dei. Curvemo-nos ante a aurora da verdade dita pela beleza, da justiça expressa pelo amor."
Justiça expressa pelo amor e pela experiência, não pelas teses. As cotas são justas, honestas, solidárias, necessárias. E, mais que tudo, urgentes. Ou fique a favor, ou pelo menos visite a cadeia."
Matéria original: As cotas para negros: por que mudei de opinião.
video - ato protesto contra o racismo - agosto 2009
Estou encaminhando um vídeo publicado no YouTube referente ao ato de protesto contra o racismo, realizado sábado, 08/08, na frente da Loja Marisa da Rua Regente Feijó, Campinas-SP.
http://www.youtube.com/watch?v=PQ3X1NpbS_c
No dia 24 de junho de 2009, por volta das 12h30, a diretora do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Campinas e Região, Regina Semião, foi discriminada na Loja Marisa de Campinas - SP.
Ela entrou na Loja Marisa para comprar uma roupa, após circular pelo primeiro piso da loja e não encontrando nenhuma vendedora, com pressa, resolveu ir embora, quando se retirava, o alarme disparou e um funcionário da loja a interpelou acusando "Dona tem objeto da loja dentro da sua bolsa".
Ela respondeu que não tinha objeto algum da loja na bolsa, pois não havia comprado nada. Mesmo, assim, o funcionário resolveu fazer uma revista. Ela teve que entrar na loja e foi obrigada a abrir a bolsa sobre a mesa.
Humilhada na frente de uma aglomeração de pessoas juntou as suas coisas e quando saia da loja foi abordada por uma senhora, que presenciando o fato, convenceu-a chamar a polícia e registrar uma ocorrência.
Fatos como este, têm sido uma constante no comércio de Campinas. É preciso dar um basta aos atos discriminatórios e racistas em Campinas.
--
--
Celso Ribeiro de Almeida
Químico do Instituto de Biologia - Unicamp
Doutor em Ciências - Área de Concentração: "Energia Nuclear na Agricultura"
http://www.youtube.com/watch?v=PQ3X1NpbS_c
No dia 24 de junho de 2009, por volta das 12h30, a diretora do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Campinas e Região, Regina Semião, foi discriminada na Loja Marisa de Campinas - SP.
Ela entrou na Loja Marisa para comprar uma roupa, após circular pelo primeiro piso da loja e não encontrando nenhuma vendedora, com pressa, resolveu ir embora, quando se retirava, o alarme disparou e um funcionário da loja a interpelou acusando "Dona tem objeto da loja dentro da sua bolsa".
Ela respondeu que não tinha objeto algum da loja na bolsa, pois não havia comprado nada. Mesmo, assim, o funcionário resolveu fazer uma revista. Ela teve que entrar na loja e foi obrigada a abrir a bolsa sobre a mesa.
Humilhada na frente de uma aglomeração de pessoas juntou as suas coisas e quando saia da loja foi abordada por uma senhora, que presenciando o fato, convenceu-a chamar a polícia e registrar uma ocorrência.
Fatos como este, têm sido uma constante no comércio de Campinas. É preciso dar um basta aos atos discriminatórios e racistas em Campinas.
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Celso Ribeiro de Almeida
Químico do Instituto de Biologia - Unicamp
Doutor em Ciências - Área de Concentração: "Energia Nuclear na Agricultura"
video - igualdade racial - agosto 2009
Estou encaminhando um vídeo publicado no You Tube referente a Audiência Pública pela Igualdade Racial, realizada no dia 10 de agosto de 2009, na Assembleia Legislativa de São Paulo.
A Audiência Pública foi convocada pelo Deputado Vicente Cândido (PT) e coordenador da Frente Parlamentar pela Igualdade Racial.
http://www.youtube.com/watch?v=4VbhGluB7S4
--
Celso Ribeiro de Almeida
Secretário de Combate ao Racismo PT - Campinas
A Audiência Pública foi convocada pelo Deputado Vicente Cândido (PT) e coordenador da Frente Parlamentar pela Igualdade Racial.
http://www.youtube.com/watch?v=4VbhGluB7S4
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Celso Ribeiro de Almeida
Secretário de Combate ao Racismo PT - Campinas
Fórum Mundial de Educação 2009
Fórum Mundial de Educação discutirá educação profissional e tecnológica
Desde 2001, é realizado o Fórum Mundial de Educação Profissional (FME) como forma de priorizar o direito universal à educação. Este ano, em comemoração aos 100 anos da Rede Federal, o evento ganha nova versão e pretende focar a educação profissional e tecnológica.
O Fórum acontecerá de 23 a 27 de novembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, capital federal do Brasil. A intenção é debater propostas e fazer um intercâmbio de experiências entre professores, estudantes, gestores e formadores de opinião. A discussão pode determinar o futuro profissional de milhares de pessoas.
As inscrições para o Fórum tiveram início no dia 28 de julho. Os interessados em participar podem escolher entre diferentes modalidades de interação: participação comum, mostra de pôsteres e atividades autogestionadas (palestras, seminários, apresentações culturais e mostra estudantil de inovação tecnológica). O caráter democrático do evento pretende levar a maior quantidade de pessoas para um espaço aberto de diálogos.
A programação prevê atividades dentro de três eixos temáticos: I. Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável, II. Educação, Culturas e Integração e III. Educação, Ética, Inclusão e Diversidade.
Participações
A expectativa é de que 5 mil pessoas circulem pelo evento, entre elas, estudantes, professores, pesquisadores, trabalhadores, governos, sindicatos, associações e membros da sociedade civil organizada. Diversos estudiosos da temática educação também estarão presentes para levantar propostas que integrem a plataforma mundial de educação. Especialistas da Espanha, Itália, França, Uruguai, Argentina, Canadá, Cabo Verde e de outros países já confirmaram participação.
Entre os convidados mais aguardados está o brasileiro Miguel Nicolelis, médico considerado um dos 20 maiores cientistas da atualidade, segundo a revista americana Scientific American. Nicolelis estuda alternativas para integrar o cérebro humano a máquinas. A intenção do pesquisador é desenvolver próteses para a reabilitação de pacientes com paralisia. Ele participará do debate sobre educação, trabalho, ciência, tecnologia e inovação, no dia 24, à tarde.
Além de Nicolelis outra presença confirmada é a do pesquisador francês Bernard Charlot, que estuda a relação entre o desempenho escolar de uma criança e a classe social que seus pais ocupam. Charlot já coordenou estudos sobre o assunto com alunos de periferias da França, Tunísia, República Tcheca e Brasil. O europeu debate educação, mundos do trabalho e desenvolvimento sustentável, também no dia 24.
Mais informações podem ser obtidas no Portal do MEC http://portal.mec.gov.br/fmept/ou pelos telefones (61) 2104-8644/2104-8646.
Programação
23/11 Abertura
24/11 Conferência - Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável
Debate 1 - Educação, mundos do trabalho e desenvolvimento sustentável
Debate 2 - Educação, trabalho, ciência, tecnologia e inovação
Debate 3 - Formação de trabalhadores e trabalhadoras da educação profissional e tecnológica: saberes, metodologias e práticas pedagógicas
Debate 4 - Educação e financiamento
25/11 Conferência - Educação, Culturas e Integração
Debate 5 - A organização da educação profissional e tecnológica: um panorama mundial
Debate 6 - As ações dos organismos e associações internacionais nos processos de integração, pesquisa e formação de redes de apoio ao desenvolvimento de educação profissional
Debate 7 - Mobilidade estudantil e docente: desafios da formação, certificação e orientação profissional
Debate 8 - Educação e interculturalidade
26/11 Conferência - Educação, Ética, Inclusão e Diversidade
Debate 9 - Juventude, educação e mundo do trabalho
Debate 10 - As relações entre a educação profissional, educação formal e reconhecimento de saberes não formais
Debate 11 - Educação, diversidade e cidadania
Debate 12 - Educação profissional do campo
27/11 Carta do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica
Encerramento
Fonte: Revista Fórum
Desde 2001, é realizado o Fórum Mundial de Educação Profissional (FME) como forma de priorizar o direito universal à educação. Este ano, em comemoração aos 100 anos da Rede Federal, o evento ganha nova versão e pretende focar a educação profissional e tecnológica.
O Fórum acontecerá de 23 a 27 de novembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, capital federal do Brasil. A intenção é debater propostas e fazer um intercâmbio de experiências entre professores, estudantes, gestores e formadores de opinião. A discussão pode determinar o futuro profissional de milhares de pessoas.
As inscrições para o Fórum tiveram início no dia 28 de julho. Os interessados em participar podem escolher entre diferentes modalidades de interação: participação comum, mostra de pôsteres e atividades autogestionadas (palestras, seminários, apresentações culturais e mostra estudantil de inovação tecnológica). O caráter democrático do evento pretende levar a maior quantidade de pessoas para um espaço aberto de diálogos.
A programação prevê atividades dentro de três eixos temáticos: I. Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável, II. Educação, Culturas e Integração e III. Educação, Ética, Inclusão e Diversidade.
Participações
A expectativa é de que 5 mil pessoas circulem pelo evento, entre elas, estudantes, professores, pesquisadores, trabalhadores, governos, sindicatos, associações e membros da sociedade civil organizada. Diversos estudiosos da temática educação também estarão presentes para levantar propostas que integrem a plataforma mundial de educação. Especialistas da Espanha, Itália, França, Uruguai, Argentina, Canadá, Cabo Verde e de outros países já confirmaram participação.
Entre os convidados mais aguardados está o brasileiro Miguel Nicolelis, médico considerado um dos 20 maiores cientistas da atualidade, segundo a revista americana Scientific American. Nicolelis estuda alternativas para integrar o cérebro humano a máquinas. A intenção do pesquisador é desenvolver próteses para a reabilitação de pacientes com paralisia. Ele participará do debate sobre educação, trabalho, ciência, tecnologia e inovação, no dia 24, à tarde.
Além de Nicolelis outra presença confirmada é a do pesquisador francês Bernard Charlot, que estuda a relação entre o desempenho escolar de uma criança e a classe social que seus pais ocupam. Charlot já coordenou estudos sobre o assunto com alunos de periferias da França, Tunísia, República Tcheca e Brasil. O europeu debate educação, mundos do trabalho e desenvolvimento sustentável, também no dia 24.
Mais informações podem ser obtidas no Portal do MEC http://portal.mec.gov.br/fmept/ou pelos telefones (61) 2104-8644/2104-8646.
Programação
23/11 Abertura
24/11 Conferência - Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável
Debate 1 - Educação, mundos do trabalho e desenvolvimento sustentável
Debate 2 - Educação, trabalho, ciência, tecnologia e inovação
Debate 3 - Formação de trabalhadores e trabalhadoras da educação profissional e tecnológica: saberes, metodologias e práticas pedagógicas
Debate 4 - Educação e financiamento
25/11 Conferência - Educação, Culturas e Integração
Debate 5 - A organização da educação profissional e tecnológica: um panorama mundial
Debate 6 - As ações dos organismos e associações internacionais nos processos de integração, pesquisa e formação de redes de apoio ao desenvolvimento de educação profissional
Debate 7 - Mobilidade estudantil e docente: desafios da formação, certificação e orientação profissional
Debate 8 - Educação e interculturalidade
26/11 Conferência - Educação, Ética, Inclusão e Diversidade
Debate 9 - Juventude, educação e mundo do trabalho
Debate 10 - As relações entre a educação profissional, educação formal e reconhecimento de saberes não formais
Debate 11 - Educação, diversidade e cidadania
Debate 12 - Educação profissional do campo
27/11 Carta do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica
Encerramento
Fonte: Revista Fórum
Anti tabagismo - entrevista
Prezados amigos,
Informo que nesta quinta-feira dia 13 de agosto às 22h30 irá ao ar a apresentação da entrevista que dei à TV Século XXI sobre a lei antifumo no programa Ação Nacional.
A reprise será no domingo dia 16 de agosto às 00h00. Muito embora o enfoque da entrevista tenha sido a lei antifumo implantada em SP, o programa versou também sobre fiscalização, tratamento, empresas, saúde.
A preparação para uma entrevista assim como para uma aula não se dá horas ou minutos anteriores a ela, mas du rante toda a nossa jornada. A entrevista é apenas uma pequena e singular expressão desta jornada. Divido com vocês os acertos. As incongruencias e incorreções podem debitar em minha conta.
abraço a todos,
Carlos
Psicólogo
Informo que nesta quinta-feira dia 13 de agosto às 22h30 irá ao ar a apresentação da entrevista que dei à TV Século XXI sobre a lei antifumo no programa Ação Nacional.
A reprise será no domingo dia 16 de agosto às 00h00. Muito embora o enfoque da entrevista tenha sido a lei antifumo implantada em SP, o programa versou também sobre fiscalização, tratamento, empresas, saúde.
A preparação para uma entrevista assim como para uma aula não se dá horas ou minutos anteriores a ela, mas du rante toda a nossa jornada. A entrevista é apenas uma pequena e singular expressão desta jornada. Divido com vocês os acertos. As incongruencias e incorreções podem debitar em minha conta.
abraço a todos,
Carlos
Psicólogo
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
CUT e promoção da igualdade racial
10° CONCUT
Escrito por Ana Paula Carrion e William Pedreira - estagiário em Comunicação
06/08/2009
Secretaria Nacional de Combate ao Racismo compõe cenário cutista
A questão racial ganhou espaço no cenário cutista durante o 10º CONCUT. A partir do próximo mandato a Central terá na sua estrutura organizativa a Secretaria Nacional de Combate ao Racismo. A conquista é fruto do trabalho realizado pela Comissão Nacional contra a Discriminação Racial, na luta desde 1992, e que desde lá vem pautando ações e demonstrando a importância estratégica do tema para o conjunto da classe trabalhadora.
Marcos Benedito, representante da Comissão Nacional contra a Discriminação Racial da CUT, afirma que "de 92 em diante, houve uma maior conscientização dos (as) militantes anti-racistas e isso resultou numa maior participação da classe nos Congressos."
Para ele, a criação da Secretaria potencializará ainda mais as ações da CUT na luta contra a discriminação racial. "Com a criação da Secretaria nós teremos uma ferramenta com toda a legitimidade e representatividade pelo fim da discriminação racial."
O presidente da CUT/BA, Martiniano Costa, sustenta a idéia de Marcos ao afirmar que "a CUT sempre lutou pela ratificação de uma política de igualdade de gêneros através dos coletivos nacionais e estaduais e está pronta para assumir os desafios da nova Secretaria"
A dirigente Ione Santana, secretária de Política e Promoção de Igualdade Racial da Contracs/CUT, "afirma que a criação da Secretaria na Confederação em 2008 ajudou melhorar as condições dos trabalhadores (as) negros (as) e isso também deverá acontecer na CUT.
Escrito por Ana Paula Carrion e William Pedreira - estagiário em Comunicação
06/08/2009
Secretaria Nacional de Combate ao Racismo compõe cenário cutista
A questão racial ganhou espaço no cenário cutista durante o 10º CONCUT. A partir do próximo mandato a Central terá na sua estrutura organizativa a Secretaria Nacional de Combate ao Racismo. A conquista é fruto do trabalho realizado pela Comissão Nacional contra a Discriminação Racial, na luta desde 1992, e que desde lá vem pautando ações e demonstrando a importância estratégica do tema para o conjunto da classe trabalhadora.
Marcos Benedito, representante da Comissão Nacional contra a Discriminação Racial da CUT, afirma que "de 92 em diante, houve uma maior conscientização dos (as) militantes anti-racistas e isso resultou numa maior participação da classe nos Congressos."
Para ele, a criação da Secretaria potencializará ainda mais as ações da CUT na luta contra a discriminação racial. "Com a criação da Secretaria nós teremos uma ferramenta com toda a legitimidade e representatividade pelo fim da discriminação racial."
O presidente da CUT/BA, Martiniano Costa, sustenta a idéia de Marcos ao afirmar que "a CUT sempre lutou pela ratificação de uma política de igualdade de gêneros através dos coletivos nacionais e estaduais e está pronta para assumir os desafios da nova Secretaria"
A dirigente Ione Santana, secretária de Política e Promoção de Igualdade Racial da Contracs/CUT, "afirma que a criação da Secretaria na Confederação em 2008 ajudou melhorar as condições dos trabalhadores (as) negros (as) e isso também deverá acontecer na CUT.
livro sobre reforma educacional
livro do site do Gilberto Dimenstein. para download
http://p.download.uol.com.br/gd/reformaeducacional.pdf
Dêm uma olhada.
indicação: joão vilhete
http://p.download.uol.com.br/gd/reformaeducacional.pdf
Dêm uma olhada.
indicação: joão vilhete
Alfabetização pela Bíblia
Interessante para pesquisa de projetos/programas de ALFABETIZAÇÃO PELA BÍBLIA
ADULTOS E CRIANÇAS.
www.alfabetizacaopelabiblia.com.br
ADULTOS E CRIANÇAS.
www.alfabetizacaopelabiblia.com.br
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Video conferencia - Prêmio MINC - Culturas populares
Videoconferência
RRNE/MinC promove evento nesta quarta-feira, dia 12, para informar sobre o edital do Prêmio Culturas Populares
A Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura, no Recife, realiza nesta quarta-feira, 12 de agosto, das 14h às 17h, videoconferência sobre o Prêmio Culturas Populares 2009 - Mestra Dona Izabel, com o objetivo de esclarecer possíveis dúvidas do edital. A premiação é promovida pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SID/MinC).
O evento irá acontecer em todas as salas do Banco do Nordeste das nove capitais nordestinas (veja lista abaixo). A apresentação e explanação será feita, a partir de Brasília, pelo coodenador-geral de Fomento à Identidade e Diversidade Étnica da SID/MinC, Marcelo Manzatti.
A seleção dos projetos será feita por uma comissão de avaliação composta por artistas, pesquisadores, técnicos e/ou dirigentes do Sistema MinC e de instituições parceiras, com atuação reconhecida no campo das expressões das culturas populares.
Para cada um dos 195 candidatos escolhidos, será destinado o valor de R$ 10 mil, totalizando um investimento de cerca de R$ 1,9 milhões em projetos culturais, distribuídos entre as seguintes categorias: Mestres e Mestras dos Saberes e Fazeres, e Grupos e Comunidades Tradicionais. Veja como participar: Prêmio Culturas Populares 2009 - Mestra Dona Izabel.
As inscrições para a videoconferência devem ser realizadas pelo email culturaspopulares2009@gmail.com, preferencialmente até o dia 11, terça-feira, às 15h, informando nome completo, RG e a localidade de origem.
Informações: (81) 3194-1300, na Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura.
RRNE/MinC promove evento nesta quarta-feira, dia 12, para informar sobre o edital do Prêmio Culturas Populares
A Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura, no Recife, realiza nesta quarta-feira, 12 de agosto, das 14h às 17h, videoconferência sobre o Prêmio Culturas Populares 2009 - Mestra Dona Izabel, com o objetivo de esclarecer possíveis dúvidas do edital. A premiação é promovida pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SID/MinC).
O evento irá acontecer em todas as salas do Banco do Nordeste das nove capitais nordestinas (veja lista abaixo). A apresentação e explanação será feita, a partir de Brasília, pelo coodenador-geral de Fomento à Identidade e Diversidade Étnica da SID/MinC, Marcelo Manzatti.
A seleção dos projetos será feita por uma comissão de avaliação composta por artistas, pesquisadores, técnicos e/ou dirigentes do Sistema MinC e de instituições parceiras, com atuação reconhecida no campo das expressões das culturas populares.
Para cada um dos 195 candidatos escolhidos, será destinado o valor de R$ 10 mil, totalizando um investimento de cerca de R$ 1,9 milhões em projetos culturais, distribuídos entre as seguintes categorias: Mestres e Mestras dos Saberes e Fazeres, e Grupos e Comunidades Tradicionais. Veja como participar: Prêmio Culturas Populares 2009 - Mestra Dona Izabel.
As inscrições para a videoconferência devem ser realizadas pelo email culturaspopulares2009@gmail.com, preferencialmente até o dia 11, terça-feira, às 15h, informando nome completo, RG e a localidade de origem.
Informações: (81) 3194-1300, na Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura.
mostra fotográfica
Souvenirs, de Fernando de Tacca, faz parte da mostra comemorativa dos 10 anos da Fnac
[10/8/2009] "Souvenirs", trabalho fotográfico do professor Fernando de Tacca, do Instituto de Artes da Unicamp, ocupa a Galeria de Arte Unicamp desta quinta-feira (13) até 11 de setembro. A abertura será às 12h30. A exposição no campus faz parte da III Semana Hércules Florence.
As fotos não ficam restritas a Campinas. "Souvenirs" acaba de ser escolhido pela Fnac como uma das mostras comemorativas dos 10 Anos da loja no Brasil.
Será vista em Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e Brasília.
A escala é a seguinte:
17/8 a 14/9 - FNAC Barra - Rio de Janeiro
21/9 a 19/10 – FNAC Campinas
26/10 a 23/11 – FNAC Porto Alegre
30/11 a 28/12 – FNAC Paulista - São Paulo
4/1 A 1/2/2010 – FNAC Morumbi - São Paulo
8/2 A 8/3/2010 – FNAC Curitiba
15/3 A 12/4/2010 – FNAC Brasília
[10/8/2009] "Souvenirs", trabalho fotográfico do professor Fernando de Tacca, do Instituto de Artes da Unicamp, ocupa a Galeria de Arte Unicamp desta quinta-feira (13) até 11 de setembro. A abertura será às 12h30. A exposição no campus faz parte da III Semana Hércules Florence.
As fotos não ficam restritas a Campinas. "Souvenirs" acaba de ser escolhido pela Fnac como uma das mostras comemorativas dos 10 Anos da loja no Brasil.
Será vista em Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e Brasília.
A escala é a seguinte:
17/8 a 14/9 - FNAC Barra - Rio de Janeiro
21/9 a 19/10 – FNAC Campinas
26/10 a 23/11 – FNAC Porto Alegre
30/11 a 28/12 – FNAC Paulista - São Paulo
4/1 A 1/2/2010 – FNAC Morumbi - São Paulo
8/2 A 8/3/2010 – FNAC Curitiba
15/3 A 12/4/2010 – FNAC Brasília
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
teatro infantil - agosto/09
CINDERELA: a gata borralheira.
De: Ton Crivelaro
CINDERELA, A GATA BORRALHEIRA, é a comédia infantil que estará em cartaz nos dias 15 e 16 de agosto, sábado as 17 h. e domingo as 11 e 16 horas., no TEATRO SOTAC – Rua Barão de Jaguará, 02 (próximo ao Ave Maria), dentro do Festival de Clássicos Infantis. Ingressos: R$ 14,00 inteira, R$ 7,00 com bônus e amigos do teatro e R$ 6,00 antecipados.
Trata-se de uma comédia leve e musical, bem ao estilo dos maiores sucessos da Companhia.
DE ONDE VEM A LENDA
A mais antiga lenda egípcia de 46 séculos atrás, dizia que uma águia roubou o sapato de uma moça chamada “Rhodopis” (rosto rosa) e o colocou aos pés do Faraó Miquerinos. Depois disso vieram varias versões: na Europa com o Francês Noel Du Fail, com o italiano Giambattista Basile e outros. Segundo pesquisadores, existem cerca de 3000 versões em todo o mundo . Na China Cinderela é “Ye Shen, na Inglaterra é “Tattercoats”, na Dinamarca é “Askepot”, na Romênia é “Bonywka”, etc.
PORQUE OPTAMOS PELO CONTO DE “CHARLES PERRAULT” E NÃO O DOS “IRMÃOS GRIMM”.
Os contos de Cinderela mais conhecidos são o do Irmãos Grimm(1785 e 1863) da Alemanha, que consideramos muito pesado, porque castiga as irmãs, aliás três: no dia do casamento de Cinderela, elas são picadas nos olhos por corvos e ficam cegas e neste conto, Cinderela vai a dois bailes.
Optamos então, pela versão filmada por Walt Disney que foi baseada no conto de CHARLES PERRAULT que originalmente , no lançamento, este conto foi chamado de A GATA BORRALHEIRA e no lançamento do vídeo no inicio dos anos 90, o título foi mudado para CINDERELA : A GATA BORRALHEIRA. Posteriormente o filme passou a ser chamado apenas de CINDERELA, apesar de que o título traduzido do filme ainda preserva CINDERELA: A GATA BORRALHEIRA.
NOSSO TEXTO :
Depois que ficou órfã, Cinderela, uma belíssima moça, experimentou uma difícil convivência com a madrasta e suas filhas, até que o Rei sonhando com um casamento para o príncipe “David Carlos Santos Dumont de Orleans e Bragança Paulista”, resolve promover um baile no castelo para que ele escolhesse uma moça do reino para se casar.
O Rei convida as filhas do Barão de Jaguariúna, do marques de Indaiatuba, do Visconde de Jundiaí ...enfim, todas as “barangas” do reino de “Lorottas”.
Cinderela, incentivada pelos seus amigos ratos e pássaros, aceita a ajuda de sua fada madrinha que patrocina sua ida ao castelo.
Com muita musica e humor, a peça reserva momentos de muita alegria para crianças e adultos, bem ao estilo das comédias da Faz de Conta.
O ELENCO:
GABRIELA GUINATTI..........................................Cinderela
RODOLFO BERINI......................................................Príncipe
TON CRIVELARO....... Ajudante do Príncipe, rato e pássaro
CAMILA GUINATTI..................................................Grisella
MARTA JARDIM....................................................Anastacia
NILL SENA..........................................................Madrasta
GABRIELA GUINATTI............Figurinos (criação) e coreografias
CONCEIÇÃO MERCADANTE...............Confecção dos figurinos
DEZ PUBLICIDADE.................Programação visual
TON CRIVELARO......................Cenários e adereços
TANIA GUINATTI....................Direção Geral
Texto (adaptação) de: TON CRIVELARO
Produção: TEATRO DE PANO PRODUÇÕES (019) 3258-8303
De: Ton Crivelaro
CINDERELA, A GATA BORRALHEIRA, é a comédia infantil que estará em cartaz nos dias 15 e 16 de agosto, sábado as 17 h. e domingo as 11 e 16 horas., no TEATRO SOTAC – Rua Barão de Jaguará, 02 (próximo ao Ave Maria), dentro do Festival de Clássicos Infantis. Ingressos: R$ 14,00 inteira, R$ 7,00 com bônus e amigos do teatro e R$ 6,00 antecipados.
Trata-se de uma comédia leve e musical, bem ao estilo dos maiores sucessos da Companhia.
DE ONDE VEM A LENDA
A mais antiga lenda egípcia de 46 séculos atrás, dizia que uma águia roubou o sapato de uma moça chamada “Rhodopis” (rosto rosa) e o colocou aos pés do Faraó Miquerinos. Depois disso vieram varias versões: na Europa com o Francês Noel Du Fail, com o italiano Giambattista Basile e outros. Segundo pesquisadores, existem cerca de 3000 versões em todo o mundo . Na China Cinderela é “Ye Shen, na Inglaterra é “Tattercoats”, na Dinamarca é “Askepot”, na Romênia é “Bonywka”, etc.
PORQUE OPTAMOS PELO CONTO DE “CHARLES PERRAULT” E NÃO O DOS “IRMÃOS GRIMM”.
Os contos de Cinderela mais conhecidos são o do Irmãos Grimm(1785 e 1863) da Alemanha, que consideramos muito pesado, porque castiga as irmãs, aliás três: no dia do casamento de Cinderela, elas são picadas nos olhos por corvos e ficam cegas e neste conto, Cinderela vai a dois bailes.
Optamos então, pela versão filmada por Walt Disney que foi baseada no conto de CHARLES PERRAULT que originalmente , no lançamento, este conto foi chamado de A GATA BORRALHEIRA e no lançamento do vídeo no inicio dos anos 90, o título foi mudado para CINDERELA : A GATA BORRALHEIRA. Posteriormente o filme passou a ser chamado apenas de CINDERELA, apesar de que o título traduzido do filme ainda preserva CINDERELA: A GATA BORRALHEIRA.
NOSSO TEXTO :
Depois que ficou órfã, Cinderela, uma belíssima moça, experimentou uma difícil convivência com a madrasta e suas filhas, até que o Rei sonhando com um casamento para o príncipe “David Carlos Santos Dumont de Orleans e Bragança Paulista”, resolve promover um baile no castelo para que ele escolhesse uma moça do reino para se casar.
O Rei convida as filhas do Barão de Jaguariúna, do marques de Indaiatuba, do Visconde de Jundiaí ...enfim, todas as “barangas” do reino de “Lorottas”.
Cinderela, incentivada pelos seus amigos ratos e pássaros, aceita a ajuda de sua fada madrinha que patrocina sua ida ao castelo.
Com muita musica e humor, a peça reserva momentos de muita alegria para crianças e adultos, bem ao estilo das comédias da Faz de Conta.
O ELENCO:
GABRIELA GUINATTI..........................................Cinderela
RODOLFO BERINI......................................................Príncipe
TON CRIVELARO....... Ajudante do Príncipe, rato e pássaro
CAMILA GUINATTI..................................................Grisella
MARTA JARDIM....................................................Anastacia
NILL SENA..........................................................Madrasta
GABRIELA GUINATTI............Figurinos (criação) e coreografias
CONCEIÇÃO MERCADANTE...............Confecção dos figurinos
DEZ PUBLICIDADE.................Programação visual
TON CRIVELARO......................Cenários e adereços
TANIA GUINATTI....................Direção Geral
Texto (adaptação) de: TON CRIVELARO
Produção: TEATRO DE PANO PRODUÇÕES (019) 3258-8303
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Ato contra racismo em Campinas
Companheir@s,
Sábado, 08/08, vamos ter o PT na Praça a partir das 9 horas. Às 9h30 vamos fazer uma concentração na Estação Cultura e às 10h vamos realizar um Ato contra o Racismo na frente da Loja Marisa (Leia o texto abaixo).
Contamos com a presença de todas e todos.
Axé,
Celso Ribeiro de Almeida
Secretário de Combate ao Racismo PT - Campinas
RACISMO NO COMERCIO DE CAMPINAS
PROTESTO CONTRA RACISMO NA LOJA MARISA
O que é o racismo?
O racismo é uma ideologia de dominação de uma raça/etnia por outra, que se manifesta no dia-dia através de ações de preconceitos e discriminações com o objetivo de desmoralizar e violentar o individuo em condição de inferioridade econômica e social, de modo a embarreirar o mesmo, no direito de igualdade e de cidadania, reafirmando a predominância do dominante, em todos os campos e momentos da vida. Perpetuando a sensação de quais posições cada um deve ocupar na sociedade.
É necessário dar um basta a uma situação que esta se tornando comum em varias lojas do comércio de campinas, que é a discriminação, o preconceito, o racismo humilhante que a população negra é submetida diariamente neste comércio.
No dia 24 de junho ultimo, por volta das 12h30min, REGINA SEMIÃO, diretora do Sindicato dos trabalhadores Domésticos de Campinas, entrou na loja Marisa, da Regente Feijó, para comprar peça de roupa. Após circular pelo primeiro piso procurando, e não encontrando nenhuma vendedora, com pressa, pois tinha uma viagem marcada, resolveu ir embora, quando se retirava, um alarme disparou, e um funcionário da loja, a interpelou acusando "Dona tem objeto da loja dentro da sua bolsa".
A senhora ora acusada respondeu que não tinha objeto algum na bolsa, pois não havia comprado nada. Mesmo assim, o funcionário resolveu revista-la. Entrou na loja novamente e foi obrigada a abrir a bolsa sobre a mesa. Humilhada na frente de uma aglomeração de pessoas juntou suas coisas e quando saia da loja foi abordada por uma senhora que presenciando o fato convenceu-a a chamar a polícia. Os policiais ao chegarem a encontraram chorando, registraram a ocorrência e a instruíram a fazer um boletim de ocorrência na delegacia e procurar um advogado para processar a loja, o que ela prontamente fez.
Fatos como este, têm sido constantes. É preciso dar um basta nos atos discriminatórios e racistas em Campinas. Convidamos todas e todos, para uma manifestação em frente à Loja Marisa, para repudiar esses atos racistas.
O que fazer em casos como este:
Manter-se calmo se possível;
Não abrir a bolsa para nenhum segurança;
Chamar a polícia;
Não ir para fundo da loja em quartinho isso e perigoso;
Chame atenção dos clientes que você está sento acusado injustamente;
Arrume testemunhas;
Lavre um boletim de ocorrência contra a loja;
Procure um advogado de sua confiança;
C.R.C. - Centro Cultural e Recreativo Benedito Carlos Machado
S.T.U. - Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp
IDENTIDADE – Grupo de ação e luta pela diversidade
EDUCAFRO – Núcleo Elesbão
Pastoral Afro
Tenda de Umbanda ‘Caboclo Tamandaré’
Associação YlÊ Omonibu Omonibu Axé Beje-Erro
Comunidade Jongo Dito Ribeiro
M.N.U. – Movimento Negro Unificado
Sindicato dos Metalúrgicos
Sindicatos dos Químicos
Sindicato dos Eletricitários
Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Campinas e Região
UNEAFRO
Secretária Municipal de Combate ao Racismo de Campinas
● Conheça seus direitos
A Constituição Federal no seu Art. 5° inciso XLII determina que "a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito de reclusão nos termos da lei.”
Basta de racismo no comércio de Campinas Contra as atitudes racistas da loja Marisa
Todo tipo de discriminação é crime
Contatos: Márcio (19) 8112-7196 e Valdir (19) 9816-4744
--
Celso Ribeiro de Almeida
Químico do Instituto de Biologia - Unicamp
Doutor em Ciências - Área de Concentração: "Energia Nuclear na Agricultura"
Telefone: (19) 96392816
Sábado, 08/08, vamos ter o PT na Praça a partir das 9 horas. Às 9h30 vamos fazer uma concentração na Estação Cultura e às 10h vamos realizar um Ato contra o Racismo na frente da Loja Marisa (Leia o texto abaixo).
Contamos com a presença de todas e todos.
Axé,
Celso Ribeiro de Almeida
Secretário de Combate ao Racismo PT - Campinas
RACISMO NO COMERCIO DE CAMPINAS
PROTESTO CONTRA RACISMO NA LOJA MARISA
O que é o racismo?
O racismo é uma ideologia de dominação de uma raça/etnia por outra, que se manifesta no dia-dia através de ações de preconceitos e discriminações com o objetivo de desmoralizar e violentar o individuo em condição de inferioridade econômica e social, de modo a embarreirar o mesmo, no direito de igualdade e de cidadania, reafirmando a predominância do dominante, em todos os campos e momentos da vida. Perpetuando a sensação de quais posições cada um deve ocupar na sociedade.
É necessário dar um basta a uma situação que esta se tornando comum em varias lojas do comércio de campinas, que é a discriminação, o preconceito, o racismo humilhante que a população negra é submetida diariamente neste comércio.
No dia 24 de junho ultimo, por volta das 12h30min, REGINA SEMIÃO, diretora do Sindicato dos trabalhadores Domésticos de Campinas, entrou na loja Marisa, da Regente Feijó, para comprar peça de roupa. Após circular pelo primeiro piso procurando, e não encontrando nenhuma vendedora, com pressa, pois tinha uma viagem marcada, resolveu ir embora, quando se retirava, um alarme disparou, e um funcionário da loja, a interpelou acusando "Dona tem objeto da loja dentro da sua bolsa".
A senhora ora acusada respondeu que não tinha objeto algum na bolsa, pois não havia comprado nada. Mesmo assim, o funcionário resolveu revista-la. Entrou na loja novamente e foi obrigada a abrir a bolsa sobre a mesa. Humilhada na frente de uma aglomeração de pessoas juntou suas coisas e quando saia da loja foi abordada por uma senhora que presenciando o fato convenceu-a a chamar a polícia. Os policiais ao chegarem a encontraram chorando, registraram a ocorrência e a instruíram a fazer um boletim de ocorrência na delegacia e procurar um advogado para processar a loja, o que ela prontamente fez.
Fatos como este, têm sido constantes. É preciso dar um basta nos atos discriminatórios e racistas em Campinas. Convidamos todas e todos, para uma manifestação em frente à Loja Marisa, para repudiar esses atos racistas.
O que fazer em casos como este:
Manter-se calmo se possível;
Não abrir a bolsa para nenhum segurança;
Chamar a polícia;
Não ir para fundo da loja em quartinho isso e perigoso;
Chame atenção dos clientes que você está sento acusado injustamente;
Arrume testemunhas;
Lavre um boletim de ocorrência contra a loja;
Procure um advogado de sua confiança;
C.R.C. - Centro Cultural e Recreativo Benedito Carlos Machado
S.T.U. - Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp
IDENTIDADE – Grupo de ação e luta pela diversidade
EDUCAFRO – Núcleo Elesbão
Pastoral Afro
Tenda de Umbanda ‘Caboclo Tamandaré’
Associação YlÊ Omonibu Omonibu Axé Beje-Erro
Comunidade Jongo Dito Ribeiro
M.N.U. – Movimento Negro Unificado
Sindicato dos Metalúrgicos
Sindicatos dos Químicos
Sindicato dos Eletricitários
Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Campinas e Região
UNEAFRO
Secretária Municipal de Combate ao Racismo de Campinas
● Conheça seus direitos
A Constituição Federal no seu Art. 5° inciso XLII determina que "a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito de reclusão nos termos da lei.”
Basta de racismo no comércio de Campinas Contra as atitudes racistas da loja Marisa
Todo tipo de discriminação é crime
Contatos: Márcio (19) 8112-7196 e Valdir (19) 9816-4744
--
Celso Ribeiro de Almeida
Químico do Instituto de Biologia - Unicamp
Doutor em Ciências - Área de Concentração: "Energia Nuclear na Agricultura"
Telefone: (19) 96392816
Sindicalistas de aluguel
Sindicatos compram manifestantes em BrasíliaPor Rodrigo Haidar e Filipe Coutinho
Sindicalistas de Brasília inventaram um método prático, econômico e seguro de fazer protestos e promover manifestações sem precisar deslocar manifestantes do resto do país ou de convencer ninguém sobre a causa a ser defendida. Para isso, criaram o manifestante profissional. Com R$ 40 por cabeça, é possível reunir até duas mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, para defender ou atacar qualquer coisa, tomar partido contra ou favor de qualquer um.
Uma das maiores especialistas no novo método de manifestação sob encomenda é a Nova Central Sindical. Por R$ 80 mil, a nova entidade conseguiu, em duas oportunidades, mobilizar pessoas por algumas horas em defesa de “suas causas”. Tudo pago com notas de R$ 20. Encomendas de manifestantes podem ser feitas com tranquilidade e sem qualquer relutância pelo telefone, por qualquer pessoa. Além dos manifestantes, a organização fornece todo o know-how da manifestação.
Em seu site, a Nova Central Sindical diz que representa sete confederações, 136 federações, três mil sindicatos e quase 12 milhões de trabalhadores em todo o país. Mesmo assim, precisou recorrer ao aluguel de manifestantes, em parceira com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), uma das associadas. Como diz o nome, a Nova Central se propõe a fazer um sindicalismo diferente — de fato, está conseguindo. Faz sindicalismo sem sindicalistas.
Para saber mais sobre os protestos de fachada, a revista Consultor Jurídico ligou para a Contratuh para pedir dicas de como fazer um bom barulho e parar o trânsito em frente ao Congresso Nacional. O repórter afirmou que gostaria de fazer um “Fora Sarney” na volta do recesso parlamentar. Ou seja, protesto sem qualquer qualquer relação com o trabalhismo.
Sem se identificar como jornalista, a reportagem da ConJur foi apresentada a uma mini indústria de aluguel de manifestantes. “O que posso dizer pela vivência sindical é que, quando você está fazendo uma passeata, você contrata pessoas para fazer. Se quer 600, 800 ou mil pessoas, você paga essas pessoas. Porque fica muito caro trazer dirigente sindical do Brasil inteiro”, explicou Otton Bendixen, um dos funcionários da Contratuh (clique aqui para ler a gravação da conversa).
Na mesma ligação, Rogério Soares Dias, outro funcionário da Contratuh, diz que a entidade sempre terceiriza as manifestações com Sandra Ribeiro, responsável por conseguir as pessoas na periferia de Brasília. “A Sandra é a pessoa que, toda vez que a gente vai fazer alguma manifestação em Brasília, arruma essas pessoas”, afirma. E completa: “Ela presta serviço para a gente há muito tempo. É de confiança, garantido mesmo. Não precisa se preocupar”. Rogério Dias oferece, inclusive, o e-mail da secretaria da Contratuh para tratar dos preços e passar os contatos de Sandra (clique aqui para ler a gravação da conversa).
Sandra é uma cidadã comum, que mora na região mais violenta de Planaltina, a 32 km da Praça dos Três Poderes. De uns anos para cá, ela uniu o útil ao agradável e virou recrutadora de sindicalistas postiços. Assim, ela consegue levantar uns trocados para si mesma e para outros desempregados da vizinhança e, de quebra, ajuda a vitaminar o anêmico engajamento sindical brasileiro. Na capital do país, sindicalistas preferem contratar massas de desempregados para reivindicar em nome dos trabalhadores que, entre outras coisas, querem legalizar os bingos e reduzir as horas de trabalho (clique aqui para ler trecho da conversa do repórter com Sandra).
A ConJur ligou para a Nova Central Sindical para confirmar a história. Bruno Maciel diz, com tranquila naturalidade, que é assim mesmo que se faz sindicalismo na Nova Central. “Já fizemos trabalhos (com Sandra) diversas vezes, já contratamos de 50 a 800 pessoas. Tudo em paz”, diz. “Fique tranquilo, pode ir na confiança que ela é gente nossa” (clique aqui para ler a gravação da conversa).
fonte: www.conjur.com.br
Curso de Economia do Trabalho e Sindicalismo
Curso de Extensao em Economia do Trabalho e Sindicalismo II
inicio em 21 de agosto de 2009, no Instituto de Economia da Unicamp.
Gostariamos que pudessem nos ajudar a divulga-lo e estamos disponiveis para maiores esclarecimentos no fone 019 3521-5720 e (019) 3521-5799.
Saudacoes,
Anselmo Luis dos Santos
Instituto de Economia
CESIT
Coordenador do Curso
inicio em 21 de agosto de 2009, no Instituto de Economia da Unicamp.
Gostariamos que pudessem nos ajudar a divulga-lo e estamos disponiveis para maiores esclarecimentos no fone 019 3521-5720 e (019) 3521-5799.
Saudacoes,
Anselmo Luis dos Santos
Instituto de Economia
CESIT
Coordenador do Curso
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Praça Elesbão
CONVITE
A CEPIR (Coordenadoria Especial de Promoção da Igualdade Racial) convida V. Sa. a participar de reunião para tratar de assunto referente a denominação da Praça situada entre a Praça Quinze de Novembro, Rua Major Solon e Av. Irmãos Bierrenbach, onde está fixado o monolito de Elesbão.
Dia: 06/08/09
Local: CEPIR
Endereço: Rua 14 de dezembro nº 10 – Centro
Horário: 18h00
Contamos com sua presença que será de suma importância para esta decisão.
Atenciosamente
Benedito José Paulino
Coordenador - CEPIR
A CEPIR (Coordenadoria Especial de Promoção da Igualdade Racial) convida V. Sa. a participar de reunião para tratar de assunto referente a denominação da Praça situada entre a Praça Quinze de Novembro, Rua Major Solon e Av. Irmãos Bierrenbach, onde está fixado o monolito de Elesbão.
Dia: 06/08/09
Local: CEPIR
Endereço: Rua 14 de dezembro nº 10 – Centro
Horário: 18h00
Contamos com sua presença que será de suma importância para esta decisão.
Atenciosamente
Benedito José Paulino
Coordenador - CEPIR
Novo Plano Nacional de Educação
Processo de elaboração de novo Plano Nacional de Educação divide opiniões
O novo Plano Nacional de Educação definirá os rumos da educação brasileira de 2011 a 2021 e será instituído por projeto de lei a ser votado no Congresso Nacional em 2010
Fonte: Portal do Observatório da Educação
No final de junho, a Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara dos Deputados realizou uma videoconferência para debater a construção do novo Plano Nacional de Educação (PNE). O plano, que definirá os rumos da educação brasileira de 2011 a 2021, será instituído por projeto de lei a ser votado no Congresso Nacional em 2010.
O debate, conduzido pela presidenta da CEC, Maria do Rosário (PT/RS), foi aberto ao público de todo o Brasil, em transmissão pela internet. Em entrevista ao Observatório da Educação, a deputada explicou que a série de debates a ser promovida pela comissão tem o propósito de orientar a construção do projeto de lei. “O Executivo também está desenvolvendo os debates e teremos um local de encontro, a Conferência Nacional de Educação (Conae). Mas esta é mais ampla, discute os sistemas nacionais, não apenas o PNE, e não visa produzir em si um projeto de lei” (leia aqui a entrevista completa).
maiores pesquisas: www.acaoeducativa.org.br
O novo Plano Nacional de Educação definirá os rumos da educação brasileira de 2011 a 2021 e será instituído por projeto de lei a ser votado no Congresso Nacional em 2010
Fonte: Portal do Observatório da Educação
No final de junho, a Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara dos Deputados realizou uma videoconferência para debater a construção do novo Plano Nacional de Educação (PNE). O plano, que definirá os rumos da educação brasileira de 2011 a 2021, será instituído por projeto de lei a ser votado no Congresso Nacional em 2010.
O debate, conduzido pela presidenta da CEC, Maria do Rosário (PT/RS), foi aberto ao público de todo o Brasil, em transmissão pela internet. Em entrevista ao Observatório da Educação, a deputada explicou que a série de debates a ser promovida pela comissão tem o propósito de orientar a construção do projeto de lei. “O Executivo também está desenvolvendo os debates e teremos um local de encontro, a Conferência Nacional de Educação (Conae). Mas esta é mais ampla, discute os sistemas nacionais, não apenas o PNE, e não visa produzir em si um projeto de lei” (leia aqui a entrevista completa).
maiores pesquisas: www.acaoeducativa.org.br
terça-feira, 4 de agosto de 2009
princípio da igualdade é compatível
PGR: princípio da igualdade é compatível com promoção de ações afirmativas
29/7/2009 9h10
Em parecer enviado ao STF, procurador-geral da República é contra concessão de medida cautelar pedida pelo DEM em ação contra o sistema de cotas raciais na UnB
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a concessão de medida cautelar pedida pelo Partido Democratas (DEM) em arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF 186) que questionou a política de cotas adotada pela Universidade de Brasília (UnB). De acordo com ele, ao contrário do que alega a legenda, o princípio da igualdade, tal como concebido no sistema constitucional brasileiro, não só é compatível, como, em determinadas situações, até reclama a promoção de políticas de ação afirmativa, para superação de desigualdades profundamente entrincheiradas nas nossas práticas sociais e instituições.
No parecer, Gurgel explica que a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, devidamente incorporada ao ordenamento interno brasileiro, é expressa ao autorizar as políticas de ação afirmativa baseadas em critério racial para favorecimento de indivíduos e grupos em situação de desvantagem. Destaca também que o art. 3º, inciso IV, da Constituição Federal, ao vedar os preconceitos de raça, sexo, cor, idade, e outras formas de discriminação, "não pode ser visto como um empecilho para a instituição de medidas que favoreçam os grupos e segmentos que são costumeiramente discriminados, ainda que tais medidas adotem como fator de desigualação qualquer destes critérios".
Na ADPF, o DEM propõe como tese central que políticas de ações afirmativas "racialistas" (sic), como as implementadas pela UnB, seriam inconstitucionais, resultando de um descabido mimetismo do modelo adotado nos Estados Unidos para enfrentamento da injustiça social. Segundo a ação, o principal argumento invocado em favor das políticas de ação afirmativa é a teoria da justiça compensatória, que visa a retificar, no presente, as injustiças cometidas contra os negros no passado. Isso, de acordo com a argumentação, seria inadmissível, pois não se pode atribuir às pessoas de hoje a obrigação de repararem os erros de seus ancestrais.
Para o procurador-geral da República, há dois equívocos na afirmação do DEM de que o principal argumento em prol da ação afirmativa para afrodescendentes no Brasil seria a justiça compensatória. De acordo com ele, a justiça compensatória não é o único, nem o principal, argumento em favor da ação afirmativa para negros no acesso ao ensino superior. Além dela, há a justiça distributiva, a promoção do pluralismo nas instituições de ensino e a superação de estereótipos negativos sobre o afrodescendente, com o consequente fortalecimento da sua auto-estima e combate ao preconceito:
Justiça distributiva – Para Gurgel, argumento essencial nessa questão é o da justiça distributiva. Ele sustenta que o quadro de dramática exclusão do negro, no presente, justifica medidas que o favoreçam e que ensejem uma distribuição mais igualitária de bens escassos, como são as vagas em uma universidade pública, visando à formação de uma sociedade mais justa. "Esse argumento não tem em vista o passado, como o da justiça compensatória, mas sim a construção de um futuro mais equitativo", afirma.
Promoção do pluralismo – O procurador-geral defende que o Brasil tem como uma de suas maiores riquezas a diversidade étnica e cultural e, para que todos se beneficiem de tal riqueza, é necessário romper com o modelo informal de segregação, que exclui o negro da universidade, confinando-o a posições subalternas na sociedade. "Especialmente no ensino, o convívio com a diferença torna a formação e o aprendizado do estudante uma experiência rica para todos", diz.
Superação de estereótipos – Ainda segundo Gurgel, as políticas de ação afirmativa baseadas em critérios raciais são positivas na medida em que quebram estereótipos negativos que definem a pessoa negra como predestinada a exercer papéis subalternos na sociedade.
Sobre a concessão de liminar, ele explica que, caso concedida, atingiria um amplo universo de estudantes negros, em sua maioria carentes, privando-os do acesso à universidade. E também geraria graves efeitos sobre as políticas de ação afirmativa de corte racial promovida por dezenas de instituições no país. "Um precedente do STF contrário às quotas para afrodescedentes teria reflexos dramáticos sobre todas as universidades que promovem medidas de discriminação positiva em favor de negros ou outras minorias, gerando grave insegurança e intranquilidade, e levantando dúvidas sobre a legitimidade da situação dos milhares de estudantes em todo o Brasil que já são beneficiários de tais políticas públicas", conclui.
Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria Geral da República
(61) 3105-6404/6408
29/7/2009 9h10
Em parecer enviado ao STF, procurador-geral da República é contra concessão de medida cautelar pedida pelo DEM em ação contra o sistema de cotas raciais na UnB
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a concessão de medida cautelar pedida pelo Partido Democratas (DEM) em arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF 186) que questionou a política de cotas adotada pela Universidade de Brasília (UnB). De acordo com ele, ao contrário do que alega a legenda, o princípio da igualdade, tal como concebido no sistema constitucional brasileiro, não só é compatível, como, em determinadas situações, até reclama a promoção de políticas de ação afirmativa, para superação de desigualdades profundamente entrincheiradas nas nossas práticas sociais e instituições.
No parecer, Gurgel explica que a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, devidamente incorporada ao ordenamento interno brasileiro, é expressa ao autorizar as políticas de ação afirmativa baseadas em critério racial para favorecimento de indivíduos e grupos em situação de desvantagem. Destaca também que o art. 3º, inciso IV, da Constituição Federal, ao vedar os preconceitos de raça, sexo, cor, idade, e outras formas de discriminação, "não pode ser visto como um empecilho para a instituição de medidas que favoreçam os grupos e segmentos que são costumeiramente discriminados, ainda que tais medidas adotem como fator de desigualação qualquer destes critérios".
Na ADPF, o DEM propõe como tese central que políticas de ações afirmativas "racialistas" (sic), como as implementadas pela UnB, seriam inconstitucionais, resultando de um descabido mimetismo do modelo adotado nos Estados Unidos para enfrentamento da injustiça social. Segundo a ação, o principal argumento invocado em favor das políticas de ação afirmativa é a teoria da justiça compensatória, que visa a retificar, no presente, as injustiças cometidas contra os negros no passado. Isso, de acordo com a argumentação, seria inadmissível, pois não se pode atribuir às pessoas de hoje a obrigação de repararem os erros de seus ancestrais.
Para o procurador-geral da República, há dois equívocos na afirmação do DEM de que o principal argumento em prol da ação afirmativa para afrodescendentes no Brasil seria a justiça compensatória. De acordo com ele, a justiça compensatória não é o único, nem o principal, argumento em favor da ação afirmativa para negros no acesso ao ensino superior. Além dela, há a justiça distributiva, a promoção do pluralismo nas instituições de ensino e a superação de estereótipos negativos sobre o afrodescendente, com o consequente fortalecimento da sua auto-estima e combate ao preconceito:
Justiça distributiva – Para Gurgel, argumento essencial nessa questão é o da justiça distributiva. Ele sustenta que o quadro de dramática exclusão do negro, no presente, justifica medidas que o favoreçam e que ensejem uma distribuição mais igualitária de bens escassos, como são as vagas em uma universidade pública, visando à formação de uma sociedade mais justa. "Esse argumento não tem em vista o passado, como o da justiça compensatória, mas sim a construção de um futuro mais equitativo", afirma.
Promoção do pluralismo – O procurador-geral defende que o Brasil tem como uma de suas maiores riquezas a diversidade étnica e cultural e, para que todos se beneficiem de tal riqueza, é necessário romper com o modelo informal de segregação, que exclui o negro da universidade, confinando-o a posições subalternas na sociedade. "Especialmente no ensino, o convívio com a diferença torna a formação e o aprendizado do estudante uma experiência rica para todos", diz.
Superação de estereótipos – Ainda segundo Gurgel, as políticas de ação afirmativa baseadas em critérios raciais são positivas na medida em que quebram estereótipos negativos que definem a pessoa negra como predestinada a exercer papéis subalternos na sociedade.
Sobre a concessão de liminar, ele explica que, caso concedida, atingiria um amplo universo de estudantes negros, em sua maioria carentes, privando-os do acesso à universidade. E também geraria graves efeitos sobre as políticas de ação afirmativa de corte racial promovida por dezenas de instituições no país. "Um precedente do STF contrário às quotas para afrodescedentes teria reflexos dramáticos sobre todas as universidades que promovem medidas de discriminação positiva em favor de negros ou outras minorias, gerando grave insegurança e intranquilidade, e levantando dúvidas sobre a legitimidade da situação dos milhares de estudantes em todo o Brasil que já são beneficiários de tais políticas públicas", conclui.
Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria Geral da República
(61) 3105-6404/6408
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
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Supremo nega liminar contra cotas raciais da UnB
Supremo nega liminar contra cotas raciais da UnB
Marco Antonio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, negou hoje (31) o pedido de liminar ajuizado pelo partido Democratas (DEM) para suspender a adoção pela Universidade de Brasília (UnB) de cotas para admissão de vestibulandos negros.
"Embora a importância dos temas em debate mereça a apreciação célere desta Suprema Corte, neste momento não há urgência a justificar a concessão da medida liminar", afirmou Mendes.
O caso ainda será julgado no mérito pelo plenário da Corte, mas até lá os procedimentos de matrícula na universidade poderão seguir normalmente.
"A interposição da presente arguição ocorreu após a divulgação do resultado final do vestibular 2/2009, quando já encerrados os trabalhos da comissão avaliadora do sistema de cotas. Assim, por ora, não vislumbro qualquer razão para a medida cautelar de suspensão do registro (matrícula) dos alunos que foram aprovados no último vestibular da UnB ou para qualquer interferência no andamento dos trabalhos na universidade."
Na ação ajuizada no último dia 21, os advogados do DEM alegavam que o sistema de cotas raciais da UnB viola diversos preceitos fundamentais fixados pela Constituição de 1988, como a dignidade da pessoa humana, o preconceito de cor e a discriminação, supostamente afetando o próprio combate ao racismo.
Entretanto, os pareceres encaminhados ao STF pela Procuradoria Geral da República (PGR) e pela Advocacia Geral da União (AGU) foram contrários à ação.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ressaltou que a própria Constituição Federal consagrou expressamente as políticas de ação afirmativa “em favor de segmentos sociais em situação de maior vulnerabilidade”.
Gurgel citou em seu parecer que 35 instituições públicas de ensino superior no Brasil adotam políticas de ação afirmativa para negros, das quais 32 prevêem mecanismo de cotas e outras três adotam sistema de pontuação adicional para negros. Segundo o procurador-geral, a eventual concessão do pedido do DEM pelo STF “atingiria um amplo universo de estudantes negros, em sua maioria carentes, privando-os do acesso à universidade”.
O parecer enviado pela AGU defendeu a política de cotas como uma obrigação do Estado brasileiro, respaldada na Constituição e fundamental para a redução das desigualdades no país.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: Agência Brasil, acessado em 01/08/2009
Marco Antonio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, negou hoje (31) o pedido de liminar ajuizado pelo partido Democratas (DEM) para suspender a adoção pela Universidade de Brasília (UnB) de cotas para admissão de vestibulandos negros.
"Embora a importância dos temas em debate mereça a apreciação célere desta Suprema Corte, neste momento não há urgência a justificar a concessão da medida liminar", afirmou Mendes.
O caso ainda será julgado no mérito pelo plenário da Corte, mas até lá os procedimentos de matrícula na universidade poderão seguir normalmente.
"A interposição da presente arguição ocorreu após a divulgação do resultado final do vestibular 2/2009, quando já encerrados os trabalhos da comissão avaliadora do sistema de cotas. Assim, por ora, não vislumbro qualquer razão para a medida cautelar de suspensão do registro (matrícula) dos alunos que foram aprovados no último vestibular da UnB ou para qualquer interferência no andamento dos trabalhos na universidade."
Na ação ajuizada no último dia 21, os advogados do DEM alegavam que o sistema de cotas raciais da UnB viola diversos preceitos fundamentais fixados pela Constituição de 1988, como a dignidade da pessoa humana, o preconceito de cor e a discriminação, supostamente afetando o próprio combate ao racismo.
Entretanto, os pareceres encaminhados ao STF pela Procuradoria Geral da República (PGR) e pela Advocacia Geral da União (AGU) foram contrários à ação.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ressaltou que a própria Constituição Federal consagrou expressamente as políticas de ação afirmativa “em favor de segmentos sociais em situação de maior vulnerabilidade”.
Gurgel citou em seu parecer que 35 instituições públicas de ensino superior no Brasil adotam políticas de ação afirmativa para negros, das quais 32 prevêem mecanismo de cotas e outras três adotam sistema de pontuação adicional para negros. Segundo o procurador-geral, a eventual concessão do pedido do DEM pelo STF “atingiria um amplo universo de estudantes negros, em sua maioria carentes, privando-os do acesso à universidade”.
O parecer enviado pela AGU defendeu a política de cotas como uma obrigação do Estado brasileiro, respaldada na Constituição e fundamental para a redução das desigualdades no país.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: Agência Brasil, acessado em 01/08/2009
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